
Mas afinal, o que é essa tal felicidade? Ter muito dinheiro? Viajar para todos os lugares? Ser autossuficiente? Comer pizza todo dia e não engordar? Como seria a sua vida mais idealmente feliz?
A ideia que é “vendida” hoje em dia é que uma vida feliz seria uma espécie de “férias eternas” em que fosse possível viver sem muitas responsabilidades, tarefas, compromisso e num cenário “pernas pra cima na beira da praia”, não é?
Na real? Apesar do ser humano ter desenvolvido várias formas de ter uma vida mais confortável se comparado, por exemplo, com 200 anos atrás, os níveis de felicidade da população não subiram na mesma proporção.
Isso querer dizer que a felicidade não está, necessariamente, ligada à “não fazer nada”. Não que descansar não seja importante. É sim, e muito! Aliás, é sempre uma indicação que dou aos meus pacientes que sofrem com ansiedade.
Mas entenda: a sensação de estar caminhando em direção a algo, de estar trabalhando por um objetivo ou um sonho, pode trazer uma felicidade mais duradoura do que um estado de “férias eternas”.
Estudos da psicologia que buscam avaliar até que ponto o dinheiro realmente traz felicidade, indicam que sim, dinheiro traz felicidade, mas não sozinho! Tudo depende muito do seu contexto.
Ter dinheiro para pagar as contas, viver tranquilamente e ter alguns prazeres extra tem relação com os níveis de felicidade de uma pessoa, porém existe um “teto” de felicidade no dinheiro.
Pesquisas realizadas nos Estados Unidos indicaram que ter dinheiro para ser parte da classe média-alta já é o suficiente e, que a diferença de uma pessoa desse nível comparado com um milionário, não era tão grande assim. Ou seja, ter rios de dinheiro não vai te fazer mais feliz, mas poder viver tranquilamente, pode ajudar sim.
Estudiosos da Psicologia Positiva têm mostrado que algumas ações simples deixam as pessoas mais felizes e não tem nada a ver com “pensar positivo”. É sobre encher a vida de sentido com atitudes práticas. Até porque, uma vida sem significado e propósito é uma vida vazia, não é?

Ana conseguia tolerar algumas emoções muito bem, mas não outras. Tinha um bom emprego, um filho maravilho e um marido amoroso, mas se sentia culpada por estar triste, cansada e indisposta.
Quando me procurou, ela disse duas frases bem importantes: “não posso me sentir assim, porque tenho tudo o que sempre quis” e completou com “outras pessoas estão em situação pior do que a minha, mas sou eu que estou deprimida. Acho que sou muito egoísta.”
Ana se sentia culpada por suas emoções que considerava negativas e como evidência, achava que por ter “uma vida boa”, não tinha direito à tristeza, ansiedade, raiva. Também sentia vergonha porque achava que os outros pensariam que ela era mimada e não valorizava o que tinha.
Esses sentimentos de culpa e vergonha se somaram à tristeza e a ansiedade – deixando-a mais deprimida e ansiosa.
Esse tipo de pensamento pode até parecer fazer sentido, mas ele é parte de um raciocínio muito comum em quem costuma invalidar os próprios sentimentos e tenta regular as emoções de um jeito ERRADO!
Entenda:
SE TE AFETOU, É IMPORTANTE PARA VOCÊ.
Emoções difíceis e desagradáveis fazem parte da experiência humana e nos alertam sobre nossas necessidades. Aprenda a validar, respeitar e compreender as suas. A validação emocional é uma forma de autocuidado muito importante e eficaz.
Mesmo que você não perceba, a repetição dessas frases diz sobre a forma que você se vê e lida com suas emoções. A percepção de que o seu sentimento não faz sentido, não vale a pena ou é algo sem importância, pode fazer você se entender como inferior e inadequado no mundo.
Uma das formas mais funcionais de lidar com emoções desconfortáveis é acolhê-las, entendendo que o que nos afeta é importante para nós e fala sobre nossas necessidades.
Você se julga quando tem sede por exemplo, só porque já bebeu água? Validar nossos próprios sentimentos é fundamental.
Reprimir ou tentar se esquivar das suas emoções só vai aumentar a sua frustração e sensação de impotência.
