Manter a energia durante uma competição é essencial para
garantir um desempenho de alto nível. Para isso, a nutrição desempenha um papel
fundamental, e entender a importância dos macronutrientes — carboidratos,
proteínas e gorduras — pode ser a chave para garantir que você tenha energia
constante e um desempenho ideal durante o evento.
Os carboidratos são a principal fonte de energia para o
corpo, especialmente durante atividades físicas intensas. Eles são armazenados
nos músculos e no fígado na forma de glicogênio, que é utilizado como
combustível durante o exercício. Por isso, garantir que seus estoques de
glicogênio estejam completos antes de uma competição é crucial. Consumir
carboidratos de baixo índice glicêmico, como arroz integral, batata-doce,
massas integrais e frutas, proporciona uma liberação de energia mais gradual,
evitando quedas bruscas de energia.
Durante a competição, é essencial também repor rapidamente
os carboidratos, principalmente em eventos longos. Alimentos como frutas (como
a banana), barras de cereal e géis energéticos fornecem carboidratos rápidos
para garantir que o corpo tenha energia constante ao longo da prova.
Embora as proteínas não sejam a principal fonte de energia,
elas desempenham um papel crucial na recuperação muscular e na manutenção da
estrutura corporal, especialmente em atletas que realizam exercícios intensos.
As proteínas ajudam a reparar e reconstruir as fibras musculares danificadas
durante a atividade física, o que é vital para garantir que você se recupere
bem para o próximo treino ou competição.
Antes da competição, uma quantidade moderada de proteína
pode ser útil para sustentar os músculos e evitar o catabolismo (perda
muscular). Já após a competição, consumir fontes de proteína, como peito de
frango, peixe ou iogurte, acelera a recuperação muscular e ajuda a prevenir
dores e fadiga prolongada.
Gorduras: Energia Sustentada e Funções Vitais
Embora as gorduras sejam mais lentas para serem digeridas e
usadas como energia, elas são uma fonte crucial de calorias e fornecem energia
sustentada, especialmente em atividades de longa duração. As gorduras
saudáveis, como aquelas encontradas no abacate, castanhas, azeite de oliva e
sementes de chia, devem ser consumidas com moderação, principalmente algumas
horas antes da competição.
As gorduras também são essenciais para a produção de
hormônios, como os hormônios relacionados ao estresse e ao crescimento
muscular, e desempenham um papel importante no funcionamento geral do corpo.
Assim, é importante incluir uma quantidade equilibrada de gorduras saudáveis em
sua dieta, mas evitar o consumo excessivo próximo à competição, pois alimentos
gordurosos podem causar desconforto digestivo.
Hidratação: A Chave Para Manter a Energia
A hidratação é frequentemente negligenciada, mas tem um papel fundamental no desempenho. A desidratação pode reduzir a eficiência do sistema cardiovascular e prejudicar a capacidade do corpo de utilizar os macronutrientes de maneira eficaz. Importância durante a competição: Beber água regularmente é essencial, e em provas mais longas, repor os eletrólitos com bebidas isotônicas ajuda a manter o equilíbrio de líquidos e minerais, prevenindo cãibras e fadiga precoce.
Conclusão: Uma Estratégia Nutricional Balanceada
Adotar uma dieta balanceada e ajustada às necessidades
individuais, com foco na ingestão de macronutrientes antes, durante e após a
competição, permite ao atleta maximizar seu desempenho, reduzir a fadiga e
acelerar a recuperação. Uma alimentação estratégica não só mantém a energia
durante a competição, mas também contribui para uma recuperação eficiente,
preparando o corpo para o próximo desafio.
Referências
https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/2184/1364
https://blog.maxtitanium.com.br/a-importancia-dos-macronutrientes-para-maximizar-seu-desempenho/
A proteína é um dos macronutrientes essenciais para o corpo humano, fundamental para a construção e reparação dos tecidos, produção de hormônios, enzimas e até para o funcionamento do sistema imunológico. Para quem pratica atividades físicas intensas, ou até mesmo para aqueles que buscam melhorar a ingestão de proteínas no dia a dia, os suplementos proteicos podem ser uma excelente opção.
Suplementos proteicos são produtos alimentares desenvolvidos para fornecer uma quantidade concentrada de proteínas. Geralmente, são encontrados em forma de pó, mas também existem barras, shakes e outros formatos. Eles são consumidos por pessoas que têm uma maior necessidade de proteínas, como atletas, fisiculturistas ou até aqueles que têm dificuldades em atingir a ingestão recomendada de proteína através da alimentação normal.
Esses suplementos podem ser derivados de várias fontes, como:
Whey Protein (proteína do soro do leite): A mais popular, rica em aminoácidos essenciais e com alta absorção.
Caseína: Uma proteína de digestão mais lenta, ideal para consumir antes de dormir.
Proteína vegetal: Derivada de plantas, como a soja, ervilha, arroz e cânhamo. Ideal para veganos e vegetarianos.
Proteína de ovo: Com alta qualidade biológica e rica em aminoácidos essenciais.
Apoio no crescimento muscular Para quem pratica musculação ou atividades de resistência, o consumo adequado de proteína é fundamental para o crescimento e a recuperação muscular. Os suplementos proteicos ajudam a garantir que o corpo tenha os aminoácidos necessários para reparar os músculos após o exercício.
Recuperação Pós-Treino Após um treino intenso, o corpo precisa de proteína para reparar os músculos que foram danificados durante a atividade física. Tomar um suplemento proteico logo após o exercício pode ajudar a acelerar esse processo de recuperação.
Controle de peso A proteína é um macronutriente que ajuda a aumentar a sensação de saciedade. Consumir uma quantidade adequada de proteína ao longo do dia pode ajudar a reduzir o apetite, contribuindo para um controle mais eficaz do peso.
Praticidade Suplementos proteicos são uma forma prática de garantir a ingestão de proteínas, especialmente para pessoas com uma rotina agitada ou para aquelas que têm dificuldades em preparar refeições completas.
A principal recomendação é utilizar o suplemento quando a ingestão de proteína na alimentação regular não for suficiente para atender às suas necessidades diárias. Isso pode ocorrer em várias situações, como:
Pessoas com alta demanda física, como atletas de alto desempenho.
Veganos e vegetarianos, que muitas vezes têm dificuldade em obter proteínas completas apenas de fontes vegetais.
Idosos, que podem precisar de mais proteínas para preservar a massa muscular.
Pessoas com deficiência de apetite ou que têm uma dieta limitada.
A escolha do suplemento proteico ideal depende de diversos fatores, como seus objetivos, restrições alimentares e preferências pessoais. Aqui estão algumas dicas:
Se você busca ganho muscular rápido: O whey protein é uma excelente escolha, pois é de rápida absorção e contém todos os aminoácidos essenciais.
