Em 2021, voltar à praia tem outro sabor.
In 2021, returning to the beach has another flavor.
Saída precária para ir até Mafra, para desanuviar, com passagem pela Ericeira, aliás, um pouco mais adiante - praia de S. Lourenço.
Agora que temos que estar sempre dentro de alguma bolha, desenhar dentro do carro é um velho hábito que voltou e aconselho. Por exemplo, as vistas múltiplas que são permitidas pelos espelhos retrovisores são sempre um recurso atraente.
"Bem vindos todos os desenhos “só porque sim” por todas as razões e por mais essa de que são sempre os melhores!"
Comentário do meu amigo João Catarino a esta reportagem gráfica, não encomendada, de um evento escolar em que participei, e que desenhei "só porque sim".
Verde, frio e sol no Parque Vitícola ou Vinícola (não consegui saber) de Lisboa, explorado por uma adega privada, mesmo ao lado do aeroporto, não há poluição que lhe chegue - o vinho que de lá sai já ganhou uns prémios.
Mas é estranho estar a desenhar uma vinha e ver os aviões passar. A Sara Simões, formadora da sessão, acertou no desafio: cruzar o rural com o urbano.
S. João da Caparica.
Neste verão chocho, os desenhos que saíram.
O ano passado, durante o programa de formação 10x10, aqui em Lisboa, levei os formandos às urgências de um hospital central, o Hospital de São Francisco Xavier. Nesse dia as urgências estiveram sossegadas, então dedicámos mais tempo a ver o que se passava na sala de espera do que dentro das enfermarias. Obrigado mais uma vez amiga Rosária Fraga!!!
This is a graphical report commissioned, so to speak. It is part of the application to correspond the USk Symposium that this year is held in Amsterdam. I decided to prove to myself that all stories are worth telling, even the most vulgar.
Desenhos do projeto do arquiteto Carrilho da Graça, na zona de Sta. Apolónia, onde só se pode desenhar no interior (e no prometido terraço panorâmico) com especial autorização que, imagino, deve ser um processo rápido...
Assim, temos que ficar com as sobras.
Ainda alguém se lembra do "Está lá?" Para cada época, houve de tudo. Até o irritante "tuuôô?" arrastado e cagão das tias de Cascais, que fez moda nos anos 90. Neste desenho do Museu das Comunicações só não está o telemóvel, que destronou o termo "telefone" e o respetivo objeto.
As esculturas flutuantes de Tomás Saraceno no MAAT. Confesso que o conceito me escapou mas isso não interessou para os desenhos. Hipnotizante.
Montra da ArquiChique, Rua da Conceição, 83, Lisboa, onde se vende: lãs, linhas, botões, fitas, galões para decoração, franjas, fivelas, fechos, aplicações variadas, agulhas, rendas, bordados, cordões, bastidores, emblemas, muitos artigos para trabalhos manuais, etc. Um museu a céu aberto.
Em 2008 a Bárbara Assis Pacheco escreveu, a propósito de uns desenhos que fez neste mesmo museu, que: "Não seu qual a validade destes desenhos, não consigo fazer desenhos que dignifiquem as peças que escolhi, que são lindíssimas; parecem-me sempre só tentativas frustrantes que não lhes chegam aos calcanhares."
Faço minhas as suas palavras. Mas a viagem valeu a pena.
A 1ª sessão do 10 x10 2018 Lisbon já aconteceu. Início no Metro, prolongamento na zona das partidas, no Aeroporto de Lisboa.
O mote: "Como iniciar um diário gráfico?" Simples, disse o Mário Linhares, definindo objetivos: selecionar objetos por cor, por funcionalidade e selecionar palavras. Curiosos? Podem inscrever-se aqui para outras sessões.
O aspeto inacabado, resultante de eventos naturais e humanos, deste espaço é sucesso garantido para quem o visita. Quem não gosta destas ruínas a céu aberto que parecem ter sido construídas para cinema? Estes desenhos foram feitos durante uma visita de estudo. Nota: em visita de estudo, somos sempre recebidos em excelência.
Curiosamente, e em relação a outros monumentos muito mais aborrecidos (nunca percebi a fila enorme na Torre de Belém...), nunca há enchente. Melhor! Para desenhar, é inesgotável.
Curiosidade: parece que é lá o primeiro museu português, digno desse nome.
Sala de espera da pequena cirurgia do Hospital Egas Moniz, à espera de fazer uma 'lobotomização' a um quisto sebáceo.
A "boca de tubarão" do MAAT, junto ao Tejo, vista pela grande Lis Watkins e por mim, desenhada mano a mano neste Verão que passou. No âmbito do Sketch Tour Portugal em Lisboa. As imagens de alguns dos desenhos já estão aqui.