É claro que fazer um movimento contrário a isso não é fácil, já que invalidar emoções é cultural e provavelmente você traz essa ideia desde a infância. O importante a princípio é entender que é possível transformar essa forma de lidar com suas emoções, sem precisar se inferiorizar ou invalidar seu sofrimento.
Me diga uma coisa...
Quais foram as “mensagens sobre as emoções” que você aprendeu com seus pais, professores, irmãos e amigos? Quais emoções te falaram que você não deveria sentir?
Em algum momento da sua vida, aprendeu que ansiedade e tristeza eram sinais de fraqueza ou que não era certo ter raiva ou inveja? Te ensinaram que ter algumas emoções e expressá-las – por exemplo, chorar – era infantil, coisa de fraco, irritante ou tentativa de manipulação?
A culpa e vergonha que você sente sobre suas emoções foram aprendidas na infância e ensinadas por pessoas muito bem-intencionadas, mas a verdade é que esses comentários “de apoio” invalidam e depreciam seus sentimentos.
Eles podem fazer você acreditar que suas emoções não são importantes para as outras pessoas – é como se tivéssemos a obrigação de “ficar bem” o tempo todo, porque alguém disse que está tudo bem.
E sabe qual é a verdade? ESTÁ TUDO BEM em não estar “tudo bem” 😊.
Por mais que seus pais e amigos estejam bem-intencionados, é importante que você sinta que os outros não só se importam com seus sentimentos, mas que têm tempo e interesse por eles.
SUAS EMOÇÕES NÃO SÃO CONFIÁVEIS
Você já deve saber que se deixar levar sempre pelas suas emoções, não é uma boa ideia, né? Afinal, quem nunca tomou uma decisão em um momento em que as emoções estavam intensas e se arrependeu depois, que atire a primeira pedra.
Pode ter sido uma promessa em um momento de felicidade e que, depois você percebeu que não poderia cumprir ou alguma palavra mais dura quando estava com raiva e que, depois se deu conta de que pegou pesado.
É claro que você não deve reprimir suas emoções, já que fazer isso pode te sobrecarregar. Porém, elas não podem ser as responsáveis por todas as suas decisões. Seus valores e objetivos precisam estar acima dos seus sentimentos para que você não deixe de fazer o que é certo, só por ser difícil.
Não temos o poder de controlar o que sentimos, mas podemos mudar a forma de lidar com as emoções.
A ideia é que você aprenda a perceber, controlar e viver as suas experiências de um jeito que não seja prejudicial nem para você nem para as pessoas com quem convive. É importante que você tenha uma relação mais saudável com suas emoções.
Conhecer e reconhecer suas emoções, conseguir nomeá-las, se permitir sentir qualquer coisa e compartilhar de forma saudável as suas dores, é um processo de autocuidado fundamental.
5 habilidades fundamentais para ter uma relação mais saudável as emoções:
· Reconhecer suas próprias emoções;
· Reconhecer as emoções dos outros;
· Conseguir regular elas quando necessário;
· Saber se aproveitar delas quando elas te impulsionam;
· Saber aplicar as habilidades anteriores nos relacionamentos.
Parece difícil? Mantenha a calma e seja forte, pois existe uma luz no fim do túnel!
A psicoterapia é o seu ambiente seguro para acessar suas vulnerabilidades sem julgamentos. Por isso, a terapia pode ser o seu início de uma nova vida. Que tal começar hoje mesmo a cuidar de você?
4 PASSOS SIMPLES PARA PARAR DE SE SABOTAR
Planeje o futuro.
Seja amanhã ou daqui 5 anos, é sempre bom termos algo definido no papel. Esse hábito reduz seus níveis de ansiedade e aumenta sua produtividade. Planeje e tenho um passo-a-passo das tarefas que pretende realizar.
Conheça e aceite seus limites.
É uma tendência universal querer fazer tudo ao mesmo tempo e corrigir todos os erros da rotina de uma única vez, mas sabemos que isso gera estresse, ansiedade e cansaço. Portanto, sempre estabeleça um limite e vá devagar.
Construa uma "caixa de ferramentas".
Faça uma lista de coisas que te fazem bem e deixe ela de fácil acesso para quando precisar se lembrar das coisas que melhoram o seu humor. Coloque itens simples como uma música, o nome de um amigo ou contato com a natureza.
Valide suas emoções.