Se você busca uma liberação mais lenta de proteínas: A caseína pode ser mais indicada, já que ela é absorvida mais lentamente e pode ser uma boa opção para antes de dormir.
Se você é vegano ou tem intolerância a laticínios: Opte por proteínas vegetais, como a de ervilha e soja.
Se você tem alergias alimentares: Procure opções sem glúten ou lactose.
Os suplementos proteicos são geralmente seguros quando usados corretamente, mas como qualquer suplemento, o uso excessivo pode levar a efeitos colaterais. Alguns dos possíveis efeitos incluem:
Distúrbios digestivos: Como gases, inchaço e constipação, especialmente se consumidos em excesso ou por pessoas com intolerância à lactose (no caso do whey protein).
Sobrecarga renal: O consumo excessivo de proteínas pode sobrecarregar os rins, principalmente em pessoas com problemas renais pré-existentes.
Se você está pensando em incluir um suplemento proteico na sua rotina, busque sempre orientação profissional para garantir que está fazendo a escolha certa para suas necessidades.
Referências:
https://www.sportsnutritionsociety.org/
https://www.nih.gov/
https://www.eatright.org/
A pesquisa sobre os efeitos do processamento de alimentos na saúde tem se intensificado nos
últimos anos. Embora a composição nutricional dos alimentos seja essencial, a forma como os
alimentos são processados e formulados também desempenha um papel significativo na saúde
geral. Por exemplo, enquanto uma sopa caseira de vegetais pode ser uma opção nutritiva, uma
sopa industrializada pode conter aditivos, conservantes e um alto teor de sódio, o que a torna
menos benéfica à saúde.
O conceito de alimentos ultraprocessados tem sido objeto de investigação devido aos seus
impactos na dieta e na saúde a longo prazo. Esses alimentos, apesar de muitas vezes serem
convenientes e atraentes devido ao sabor e acessibilidade, têm sido associados a problemas
como obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e outras condições relacionadas à
alimentação inadequada. Portanto, além da ingestão de nutrientes específicos, a forma de
processamento dos alimentos deve ser levada em consideração para uma avaliação mais
abrangente da dieta.
O consumo de alimentos ultraprocessados tem sido associado a várias consequências
prejudiciais à saúde a longo prazo, incluindo condições psicológicas como depressão,
absenteísmo no trabalho, hipertensão e redução da expectativa de vida. A insônia, por
exemplo, está ligada a fatores como idade, predisposição genética, estresse, ansiedade e
condições médicas, sendo a dieta um fator importante na sua causa e qualidade. A dieta
mediterrânea, rica em frutas, vegetais, cereais integrais, peixe e gorduras saudáveis, tem sido
associada à redução dos sintomas de insônia.
Estudos sugerem que o consumo elevado de açúcar, principalmente em mulheres pós-
menopáusicas, e o consumo de alimentos ultraprocessados, ricos em açúcar, gordura, sal e
com baixo teor de fibra, estão relacionados ao aumento da incidência e à piora da qualidade
do sono. Uma meta-análise de estudos com crianças, adolescentes e adultos encontrou uma
correlação significativa entre o seu consumo e problemas de sono.
Conclusão
Considerar o nível de processamento dos alimentos, juntamente com seus nutrientes, pode
ajudar a compreender melhor como a alimentação impacta a saúde e optar por alimentos
menos processados e mais próximos de sua forma natural é uma estratégia que pode trazer
benefícios significativos à saúde a longo prazo.
Touvier M, da Costa Louzada ML, Mozaffarian D, Baker P, Juul F, Srour B. Ultra-processed
foods and cardiometabolic health: public health policies to reduce consumption cannot wait.
BMJ. 2023 Oct 9;383:e075294. doi: 10.1136/bmj-2023-075294. PMID: 37813465; PMCID:
PMC10561017.
Pourmotabbed A, Awlqadr FH, Mehrabani S, Babaei A, Wong A, Ghoreishy SM, Talebi S,
Kermani MAH, Jalili F, Moradi S, Bagheri R, Dutheil F. Ultra-Processed Food Intake and Risk of
Insomnia: A Systematic Review and Meta-Analysis. Nutrients. 2024 Nov 1;16(21):3767. doi:
10.3390/nu16213767. PMID: 39519600; PMCID: PMC11548003.
Alunas: Júlia Rufino, Luciana Florio, Telma Souza
Benefícios do Psyllium: A Fibra Natural para Sua Saúde Digestiva e Metabólica
O psylium é uma fibra natural que tem se destacado por seus múltiplos benefícios à saúde. Proveniente das sementes da planta Plantago ovata, o psyllium é uma excelente fonte de fibras alimentares solúveis e insolúveis. Sua capacidade de formar um gel viscoso quando entra em contato com a água é uma das razões pelas quais ele é tão eficaz no auxílio ao bom funcionamento do sistema digestivo.
Hoje, o psyllium é comumente encontrado em forma de pó ou farinha, sendo amplamente utilizado como suplemento alimentar. Mas seus benefícios vão além disso. Ele pode ser facilmente incorporado em uma variedade de alimentos, como sucos, vitaminas, iogurtes, sopas e até mesmo em receitas de pães, bolos e biscoitos.
Principais Benefícios do Psyllium
Regulação do Intestino
O psyllium atua como um emoliente natural, formando um gel viscoso ao absorver água. Isso aumenta o volume e a maciez das fezes, facilitando a evacuação e combatendo a constipação. Essa propriedade torna o psyllium um excelente aliado para quem busca melhorar a regularidade intestinal.
Controle da Glicemia
A fibra do psyllium tem o poder de retardar a absorção de glicose no intestino, o que ajuda a evitar picos de glicemia. Esse efeito é particularmente importante para pessoas com diabetes ou aquelas que buscam controlar seus níveis de açúcar no sangue.
Redução do Colesterol
Outro benefício importante do psyllium é sua capacidade de reduzir os níveis de colesterol LDL, o "colesterol ruim". Isso contribui para a saúde cardiovascular, reduzindo o risco de doenças cardíacas.
Sensação de Saciedade
Ao formar um gel no estômago, o psyllium cria uma sensação de plenitude, o que ajuda no controle do apetite e pode ser uma ótima estratégia para quem busca perder peso ou manter um peso saudável.
Como Utilizar o Psyllium
O psyllium pode ser encontrado na forma de pó ou farinha, facilitando sua adição em diferentes alimentos e bebidas. Aqui estão algumas formas de incorporá-lo na sua dieta:
Misture com sucos, vitaminas ou iogurtes.
Adicione à sua sopa ou caldos.
Use em receitas de pães, bolos e biscoitos para enriquecer o valor nutricional.
Importante: Hidrate-se Bem!
Como o psyllium absorve bastante água para formar o gel viscoso, é fundamental consumir uma boa quantidade de líquidos ao utilizá-lo. Caso contrário, pode causar desconforto intestinal ou até obstrução.