Reconheça, nomeie e busque formas de validar suas emoções. Tenha cartões lembrete para te ajudar a notar que suas emoções são importantes e sinalizam sobre seus valores.
TERAPIA PARA LIDAR COM ANSIEDADE
Se a ansiedade impede você de ter uma vida leve, fique tranquila! Eu sou uma psicóloga qualificada que pode ensinar para você formas saudáveis de lidar com a ansiedade, de modo que ela deixe de ser um obstáculo ao seu bem-estar.
Ao se sentir ansioso, é provável que você tenha a sensação de não ter o que fazer, ficando agitado e preocupado. Porém, na terapia você aprende técnicas para se auto acalmar e enfrentar desafios, dando um passo por vez e com apoio especializado.
Além disso, você aprende como se prevenir de crises de ansiedade, cuidar do seu corpo, se organizar e manter uma rotina saudável. Parece bastante coisa, não é? Só que é mais simples do que você imagina.
Faço atendimentos presencial (em Vitória da Conquista) e online (qualquer lugar do mundo) e estou sempre me desenvolvendo meus estudos e práticas para ajudar você em qualquer situação da sua vida.
A terapia pode ser o seu início de uma nova vida. Mande uma mensagem e agende a sua sessão inicial.

Se você me perguntasse qual é o principal sintoma da depressão, baseada na minha experiência clínica, eu não diria que é a tristeza, a falta de prazer ou a culpa e o pessimismo. Apesar desses sintomas serem bem relevantes!
Do meu ponto de vista, o sintoma mais doloroso de todos é o desânimo.
Ele costuma ser inclusive, o que mantém todos os outros sintomas e que dificulta as tentativas de melhora e inclusive, de engajamento no tratamento. Isso porque, para fazer QUALQUER coisa na vida, você precisa de ânimo. Não é verdade?
Neurologicamente falando, sem ter ânimo (que aqui vamos entender como um impulso que move seu corpo a um objetivo) você não faz NADA! Nem mesmo se levantar da cama para pegar um copo de água. As vezes dá preguiça até de pensar, não é?
Não que seja possível explicar a depressão de um jeito simples e com uma causa única, mas a neurociência já identificou que, praticamente todas as pessoas com problemas relacionado a falta de ânimo, tem algum tipo de deficiência na serotonina, noradrenalina e na dopamina.
Então... O que isso significa? Diferente do que você pode ter ouvido por aí, a dopamina não é a molécula da felicidade ou do amor. Esse neurotransmissor está envolvido em diversos processos bioquímicos e tem ligação direta na nossa MOTIVAÇÃO PARA AGIR.
E, boa parte das pessoas com desânimo estão diminuindo por conta própria os seus níveis de dopamina.
Como assim? Explico: os nossos hábitos têm o poder de aumentar ou diminuir os níveis de dopamina no nosso corpo e consequentemente, fazer com que nos sintamos mais ou menos animados.
Quais desses comportamentos você tem diariamente?
👉Usar celular até os últimos segundos antes de dormir;
👉Não fazer atividade física e não se movimentar o suficiente;
👉Estar sempre “beliscando” ou fazendo lanchinhos não programados entre as refeições;
👉Não tomar sol e não respirar ar puro em ambiente externo;
👉Olhar para baixo durante a maior parte do seu tempo, em vez de reto ou para cima;
O fato é que todos esses hábitos baixam a dopamina e pioram seu quadro de desânimo.
Então, para melhorar seus níveis de ânimo e motivação, você precisa construir hábitos novos e mais saudável, além de reduzir os prejudiciais.
Um passo de cada vez 😉
TERAPIA PARA LIDAR COM DESÂNIMO E FALTA DE MOTIVAÇÃO
Tem sentido um desânimo constante e percebe que não tem motivação para as coisas importantes da sua vida?
Faço atendimentos presencial (em Vitória da Conquista) e
online (qualquer lugar do mundo) e estou sempre me desenvolvendo meus estudos e práticas para ajudar você em qualquer situação da sua vida.
Trabalhar comportamentos autodestrutivos, desânimo e falta de motivação é algo vital para a Terapia Cognitivo Comportamental, abordagem que sigo.
Por isso, ajudar você a construir comportamentos saudáveis é a minha missão.
A terapia pode ser o seu início de uma nova vida. Mande uma mensagem e agende a sua sessão inicial.

Talvez você tenha chegado por aqui agora ou precise fazer uma "revisão" sobre ansiedade, já que normalmente não aprendemos as coisas quando lemos apenas uma vez, né?
Se você já teve uma crise de ansiedade, sabe que ela não tão psicológica como dizem por aí e afeta diretamente o nosso corpo. Aliás, ela é sentida primeiro no corpo, não é? Por isso... Nada mais justo do que começar “a revisão” retomando umas das principais técnicas para combater os sintomas físicos da ansiedade: a respiração diafragmática.
É uma técnica muito simples, mas que funciona! Sabe porquê? Se consideramos que o nosso corpo afeta nossos pensamentos, quando nossos pensamentos acelerados estão fazendo o corpo ficar mais ativo, diminuir o ritmo dele vai fazer com que os pensamentos também se acalmem.
Por isso, PRATICAR (não é só fazer a respiração durante uma crise) a respiração diafragmática ajuda a retomar o controle nos momentos de crise.
Por mais que “ansiedade” já tenha virado sinônimo de “doença” e um problema que precisa ser vencido, ela é uma emoção natural e que tem sua função em nossas vidas.
Por exemplo, ela que te impulsiona a começar um projeto novo, a se preparar para uma apresentação importante e a prevenir situações perigosas, desde que não esteja muito intensa.
Inclusive, essa regra vale para qualquer outra emoção. Felicidade em excesso vira euforia, pode reduzir sua atenção, te colocar em risco e ter resultados desastrosos, mas esse é assunto para outro dia.
A questão importante aqui hoje é entender que as emoções não são boas ou ruins. Elas são apenas emoções, e o que você faz com elas é o que realmente importa.
O grande clichê aqui é que corpo e mente são conectados. Se você negligencia um, o outro vai ser afetado. Entender isso, é o primeiro passo para lidar melhor com sua ansiedade 😉.
Você se identificou com algum desses comportamentos?
Lembre-se: não adianta querer ter saúde mental e não dedicar um tempo para se cuidar.

Você sabe o que tem causado a sua fome?
Você sabia que a glicose aumenta quando estamos estressados? Não vou entrar muito nesses detalhes aqui, mas temos uma parte no cérebro (o hipotálamo) que tem sua atividade reduzida quando a glicose está alta. O que isso quer dizer na prática?
Essa área é responsável por “avisar” nosso organismo que estamos satisfeitos e que aquela quantidade de calorias já é suficiente. Se sua atividade está reduzida, é simples prever o que acontece, não é?
Se nossas emoções são muito intensas, não temos mecanismos para lidar com elas e a sensação de saciedade está alterada, é fácil descontar na comida sem perceber.
É importante que você reconheça o significado que a comida tem para você mesma e o primeiro passo para isso, é trabalhar o seu autoconhecimento.
Reflita: como você come? Quando come? Com quem e em quais situações mais come? Busque por padrões.
O uso de diário alimentar e diário das emoções pode te ajudar nesse reconhecimento.
Uma outra forma para lidar com a fome emocional é avaliar intensidade da sua fome. Por exemplo: uma escala de 0 a 10, qual o seu nível de fome antes das refeições? Quando possível, evite chegar em 9 ou 10.
Se você está com muita fome, é mais difícil segurar a ansiedade, comer devagar e perceber o seu ponto de saciedade.
Avalie sua fome também durante e depois das refeições. O cérebro leve em média 20 minutos para entender que o estômago está cheio. Então, mastigue a comida, sinta o cheiro, os sabores, as texturas... E se dê tempo para não passar do ponto.
O que ajudaria você a comer saudável agora?
Pegue essas dicas e tente implementar no dia a dia:
Você já parou para pensar que percepção do seu próprio corpo pode transformar a sua vida?
Vamos entender direitinho como funciona essa tal de “Distorção de Imagem Corporal”? É realmente possível que a pessoa se enxergue diferente do que ela é?
A resposta simples é: sim!
Falando inicialmente da parte mais biológica, a primeira coisa que precisamos entender é que desde que nascemos vamos aprendendo a reconhecer o nosso corpo, entender quais são seus limites e possibilidades. Isso acontece através da criação de um esquema corporal próprio no nosso cérebro.