Considerações Finais
O psyllium é uma fibra natural poderosa com diversos benefícios à saúde, principalmente para o sistema digestivo e o controle metabólico. Porém, como todo suplemento, é recomendável usá-lo com orientação profissional, garantindo que ele seja incorporado corretamente na sua dieta, respeitando suas necessidades e particularidades.
Se você busca uma maneira natural de melhorar a digestão, controlar o colesterol ou ajudar no controle do peso, o psyllium pode ser uma excelente opção para incluir na sua rotina.
Referências:
Belorio M, Gómez M. Psyllium: a useful functional ingredient in food systems. Crit Rev Food Sci Nutr. 2022;62(2):527-538.
Dieta Low Carb: serve mesmo pra quem treina?
Se você treina pesado e já pensou em cortar o carboidrato
pra secar mais rápido ou ganhar definição, provavelmente já ouviu falar da dieta
low carb, certo? Mas será que ela funciona de verdade pra quem é do mundo
da musculação e dos treinos intensos?
Primeiramente, o que é low carb?
Low carb é basicamente reduzir bastante o consumo de
carboidratos (pães, massas, arroz, etc.) e aumentar a ingestão de proteínas e
gorduras boas. No entanto, não é cortar tudo! A ideia é deixar o corpo usar
mais gordura como fonte de energia.
A dieta low carb, que prioriza a
redução do consumo de carboidratos, tem sido adotada por muitos na busca por
emagrecimento e melhoria da composição corporal. No
contexto da nutrição esportiva, é essencial compreender como essa abordagem se
relaciona com o desempenho físico e os resultados desejados.
Estudos indicam que a implementação de uma dieta low carb
hipocalórica pode levar à redução de peso, diminuição do índice de massa
corporal (IMC) e diminuição da porcentagem de gordura corporal. Além disso,
observa-se um aumento na massa muscular magra. Esses efeitos são
potencializados quando combinados com programas de treinamento de resistência,
como a musculação. Por exemplo, uma pesquisa com praticantes de musculação
mostrou uma redução de 2,5 kg no peso corporal e um aumento de 1,2 kg na massa
muscular após a adoção de uma dieta low carb associada ao treinamento.
Apesar dos benefícios observados, alguns indivíduos podem
experienciar efeitos adversos ao iniciar uma dieta low carb. Entre os sintomas
relatados estão fraqueza, dor de cabeça, irritabilidade e tontura. Esses
efeitos são mais comuns nos primeiros dias de adaptação, quando o corpo está se
ajustando à menor disponibilidade de carboidratos.
Ademais, outra pesquisa com estudantes de nutrição revelou
que, apesar do crescente interesse pela dieta low carb, muitos profissionais em
formação ainda apresentam lacunas no conhecimento sobre os efeitos dessa
abordagem. Isso destaca a importância de uma educação nutricional sólida para
garantir que futuras orientações dietéticas sejam baseadas em evidências
científicas.
Sendo assim, a dieta low carb pode ser uma estratégia eficaz
para a perda de peso e melhoria da composição corporal, especialmente quando
combinada com exercícios de resistência. Contudo, é fundamental que sua adoção
seja acompanhada por profissionais capacitados, que possam monitorar possíveis
efeitos adversos e ajustar a dieta conforme as necessidades individuais. Além
disso, é essencial que os profissionais de nutrição estejam bem informados
sobre essa abordagem para oferecer orientações seguras e eficazes.
Referências:
VARGAS, Ana Julia; PESSOA, Letícia de Souza; ROSA, Roseane Leandra da. Jejum
intermitente e dieta Low Carb na composição corporal e no comportamento
alimentar de mulheres praticantes de atividade física. Revista Brasileira de
Nutrição Esportiva, v. 12, n. 72, 2018. Disponível em: https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/1067.
Acesso em: 28 abr. 2025.
GUIMARÃES, Daniel dos Santos; GARCIA, Erika Ribeiro;
SANTOS, Alexsandro Ferreira dos. Análise da composição corporal em praticantes
de musculação introduzidos à dieta low carb hipocalórica. Revista Brasileira
de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, v. 14, n. 85, 2020. Disponível em: https://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/1201.
Acesso em: 28 abr. 2025.
PEREIRA, Guilherme Andrade Lira; MOTA, Luís Gustavo de
Souza; CAPERUTO, Érico Chagas; CHAUD, Daniela Maria Alves. Adesão de dietas de
moda por frequentadores de academias de musculação do município de São Paulo. Revista
Brasileira de Nutrição Esportiva, v. 13, n. 77, 2019. Disponível em: https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/1268.
Acesso em: 28 abr. 2025.
CARNEVALLI, Aline Pereira. O uso da dieta low carb como
estratégia de ganho de massa magra e perda de gordura em atletas: uma revisão
bibliográfica. 2022. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Nutrição) –
Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2022. Disponível em: https://repositorio.ufu.br/handle/123456789/35892.
Acesso em: 28 abr. 2025.
SANTOS, Carlos Henrique dos; SILVA, Mariana Costa da;
OLIVEIRA, José Eduardo de. A influência das dietas restritivas no desempenho
físico de atletas de endurance. Revista Brasileira de Nutrição, v. 10,
n. 55, 2021. Disponível em: https://pergamum.ufpel.edu.br/pergamumweb/vinculos/0000b1/0000b1af.pdf.
Acesso em: 28 abr. 2025.
Você já parou pra pensar em quantas decisões sobre o que comer você toma com base em algo que viu nas redes sociais? Seja uma receita “fit” no Instagram, um “antes e depois” no TikTok ou aquele vídeo no YouTube afirmando que cortar carboidrato vai mudar sua vida... As redes sociais estão em tudo, inclusive na nossa alimentação.
Mas será que isso é bom ou ruim?
Redes Sociais: Vilãs ou Aliadas da Nutrição?
A verdade é que as redes sociais possuem um poder gigante de
influência, o que pode ser tanto positivo quanto negativo. Um estudo com
estudantes de nutrição mostrou que, quanto mais no início da graduação eles
estavam, mais influenciáveis eram pelas postagens que viam online. Ou seja:
quanto menos conhecimento técnico, maior a chance de seguir uma tendência sem
questionar muito.
Já aconteceu com você de seguir uma dica porque “uma pessoa
tem um corpo incrível” ou porque “parecia funcionar”? Você não está sozinho.
E aqui está o ponto chave: nem tudo o que parece saudável
realmente é e muitas vezes o que funciona pra um sujeito pode não funcionar pra
outro.
Um outro estudo analisou publicações no Instagram sobre
nutrição e descobriu algo preocupante: mesmo que boa parte das postagens
estivesse alinhada com a ciência, muitas delas – especialmente as feitas por
influencers ou marcas – careciam de qualquer respaldo técnico. Isso é um
problema porque muita gente toma essas dicas como verdade absoluta, sem
consultar um profissional.