Mas esse não é o único fator responsável pela nossa autoimagem corporal. Questões sociais, culturais e psicológicas também vão interferir na maneira que percebemos nosso corpo.
Reconhecer o seu corpo como ele é de verdade, pode transformar a sua vida e te proporcionar uma forma mais saudável de existir no mundo.
Crenças limitantes são ideias extremamente negativas que criamos e que tem o poder de nortear nossa visão de nós mesmo, dos outros e do mundo.
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Nos transtornos alimentares é bem comum as crenças limitantes sobre o próprio corpo e a Distorção da Imagem Corporal por conta disso.
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👉 Arraste a imagem para o lado para conferir algumas das crenças mais comuns entre pessoas com transtorno alimentar.

O que é TCCI? E como ela vai te ajudar a dormir melhor sem usar medicamentos? 💊
Chegou a hora de PROVAR que a TCC-I é melhor alternativa no tratamento para insônia, se comparada a outros tratamentos que você possa ter tentado e que não funcionaram!
A TCC-I (Teoria Cognitivo Comportamental para Insônia) é mais eficiente do que as medicações a longo prazo, pois vai te ajudar a melhorar o seu sono PARA A VIDA TODA e não somente por um período.
A TCC-I é uma terapia que ataca as causas da insônia através da mudança de comportamentos e pensamentos relacionados ao sono, permitindo combater o estado de alerta na cama, ajustar os horários de dormir e controlar outros aspectos que atrapalham o sono.
Foi demonstrado que essas técnicas têm um impacto dramático, e costumam ser realizadas durante um período de 4 a 12 semanas e ela é considerada hoje pelos sistemas de saúde dos Estados Unidos, Inglaterra e União Européia como A MELHOR SOLUÇÃO PARA INSÔNIA, com evidências que se estendem por mais de 30 anos, mostrando que cerca de 4 em 5 pessoas que fazem o programa melhoram significativamente o sono.
Além disso, os estudos recentes mostram que:
- O método online funciona tão bem quanto o presencial, com a vantagem de ser mais econômico e prático, já que você pode acompanhar quando e onde quiser;
- Aliada às práticas de Mindfulness, potencializa os resultados para o tratamento da insônia, uma vez que a meditação atua no sistema nervoso simpático e reduz os sintomas de ansiedade e depressão.
O que é Vigilantes do Sono?
A Vigilantes do Sono é um programa digital de melhoria da qualidade de sono. O protocolo é baseado na Terapia Cognitivo Comportamental para Insônia.
No programa, você é conduzido pela assistente virtual, a Sônia, que diariamente coleta seus dados de sono e te ensina técnicas para dormir melhor.
A Vigilantes do Sono serve para mim?
Para responder essa pergunta, analise os cenários abaixo:
- Você demora para pegar no sono (até mais de meia hora) na maioria dos dias;
- Você acorda várias vezes durante a noite e raramente consegue dormir a noite toda;
- Você só consegue dormir com auxílio de medicamentos;
- Você acorda indisposto, como se não tivesse dormido.
Se você se identificou com qualquer uma dessas frases, então sim, o Programa Vigilantes do Sono é para você!
Ele irá ajudar desde casos leves até os mais graves de insônia. A insônia pode afetar o seu humor, a sua memória, o seu desempenho físico e até mesmo a sua imunidade, algo tão importante no período em que vivemos!
Quer uma condição exclusiva para entrar no Programa Vigilantes do Sono, então clique aqui 👉 O PROGRAMA e comece agora a dar um fim aos seus problemas com sono! 💙🎁 

A alimentação já deixou de ser uma simples necessidade biológica há muito tempo e todo mundo sabe disso, não é? A gente come para relaxar, por estar entediado, ansioso, triste... Certo? ERRADO!
É claro que não vivemos numa bolha e exceto para questões específicas de saúde, ninguém deve deixar de comer o que gosta, mas transferir as emoções para a comida é um problema, pois influencia diretamente sua qualidade de vida.
É obvio que a alimentação tem um papel mega importante na nossa vida e vai além da biologia ou fisiologia. Quem nunca, por exemplo, ficou feliz ao comer um prato que gosta ou decepcionado ao descobrir que aquele prato super bonito não era tão gostoso assim?
A questão aqui é que a relação com a comida vai muito além disso e as pessoas desenvolvem de verdade transtornos na relação com os alimentos.
Devido à grande quantidade de estudos direcionados à alimentação, hoje em dia podemos afirmar que o jeito que as pessoas se alimentam tem ligação direta com a qualidade de vida delas e não estou falando apenas da saúde física: o sono, o humor e a energia sofrem influência também.
Goste ou não dessa afirmação, o fato é que tentar ter uma alimentação balanceada pode até parecer coisa de “musa fitness”, “blogueira”, “bombadinho da internet”, mas na verdade envolve cuidar de si mesmo, do próprio corpo e da própria mente.
Os estudos recentes mostram, por exemplo, que o consumo de açúcar, a longo prazo, causa neuroinflamação.
E o que isso quer dizer? De forma resumida, isso significa que o consumo frequente faz com que áreas com diferentes funções do seu cérebro não funcionem como deveriam. Ou seja: elas começam a “trabalhar” demais ou de menos.
Uma das regiões do cérebro bastante afetada é a relacionada a planejamento e controle de impulsos. A ciência prova que o consumo elevado de carboidratos refinados faz com que as pessoas tenham menos capacidade de planejamento e sejam mais impulsivas.
Você sabia, por exemplo, que as bactérias do seu intestino têm tudo a ver com sua saúde mental?
A “população natural” de bactérias que vivem no seu intestino grosso (microbiota intestinal, o nome disso), ajuda seu corpo a digerir os alimentos e processar tudo que você comeu e bebeu durante o dia, mas o que talvez você não saiba é que o cérebro e o intestino são verdadeiros amigos íntimos.
O que isso quer dizer na prática? Suas emoções afetam seu intestino e o contrário também acontece. Ou seja: a atividade intestinal pode afetar seu humor e seu comportamento.
Mas vamos com calma, tá? Você não precisa simplesmente cortar toda a farinha, açúcar e guloseimas da alimentação – afinal, isso tornaria difícil até mesmo o convívio social. Apenas é importante se controlar para que essa não seja a base da alimentação e destrua sua energia a longo prazo.
O equilíbrio é muito importante e vai te ajudar a manter uma vida além de mais saudável, mais feliz!
Você não vai prejudicar sua saúde física e mental se incluir um docinho de vez em quando, né?
Aproveita que você já está por aqui e dê uma olhadinha nesses outros conteúdos. Pode te ajudar muito:


É possível ser claro sem precisar passar muita informação, mas é impossível PASSAR UMA INFORMAÇÃO PELA METADE SEM GERAR CONFUSÃO.
Sabe aquela máxima de que você só é responsável pelo que diz, mas não é responsável pelo que o outro entende? Ela pode até ser verdadeira, mas a sua comunicação, também pode ser melhor e evitar entendimentos confusos.
Já ouviu falar em comunicação ASSERTIVA?
Quando você é assertiva, consegue expressar vontade, opiniões, pensamentos, necessidades e sentimentos de maneira direta, honesta e apropriada. As escolhas sobre o que dizer e fazer são mais ativas e com respeito aos outros e a você mesma.
Dá para recusar pedidos que não podemos atender, oferecer sugestões de mudanças, negociar limites pessoais e reconhecer o desejo das outras pessoas, sem ser ofensivo e nem causar desconfortos muito grandes.
Bom... Mas o que isso tem a ver com Ansiedade, Emagrecimento e outros temas tratados aqui?
Pode ser bem desafiador se comunicar assertivamente quando você experimenta emoções desconfortáveis e as falhas na comunicação, potencializam essas emoções em você.
Por exemplo, quando estamos com raiva ou frustrados, geralmente queremos atacar (gritar, bater, xingar). Quando estamos tristes, podemos nos isolar e, quando estamos ansiosos, podemos perguntar a alguém sobre o mesmo problema repetidamente para tentar nos tranquilizar.
Comunicar-se dessa maneira pode fazer com que nós (e outros) se sintam piores, cria problemas ao invés de resolvê-los e costuma te deixar presa em ruminações das situações.
Também, isso não nos permite criar uma conexão verdadeira que a boa comunicação é capaz de produzir. Portanto, ao enfrentar algo tão assustador e desconhecido (como uma pandemia), a comunicação eficaz se torna ainda mais importante.