Mas nem tudo está perdido! Nutricionistas também estão
ocupando esses espaços digitais e trazendo conteúdo de qualidade, combatendo
mitos e orientando com base em ciência. A chave aqui é: saber quem seguir.
Pergunte-se sempre:
As redes sociais fazem parte da nossa vida, o que está tudo
bem! Elas podem inspirar, educar e até motivar mudanças positivas na alimentação,
mas é essencial desenvolver um olhar crítico. Nem tudo que aparece no seu feed
deve virar prática na sua vida. Antes de mudar sua dieta, cortar grupos
alimentares ou se jogar em modismos, converse com um nutricionista.
Referências:
PEPE, Paula Sampaio; CASTRO, Maína Ribeiro Pereira. Percepção da influência de uma rede social no comportamento alimentar de graduandos do curso de nutrição de uma faculdade do DF. 2018. 25 f. Monografia (Graduação) – Faculdade de Ciências da Educação e Saúde, Centro Universitário de Brasília, Brasília, 2018. Disponível em: https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/235/12632. Acesso em: 26 abr. 2025.
CARVALHO, Agnes Monteiro de; CASTRO, Ana Carolina Carijó de; SAKAMOTO, Rebeca Figueiredo; FREITAS, Francisca Marta Nascimento de Oliveira. O impacto das redes sociais na nutrição e na sua relação com transtornos alimentares. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, v. 10, n. 10, p. 5294–5307, 2024. Disponível em: https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/16390. Acesso em: 26 abr. 2025.
OLIVEIRA, Luiza Andrade Rezende; ORSI, Maria Silva; RIBEIRO,
Rita de Cássia. O espetáculo das redes sociais: análise das informações sobre
nutrição e saúde veiculadas pelo Instagram. Revista Científica Intelletto, v.
4, n. 1, 2022. Disponível em: https://revista.grupofaveni.com.br/index.php/revista-intelletto/article/view/130.
Acesso em: 26 abr. 2025.
Mito: A frutose é a principal responsável pela obesidade.
A frutose, por si só, não é a principal causa da obesidade. Embora a ingestão excessiva de frutose possa contribuir para o ganho de peso e resistência à insulina, o principal fator na obesidade é o excesso calórico, independentemente da fonte. O consumo de alimentos ricos em calorias (seja de frutose, glicose ou outras fontes) é mais importante do que o tipo de açúcar consumido.
Mito: A frutose é muito mais prejudicial do que a glicose.
Embora a frutose seja metabolizada de maneira diferente da glicose (principalmente no fígado), ela não é necessariamente mais prejudicial. A ingestão excessiva de qualquer tipo de açúcar pode ter efeitos negativos, como resistência à insulina e aumento do risco de doenças metabólicas. No entanto, o consumo excessivo de frutose em grandes quantidades, como o xarope de milho rico em frutose (HFCS), pode ter efeitos negativos, como o aumento do risco de doenças cardiovasculares e síndrome metabólica.
Mito: A frutose é a única causa do fígado gorduroso (esteatose hepática):
Embora o consumo excessivo de frutose, especialmente na forma de xarope de milho rico em frutose, tenha sido associado ao acúmulo de gordura no fígado, o fígado gorduroso pode ser causado por diversos fatores, como o consumo excessivo de calorias, álcool, gordura saturada, e outros açúcares. A frutose em excesso pode contribuir, mas não é a única causa.
Verdade: A frutose tem um índice glicêmico mais baixo do que a glicose.
A frutose tem um índice glicêmico significativamente mais baixo do que a glicose. Isso significa que ela provoca um aumento menor nos níveis de glicose no sangue. No entanto, ela ainda pode ser problemático em grandes quantidades, pois é metabolizada no fígado e pode contribuir para o acúmulo de gordura hepática e resistência à insulina se consumida em excesso.
Verdade: O consumo excessivo de frutose pode aumentar o risco de síndrome metabólica.
O consumo excessivo de frutose, especialmente por meio de xaropes de alta frutose, tem sido associado ao aumento da resistência à insulina, aumento da gordura visceral e risco elevado de síndrome metabólica, que inclui fatores como obesidade, hipertensão e níveis elevados de glicose no sangue.
Verdade: A frutose consumida em grandes quantidades pode afetar o metabolismo lipídico.
O excesso de frutose pode ser convertido em gordura no fígado, levando ao aumento dos níveis de lipídios no sangue (como triglicerídeos), o que aumenta o risco de doenças cardiovasculares. Esse efeito é particularmente pronunciado quando grandes quantidades de frutose são consumidas, como no caso de bebidas adoçadas com xarope de milho rico em frutose.
Verdade: A frutose encontrada em alimentos integrais (como frutas) é mais benéfica do que a frutose processada.
A frutose encontrada em frutas inteiras vem acompanhada de fibra, vitaminas e minerais, o que ajuda a mitigar os efeitos negativos da frutose, como o aumento rápido da glicose no sangue e o acúmulo de gordura hepática. Portanto, o consumo de frutas inteiras é considerado saudável e benéfico.
Erica de Sales Niza
Referência: Slavin, J. L. (2013). "Dietary fructose: implications for health and disease." The Journal of the American Dietetic Association, 113(4), 493-501
Se você já sentiu aquela exaustão extrema durante o treino ou percebeu uma queda no seu desempenho ao longo das séries, saiba que a fadiga muscular pode estar diretamente ligada à sua alimentação. A boa notícia? Estratégias nutricionais bem planejadas podem ajudar a retardar esse processo e potencializar sua resistência.
Carboidratos: O Combustível Essencial para Seus Músculos
Durante treinos intensos e prolongados, os carboidratos são a principal fonte de energia para os músculos. Quando os estoques de glicogênio muscular e hepático se esgotam, a fadiga se instala, comprometendo seu desempenho. A ciência comprova que manter uma ingestão adequada de carboidratos ajuda a otimizar a oxidação energética e a retardar esse cansaço muscular inevitável [1].
Mas afinal, qual a quantidade ideal? Especialistas recomendam uma ingestão de 8 a 10g de carboidratos por kg de peso corporal para atletas em treinamento intenso, garantindo que cerca de 60 a 70% da energia diária venha desse macronutriente [1]. Além disso, o consumo de carboidratos antes, durante e após o exercício é essencial para manter os níveis de glicose no sangue e sustentar um alto rendimento físico.
Vitaminas e Minerais: Pequenos Nutrientes, Grandes Resultados
Além dos carboidratos, outros nutrientes desempenham um papel fundamental na manutenção da energia e na redução da fadiga. Vitaminas e minerais participam de diversas vias metabólicas essenciais, e a deficiência de alguns deles pode prejudicar a recuperação e o desempenho esportivo.