Concorda que se resolvêssemos os problemas de comunicação, metade dos nossos problemas seriam resolvidos ou nem chegariam a existir?
UMA HISTÓRINHA
Algum tempo atrás conversando com um amigo sobre trabalho, ouvi uma reclamação que depois notei ser um padrão comum, inclusive entre meus pacientes.
A queixa dele é que no trabalho, o chefe tem a tendência de solicitar que ele resolva problemas urgentes, mesmo que ele esteja sobrecarregado e o seu colega com uma carga menor de tarefas.
O diálogo do dia aconteceu mais ou menos desse jeito:
(Vamos chamar o chefe de João e o colega Pedro)
- João chegou na minha mesa hoje e disse: “esse processo precisa ser resolvido até amanhã”. Informei que eu já estava cheio de tarefas urgentes e perguntei se Pedro não daria conta. Sabe qual a resposta dele? Que se quisesse para o mês que vem, pediria Pedro, aí deixou o documento na minha mesa e saiu.
O que podemos observar aqui?
Bom... Do ponto de vista do chefe, esse é o funcionário que vai dar conta dos serviços urgentes, mesmo que ele tenha vários outros. Do ponto de vista do funcionário, ele não pode recusar a tarefa, pois pode ter prejuízos e passar a imagem de preguiçoso.
Na prática, "o super funcionário" acaba trabalhando mais, se estressando mais e tendo menos tempo para outras coisas, já que precisa abrir mão de alguma coisa para dar conta do extra.
O entendimento importante aqui é que: com o passar do tempo e com a convivência, vamos conhecendo as pessoas, seus padrões de funcionamento e criando expectativas sobre suas ações e reações. Não pensamos muito sobre isso, vai acontecendo de um jeito mais automático mesmo.
Se você parar para pensar nas pessoas a sua volta, você vai perceber que tem uma característica para cada uma delas. Tem o preguiço, o ativo, o atleta, o comilão...
É justamente por isso que temos a tendência de, por exemplo, evitar um assunto delicado com alguém que já se irritou anteriormente ou de desviar de temas difíceis perto de pessoas que já nos julgou em algum momento.
É por isso que temos o amigo de brincar, contar piadas, ri juntos e o amigo para desabafar.
Agora vamos ao importante? Nada disso é um problema a princípio. Não precisamos reinventar a roda todos os dias e algumas coisas devem funcionar no automático mesmo. O problema é quando nos deixamos levar tanto pelo automático, que paramos de revisar e de avaliar se estamos passando a imagem que queremos.
No caso da historinha a cima, o meu amigo não estava passando a imagem que queria. Provavelmente o Pedro da história, também não.
Então, muitas vezes o que falta para você ter um amor, um emprego melhor, emagrecer, ter mais tempo ou qualquer outra coisa que falta hoje na sua vida é uma comunicação mais assertiva!
Existem alguns estilos de comunicação e precisamos falar sobre eles:
1) Comunicação Passiva
2) Comunicação Passivo-Agressiva
3) Comunicação Agressiva
Como somos seres de adaptação, é comum que nossa forma de comunicação mude com o ambiente e a depender das pessoas ao nosso redor. Eu posso ser agressiva em casa e passiva no trabalho por exemplo.
Não entendeu nada? Segue comigo!
A comunicação Passiva é aquela que você tem a tendência de concordar com outros só para evitar problemas e acaba permitindo abusos, pois não quer entrar em conflito.
Na comunicação Passivo-Agressiva, a tendência é de usar sarcasmo, ironias, fazer brincadeiras como se estivesse tudo bem, lançar indiretas sobre situações, pessoas e deixar tudo “no ar”.
A comunicação agressiva é aquela que a vontade é imposta a todo custo e geralmente a base de humilhação. Sabe a pessoa que tem a imagem de difícil? Pois é, ela tem predominante esse tipo de comunicação.
Pensando só nesses três estilos, qual deles mais se encaixa na imagem que você gostaria de passar para os outros?
A verdade é que nós não precisamos ficar alternando entre eles ou escolher uma forma única de comunicação. Existe uma coisa chamada COMUNICAÇÃO ASSERTIVA e ela parece ser o caminho mais legal.