Pesquisas indicam que a suplementação com Coenzima Q10, L-carnitina, zinco, metionina, NAD e vitaminas C, D e do complexo B pode ter um impacto significativo na redução da fadiga, tanto em atletas quanto em pessoas com condições clínicas que causam cansaço crônico [2].
Bebidas Energéticas e Suplementação: Vale a Pena?
Bebidas energéticas ricas em vitaminas também podem ajudar na recuperação muscular e na manutenção da resistência. Estudos demonstram que elas auxiliam na preservação da estrutura muscular e contribuem para um desempenho mais consistente, especialmente em exercícios prolongados [3].
No entanto, a suplementação deve ser personalizada de acordo com a intensidade e duração do treino. O acompanhamento de um profissional de nutrição esportiva é essencial para ajustar a dieta e garantir que seu corpo receba os nutrientes necessários para um desempenho máximo [4].
Conclusão: Estratégia Certa para um Melhor Desempenho
Se você quer evitar a fadiga muscular e manter sua performance sempre no auge, invista em uma nutrição estratégica. Priorize os carboidratos na dieta, equilibre a ingestão de vitaminas e minerais e, se necessário, utilize suplementação de forma orientada. Com essas práticas, você garante mais energia, melhor recuperação e um desempenho esportivo de alto nível!
Referências
[1] Costill DL, Hargreaves M. Carbohydrate Nutrition and Fatigue. Sports Medicine (Auckland, N.Z.). 1992;13(2):86-92. doi:10.2165/00007256-199213020-00003.
[2] Barnish M, Sheikh M, Scholey A. Nutrient Therapy for the Improvement of Fatigue Symptoms. Nutrients. 2023;15(9):2154. doi:10.3390/nu15092154.
[3] Wang X, Xu M. Effect of Vitamin Energy Drinks on Relieving Exercise-Induced Fatigue in Muscle Group by Ultrasonic Bioimaging Data Analysis. PloS One. 2023;18(6):e0285015. doi:10.1371/journal.pone.0285015.
[4] Jeukendrup AE. Nutrition for Endurance Sports: Marathon, Triathlon, and Road Cycling. Journal of Sports Sciences. 2011;29 Suppl 1:S91-9. doi:10.1080/02640414.2011.610348.
A sociedade moderna, caracterizada pelo uso generalizado de
eletricidade, demanda por alto desempenho no trabalho, trabalho em turnos,
tempos de deslocamento prolongados e múltiplas atividades de lazer, mudou
significativamente os padrões de sono humano. A duração média do sono
autorrelatada diminuiu de mais de 8 horas na década de 1960 para ≈ 6,5 horas em
2012.
O sono desempenha um papel crucial na regulação do
metabolismo e no controle do peso corporal. Estudos científicos demonstram que
a qualidade e a duração do sono afetam diretamente os hormônios relacionados à
fome e ao gasto energético, impactando o processo de emagrecimento.
E quando falamos
sobre secreção de hormônios, que são importantes para o equilíbrio de nosso
organismo, a privação do sono desequilibra a secreção de hormônios, como por
exemplo o aumento dos níveis de grelina, hormônio que estimula o apetite, e a
redução da leptina, responsável pela sensação de saciedade. Essas mudanças
podem levar a um maior consumo calórico e ao ganho de peso.
Além disso, a privação do sono influencia a resistência à
insulina, prejudicando a capacidade do organismo de metabolizar carboidratos e
lipídios, o que pode contribuir para o acúmulo de gordura abdominal.
Impacto na Composição Corporal e Metabolismo
A duração inadequada do sono pode afetar negativamente o
gasto energético basal e a oxidação de gorduras. Estudos indicam que indivíduos
que dormem menos de seis horas por noite apresentam maior tendência ao acúmulo
de gordura visceral e menor eficiência na utilização dos estoques energéticos
durante o dia (NEDERGAARD et al., 2020).
Além disso, a restrição do sono está relacionada à redução
da taxa metabólica de repouso, impactando a capacidade do organismo de queimar
calorias ao longo do dia (WANG et al., 2021).
Sono e Escolhas Alimentares
A má qualidade do sono influencia negativamente o
comportamento alimentar, aumentando a preferência por alimentos ricos em
açúcares e gorduras. Isso ocorre devido à ativação de regiões cerebrais
associadas à recompensa alimentar, o que pode dificultar a adesão a um plano
alimentar equilibrado (ST-ONGE et al., 2016).
Conclusão
Garantir uma boa qualidade do sono é essencial para o
sucesso do emagrecimento. A adoção de hábitos saudáveis, como estabelecer uma
rotina de horários para dormir, evitar o uso excessivo de telas antes do sono e
manter uma alimentação equilibrada, pode contribuir para a regulação dos
mecanismos hormonais e metabólicos, favorecendo a perda de peso e a melhoria da
composição corporal.
Referências
DONG, L. et al.
The effect of sleep deprivation on insulin resistance: a systematic review. Journal
of Clinical Endocrinology & Metabolism, v. 104, n. 4, p. 1235-1243,
2019.
NEDERGAARD, J. et
al. Sleep deprivation and visceral adiposity: evidence from human and animal
studies. Obesity Reviews, v. 21, n. 2, p. e13026, 2020.
SPENCER, N. Y. et
al. Sleep deprivation alters appetite regulation and metabolism. Current
Opinion in Clinical Nutrition & Metabolic Care, v. 20, n. 6, p.
467-472, 2017.
ST-ONGE, M. P. et
al. Sleep restriction leads to increased activation of brain regions sensitive
to food stimuli. American Journal of Clinical Nutrition, v. 103, n. 2,
p. 403-411, 2016.
WANG, X. et al.
Effects of sleep restriction on resting metabolic rate and energy balance. Metabolism,
v. 115, p. 154456, 2021.
O que é?
O cortisol é um hormônio esteroide que regula o humor, a motivação, o medo e a resposta de luta e fuga. É também conhecido como "hormônio do estresse".
Sua produção acontece nas glândulas suprarrenais e é responsável por regular o metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras no corpo, além de equilibrar o sistema imunológico e controlar a pressão arterial. Seus níveis oscilam ao longo do dia, mas um dos grandes fatores que o faz oscilar é o estresse.
Desta forma, o equilíbrio nos níveis de cortisol são essenciais para que ele não se torne um "vilão" e para que consiga desempenhar seu papel.
Consequências das alterações do cortisol no corpo
O cortisol alto, seja por produção do próprio corpo, tumor, doenças ou uso prolongado de corticoides, causa uma condição conhecida como síndrome de Crushing. Quando os níveis de cortisol estão baixos, pode ser chamado de insuficiência adrenal e geralmente é causado por doenças na glândula adrenal, hipófise ou hipotálamo.
Erica de Sales Niza
Referência: Froes, K. M., Souza, J. L. B. de, & Avelino, B. da S. S. (2024). RESPOSTAS DOS NÍVEIS DE CORTISOL AO EXERCÍCIO FÍSICO: REVISÃO DE LITERATURA. REVISTA FOCO, 17(11), e6843. https://doi.org/10.54751/revistafoco.v17n11-098
Olha, comer bem é super importante para a
nossa saúde mental! Uma alimentação equilibrada e cheia de nutrientes pode dar
um gás na nossa disposição, melhorar a memória, ajudar a controlar as emoções e
até prevenir problemas de memória com o tempo.
Pesquisas mostram que ter uma dieta saudável
é a chave para se sentir bem. Isso não só ajuda a evitar ou tratar coisas como
ansiedade e depressão, mas também dá um up no humor, no bem-estar, no otimismo
e na criatividade. O que a gente come tá diretamente ligado à nossa qualidade
de vida, porque ajuda o cérebro a funcionar direitinho. Assim como o resto do
corpo, o cérebro precisa de certos nutrientes para dar conta do recado.
Benefícios de uma boa alimentação para a
saúde mental:
- Reduz o estresse e deixa o humor mais
estável.
- Ajuda a prevenir ou tratar problemas como
ansiedade e depressão.
- Melhora o bem-estar, o otimismo e a
criatividade.
- Mantém a mente ágil e protege contra
doenças que afetam o cérebro.
Alimentos que são bons para a saúde mental:
- Frutas e verduras frescas.
- Peixes gordurosos e sementes de chia, que
são ricos em ômega-3.
- Nozes e sementes, como as de abóbora.
- Alimentos com aminoácidos essenciais, como
arroz e feijão.
- Quinoa.
- Probióticos naturais, como iogurte, kefir e
kombucha.
- Chocolate amargo.
- Cereais integrais.
- Castanha do Pará.
Evitar açúcar e aditivos:
Fica ligado nos efeitos ruins do açúcar e dos
aditivos na nossa saúde emocional. O ideal é evitar esses ingredientes sempre
que puder.
Outras coisas que ajudam na saúde mental:
- Fazer exercícios físicos regularmente.
- Dormir bem.
- Meditar.
- Orar.
- Buscar paz de espírito.
Quando falamos em gordura visceral ou abdominal, geralmente
pensamos na estética, mas muito além da estética precisamos entender que o
excesso de gordura visceral é um grande fator de risco para diversas doenças
crônicas, como doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e alguns tipos de câncer. Reduzir
essa gordura não apenas melhora a estética, mas também promove uma vida mais
longa e saudável. A junção de uma boa alimentação com a prática de exercícios
físicos são a chave para que se tenha um dia- a- dia mais saudável, em que
consequentemente irá contribuir na estética e na longevidade.
Estudos apontam que o excesso de gordura abdominal está
associado a um estado de inflamação crônica no organismo. Essa inflamação pode
danificar os vasos sanguíneos, aumentar a resistência à insulina e contribuir
para o desenvolvimento de doenças graves.
Por outro lado, a prática regular de exercícios físicos e
uma alimentação rica em nutrientes têm efeitos anti-inflamatórios, melhoram a
sensibilidade à insulina e promovem a saúde cardiovascular. Essas mudanças no
estilo de vida estão diretamente relacionadas a uma maior expectativa de vida e
a um envelhecimento mais saudável.
Exercícios Físicos para Reduzir a Gordura Abdominal:
Alimentação para Reduzir a Gordura Abdominal:
Dicas Extras para Longevidade:
A redução da gordura abdominal é um passo importante para
uma vida mais longa e saudável. Ao combinar exercícios físicos regulares com
uma alimentação equilibrada, você estará no caminho certo para alcançar seus
objetivos e desfrutar de uma melhor qualidade de vida.
Referências Bibliográficas:
A importância do Exercício físico no envelhecimento
O envelhecimento é um processo natural e inevitável que faz parte da vida de todas as pessoas. Com o passar do tempo, o corpo passa por mudanças biológicas, fisiológicas, sociais e psicológicas, podendo impactar a capacidade de realizar atividades diárias de forma independente. Esses impactos são influenciados por fatores genéticos, estilo de vida e saúde mental.
Entre as mudanças comuns no envelhecimento estão a perda de força de força muscular, a diminuição da densidade óssea, o aumento da gordura corporal, a redução hormonal, a queda da função pulmonar, o enfraquecimento cardíaco e a elevação da pressão arterial. Essas alterações podem enfraquecer o organismo e diminuir a expectativa de vida, mas estão mais relacionadas ao estilo de vida do que a idade cronológica.
A prática regular de exercícios físicos é essencial para promover a saúde dos idosos e prevenir doenças relacionadas ao envelhecimento. Os exercícios oferecem benefícios como a redução do risco de quedas e fraturas, o controle de doenças como hipertensão, osteoporose, artrite e depressão, além de ajudar a diminuir a gordura corporal e aumentar a força muscular. Isso permite que os idosos mantenham sua autonomia e realizem suas atividades diárias com mais facilidade.
Adotar hábitos saudáveis contribui para evitar problemas de saúde, prolongar a expectativa de vida e melhorar sua qualidade. No entanto, é fundamental que os exercícios sejam conduzidos sob a orientação de um profissional de Educação Física, que irá ajustar a intensidade, a carga, o intervalo e a frequência dos treinos, garantindo segurança e eficácia.
Embora o envelhecimento traga um desgaste natural ao corpo e reduza a eficiência do sistema locomotor, é possível reverter ou equilibrar esses efeitos com um programa de exercícios bem planejado. Isso oferece aos idosos não só uma melhor qualidade de vida, mas também a oportunidade de se reintegrar à sociedade, mantendo-se ativos, saudáveis e independentes.
Aurizete Modesto dos Santos
Referência: https://periodicos.unifebe.edu.br/index.php/RevistaUnifebe/article/view/68
O processo de emagrecimento, envolve vários fatores, em que podemos
citar a forma em que o indivíduo se alimenta, como é a saúde do sono, o
metabolismo individual, o nível de atividade física etc.
Um dos fatores que vem sendo amplamente estudados, é sobre a
influência do estresse na alimentação, e de como o nosso corpo responde a tais
excitações.
Para indivíduos que desejam emagrecer, o estresse crônico
pode vir a ser um empecilho para a eficácia do processo de emagrecimento. Isto
porque o cortisol (hormônio do estresse) liberado em níveis elevados, faz com
que se tenha um aumento no apetite, em especial por alimentos ricos em açúcar e
gorduras, que promovem uma sensação momentânea de conforto. Além disso, as
variações dos níveis de cortisol, impactam no acúmulo de gordura abdominal, em
uma menor capacidade metabólica, e na qualidade do sono, proporcionando uma
resposta negativa para aqueles que desejam reduzir o peso corporal.
E como posso reduzir o estresse?
A atividade física traz aos seus praticantes, uma resposta
eficaz na redução do estresse, isso porque, ao exercitar-se, o corpo libera
endorfinas, neurotransmissores que trazem um bem-estar ao praticante
acarretando na diminuição do estresse. Além de liberar hormônios que regulam a
fome e a saciedade, aumenta o metabolismo e melhora a qualidade do sono.
Estratégias Adicionais para Gerenciar o Estresse
Além da atividade física, outras estratégias podem ajudar a
gerenciar o estresse e favorecer o emagrecimento:
Conclusão
O manejo do estresse é um fator que deve ser de extrema
consideração para que o processo de emagrecimento seja eficaz, por isso, adotar
um estilo de vida mais saudável, com a prática de exercícios físicos, uma boa
alimentação, e em conjunto com um boa noite de sono, serão o caminho para alcançar
um peso desejado.
Referências
Os carboidratos desempenham um papel importante no desempenho esportivo, especialmente em esportes de resistência e de equipe, devido à sua função de principal fonte de energia durante exercícios de alta intensidade. A ingestão adequada de carboidratos pode melhorar o desempenho, retardar a fadiga e otimizar a recuperação pós-exercício.
Para otimizar o desempenho, recomenda-se que os atletas consumam carboidratos antes, durante e após o exercício. Antes do exercício, a ingestão de 1-3 g de carboidratos por kg de peso corporal, 3-4 horas antes da atividade, pode ajudar a maximizar as reservas de glicogênio muscular.[1] Durante o exercício, especialmente em atividades prolongadas, a ingestão de 30-60 g de carboidratos por hora é recomendada para manter os níveis de glicose no sangue e melhorar o desempenho.[2][3] Isso pode ser feito através de bebidas esportivas, géis ou alimentos ricos em carboidratos que sejam facilmente digeríveis.[4]
Após o exercício, a ingestão de carboidratos é essencial para a rápida reposição das reservas de glicogênio. Recomenda-se consumir 1-1,5 g de carboidratos por kg de peso corporal nas primeiras 4 horas após o exercício, começando nos primeiros 20 minutos.[1][2] A combinação de carboidratos com proteínas pode também ser benéfica para a recuperação muscular.[3]
Além disso, a periodização da ingestão de carboidratos, ajustando a quantidade e o tipo de carboidrato com base nas demandas específicas do treinamento ou competição, é uma estratégia recomendada para otimizar o desempenho e a recuperação.[5] A ingestão de carboidratos deve ser personalizada, levando em consideração as necessidades energéticas individuais e a tolerância gastrointestinal.[4][6]
Portanto, a ingestão estratégica de carboidratos é fundamental para maximizar o desempenho esportivo e a recuperação, devendo ser adaptada às necessidades específicas de cada atleta e ao tipo de esporte praticado.
Referências
[1] Pueyo M, Llodio I, Cámara J, Castillo D, Granados C. Influence of Carbohydrate Intake on Different Parameters of Soccer Players' Performance: Systematic Review. Nutrients. 2024;16(21):3731. doi:10.3390/nu16213731. Disponível em : https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/39519564/
[2] Rodriguez NR, Di Marco NM, Langley S. American College of Sports Medicine Position Stand. Nutrition and Athletic Performance. Medicine and Science in Sports and Exercise. 2009;41(3):709-31. doi:10.1249/MSS.0b013e31890eb86. Disponível em :https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/19225360/
[3] Cermak NM, van Loon LJ. The Use of Carbohydrates During Exercise as an Ergogenic Aid. Sports Medicine (Auckland, N.Z.). 2013;43(11):1139-55. doi:10.1007/s40279-013-0079-0. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23846824/
[4] Naderi A, Gobbi N, Ali A, et al. Carbohydrates and Endurance Exercise: A Narrative Review of a Food First Approach. Nutrients. 2023;15(6):1367. doi:10.3390/nu15061367. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/36986096/
[5] Podlogar T, Wallis GA. New Horizons in Carbohydrate Research and Application for Endurance Athletes. Sports Medicine (Auckland, N.Z.). 2022;52(Suppl 1):5-23. doi:10.1007/s40279-022-01757-1. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/36173597/
[6] Gonzalez JT, Wallis GA. Carb-Conscious: The Role of Carbohydrate Intake in Recovery From Exercise. Current Opinion in Clinical Nutrition and Metabolic Care. 2021;24(4):364-371. doi:10.1097/MCO.0000000000000761. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33973552/
Stefany Nunes
Estagiária
A hidratação
adequada desempenha um papel fundamental no desempenho físico e na saúde geral
do indivíduo, especialmente durante a prática de exercícios. Embora muitas
vezes seja negligenciada, a ingestão correta de líquidos é essencial para
otimizar a função corporal, maximizar o desempenho durante atividades físicas e
prevenir lesões relacionadas à desidratação.
O Papel
da Hidratação no Desempenho Físico
O corpo
humano é composto por aproximadamente 70% de água, e mantero corpo hidratado, é
de suma importância para uma série de funções fisiológicas, incluindo a regulação
da temperatura corporal, a circulação sanguínea e o transporte de nutrientes. Com
a prática de exercícios físicos acabamos perdendo água a partir da
transpiração, que tem a função de termorregulação. Já a desidratação durante a
prática de exercícios físicos pode prejudicar o desempenho e aumentar o risco
de sobrecarga térmica.
Segundo Maughan
& Shirreffs, (2008) a redução de apenas 2% no peso corporal devido à
desidratação pode afetar a capacidade de exercício, resultando em diminuição da
força, resistência e coordenação motora. A desidratação também pode levar à
fadiga precoce, tornando os músculos mais propensos a cãibras e reduzindo a
capacidade de recuperação pós-treino
Reposição
de Líquidos: Como Evitar a Desidratação?
Estudos
indicam que a ingestão de líquidos para praticantes de atividade física, deve
ser realizada, antes durante e após a prática. Sawka et al.,( 2007) recomenda
que a ingestão de cerca de 500 ml de água 2 horas antes da atividade física
para garantir que o corpo esteja adequadamente hidratado
Durante
atividades de intensidade moderada a alta ou de longa duração (mais de 1 hora),
é recomendado o consumo de líquidos a intervalos regulares (150 a 200 ml a cada
15-20 minutos) para manter o equilíbrio hídrico (Maughan & Shirreffs,
2008). Além disso, para atividades prolongadas ou em ambientes quentes, a
ingestão de bebidas isotônicas pode ser útil para repor não apenas líquidos,
mas também eletrólitos perdidos no suor, como sódio e potássio, evitando
desequilíbrios que possam prejudicar a função muscular e nervosa (Jeukendrup,
2011).
Após o
exercício, a reposição de líquidos deve ser feita com o objetivo de restaurar o
volume de líquidos perdido, sendo ideal o consumo de água ou bebidas esportivas
para otimizar a recuperação (Casa et al., 2007).
Efeitos
da Desidratação no Desempenho e na Saúde
A
desidratação não apenas compromete o desempenho físico, mas também pode causar
uma série de complicações para a saúde. A desidratação leve pode levar a
sintomas como boca seca, cansaço excessivo e tontura. A desidratação severa,
por outro lado, pode resultar em queda na pressão arterial, aumento da
frequência cardíaca, e até mesmo em condições mais graves, como insuficiência
renal (Maughan et al., 2012). O risco de cãibras musculares também aumenta com
a desidratação, afetando negativamente a mobilidade e a recuperação muscular
(Keller et al., 2009).
Conclusão:
A Hidratação é Fundamental para a Saúde e Performance
A hidratação
desempenha um papel crucial na manutenção do desempenho físico e na saúde
geral. Manter um equilíbrio adequado de líquidos, tanto antes, durante e após o
exercício, é essencial para otimizar a performance, prevenir lesões e garantir
a saúde do sistema cardiovascular e muscular. As orientações práticas para
ingestão de líquidos devem ser seguidas conforme as necessidades individuais e
as características do exercício.
Referências
À medida que a criança começa frequentar outros ambientes, como a escola, se inicia uma intensa socialização, onde novas influências serão sofridas. Há uma grande tendência de repetir o comportamento de professores e de outras crianças, que podem ser bons ou ruins.
Pelo fato da criança ter seu hábito alimentar definido já na infância, é necessário o completo entendimento de seus fatores determinantes para que seja possível determinar o melhor processo educativo e aplicar mudanças efetivas no padrão alimentar da criança.O padrão de sua alimentação envolve a participação efetiva dos pais como educadores nutricionais, bem como as estratégias adotadas por eles na hora da refeição.
As preferências alimentares das crianças na idade pré-escolar tende ao elevado consumo de carboidrato, açúcar, gordura e sal, e um baixo consumo de vegetais e frutas, se compararmos às quantidades recomendadas. Esta tendência depende, em grande parte, dos padrões culturais de alimentação do grupo social ao qual ela pertence e a socialização alimentar da criança.
Exemplos de frutas e seus benefícios:
chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/http://ibict.unifeob.edu.br:8080/jspui/bitstream/prefix/3638/1/Benef%c3%adcios%20da%20adi%c3%a7%c3%a3o%20de%20frutas%20e%20legumes%20na%20alimenta%c3%a7%c3%a3o.pdf
Compostos de substâncias químicas destinados ao controle, destruição ou preservação, direta ou indireta, de agentes patogênicos para plantas e animais úteis para pessoas.
Quais são os riscos da ingestão indiscriminada de alimentos com agrotóxicos?
Segundo o dossiê Abrasco, cerca de 70%dos alimentos in natura consumidos no país estão contaminados por agrotóxicos, sendo o uso dessas substâncias altamente associado à incidência de doenças como câncer e outras genéticas.
Como reduzir o consumo de agrotóxicos nos alimentos?
Segundo o instituto Nacional de Câncer (INCA), é aconselhável o consumo de alimentos orgânicos e/ou agroecológicos. Estes alimentos, promovem uma alimentação mais saudável, além de contribuir na preservação do meio ambiente, e para a valorização da agricultura familiar.
E quando não for possível optar por alimentos orgânicos?
Seguindo estas dicas você terá uma vida mais saudável e com maior longevidade!
Referências
Nutrição e esporte são áreas que se complementam e é difícil pensar em um sem pensar no outro. Muitas vezes, uma alimentação equilibrada não é suficiente para deixar o individuo saudável sem um exercício fisio adequado. E para um atleta, é de extrema importância priorizar uma alimentação que terá, além de rendimento uma boa saúde.
Mesmo sabendo da importância de trabalhar os dois temas de forma conjunta, sempre surgem as perguntas: Qual a melhor forma de abordar a alimentação no esporte?
Como posso melhorar meu desempenho esportivo, através do acompanhamento nutricional?
A nutrição hoje está muito presente nas mídias e quase todo mundo acha que domina os conteúdos da área além de ser uma ciência nova, muitas vezes nos deparamos com muitas mudanças de conceitos e temos que aprender a lidar com tal fato. É muito comum os pacientes irem até o consultório com ideais formadas sobre o que é interessante ou não incluir na alimentação. O mercado do esporte e atividade física está cada vez mais forte, e antes mesmo de ajustes necessários a dieta, os indivíduos já estão fazendo uso de suplementos alimentares. Sabemos que o ideal seria o individuo entender que o mais importante do que o uso de qualquer suplemento, é ajustar primeiramente a alimentação, pois é muito comum identificarmos algumas falhas na maneira como esse individuo se alimenta.
A obesidade e a síndrome metabólica têm se tornado preocupações crescentes na infância e adolescência, com consequências significativas para a saúde a longo prazo.
Alimentação para Recuperação Pós-Treino
A alimentação pós treino tem um papel fundamental na recuperação muscular e reposicionamento das energias, após o exercício físico os músculos ficam mais sensíveis e o metabolismo pede diversos nutrientes específicos para reparar as fibras, re-estocar o glicogênio etc. A combinação de carboidratos e proteínas é primordial nesse processo pois os carboidratos ajudam a recuperar a energia, já as proteínas são utilizadas para síntese de novas fibras musculares.
O carboidrato é bem vindo logo após o treino quando o corpo está receptivo à reposição de glicogênio. Arroz integral, batata doce e frutas secas são ótimas alternativas para garantir uma reposição rápida e eficaz. Além disso em relação as proteínas o seu consumo deve ser valorizado a partir de carnes magras. ovos e suplementação que são alimentos de rápida digestão e absorção pelo organismo promovendo assim a reparação muscular.
As gorduras saudáveis devem ser consumidas com moderação após o treino pois a sua digestão é muito lenta e isso pode prejudicar na recuperação, porém as mesmas podem e devem ser incluídas nas refeições pós-treino em quantidades controladas. Além disso a hidratação também não pode ser negligenciada, a reposição de líquidos é essencial para garantir que os processos metabólicos ocorram de forma eficiente.
O momento da alimentação pós-treino é crucial para maximar os benefícios da recuperação, de forma ideal os alimentos devem ser consumidos entre 30 a 60 minutos após o treino, a partir da alimentação equilibrada com riqueza em vitaminas e minerais o indivíduo está cada vez mais próximo dos seus objetivos devido ao fortalecimento do sistema imunológico, exercícios pesados e sistema imunológico.
Estagiário: Vinicius Aquino Ortiz
Referências:
https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/saude/alimentos-que-ajudam-na-recuperacao-muscular-pos-treino-conheca-os-principais,998cb7f288566b9a94f108644397f947ingn1r8z.html
https://www.institutoreaction.com.br/artigos/nutricao-para-recuperacao-muscular-pos-treino-o-que-comer/
https://www.tuasaude.com/o-que-comer-depois-do-treino/