Nela nós conseguimos expressar vontades e opiniões, mas com respeito ao outros e a nós mesmo. Dá para recusar pedidos que não podemos atender, oferecer sugestões de mudanças, negociar limites pessoais e reconhecer o desejo das outras pessoas.
Entendido até aqui?
Somos seres sociais e a base da nossa existência é a comunicação!
COMO MELHORAR MINHA COMUNICAÇÃO E SER MAIS ASSERTIVA?
Escreva três situações no modelo “Quando eu X (situação) acontece, eu percebo/sinto Y (descrição da sensação ou da consequência). Como a gente pode fazer diferente nas próximas vezes?”
Quando falamos sobre um assunto delicado e você grita, eu sinto medo e tenho a tendência de concordar para a conversa encerrar. Como a gente pode fazer para as próximas vezes serem diferentes?
Agora faça o seu!


AUTOCOMPAIXÃO – AUTOEFICÁCIA
Às vezes sentirmos confiança em nossa capacidade de lidar com uma situação, pode ser mais difícil do que a situação em si, não é verdade?
Não é incomum termos pensamentos do tipo “todo mundo está lidando com isso melhor que eu”, “eu não deveria estar me sentindo tão insegura” ou “eu simplesmente não consigo”. Mas precisamos ficar cientes de que, ainda que esses pensamentos sejam compreensíveis (e são), eles geralmente aumentam nossas emoções negativas.
Já ouvi falar sobre isso? Aproveita e mande esse post para aquela amiga que se cobra demais!


Você sabe o que suas emoções fazem por você? Todas as emoções são igualmente importantes e servem para te proteger de perigos, ameaças, ajudam a superar obstáculos, além de sinalizar sobre os seus valores.
Todo mundo tem as mesmas emoções, mas a intensidade delas vai variar por diversos motivos que podemos falar em outra situação. O importante de entender agora é que elas exercem uma função na nossa vida e na nossa sobrevivência.
É verdade que ninguém gosta de experimentar emoções desagradáveis como a tristeza, a raiva, o nojo e outras que nos fazem sentir mal. Por isso, acabamos classificando algumas emoções como inadequadas e entendemos que elas precisam ser eliminadas ou que não deveríamos senti-las.
Mas a verdade é que as emoções não são boas ou más. O que existem são emoções negativas ou positivas e todas elas têm um propósito.
Vamos de exemplos para fazer mais sentido?
A função da ALEGRIA é sinalizar que você alcançou alguma coisa. Ela te faz querer repetir situações e compartilhar com pessoas relevantes, por exemplo. Temos a tendência de acreditar que essa emoção (e as variações dela) é mais importante do que outras, mas alegria em excesso vira euforia, nos coloca em risco e a verdade é que ninguém é alegre o tempo todo.
Não gostamos muito da TRISTEZA por ser uma emoção desagradável, mas ela te ajuda a refletir sobre situações, atitudes, comportamentos e já parou para pensar o que seria da alegria, se você não ficasse triste as vezes?
O MEDO e a ANSIEDADE têm o papel mais claro na sua preservação física mesmo. São emoções fundamentais para te proteger dos riscos e ameaças à sua sobrevivência. Sem elas provavelmente você não estaria viva.
A RAIVA (que também costumamos colocar em um polo negativo) tem o papel de te proteger das situações que considera injustas e abusivas. Ela diz muito sobre seus valores pessoais e como você se posiciona no mundo.
Em resumo? Nós somos orientados por nossas emoções.
Por não querer experienciar emoções negativas ou por não sabermos lidar com elas, temos o hábito de suprimi-las. Acontece que esse comportamento pode até ser benéfico e funcionar para algumas situações, mas quando usado de forma habitual, pode trazer uma série de prejuízos a sua saúde mental.
Os estudos mostram que pessoas com o hábito de suprimir emoções, reportam menor satisfação com a vida, com os relacionamento e maiores níveis de emoções negativas.
Do ponto de vista mais fisiológico, tentar suprimir emoções traz consequências desastrosas para o nosso organismo, afetando nossa imunidade e nos deixado mais propensos a contrair uma série de problemas de saúde.
Vários estudos apontam para uma associação entre a inibição da raiva, hipertensão e doença cardíaca, por exemplo.
Então...
Como você tem lidado com suas emoções? Consegue nomeá-las, reconhecê-las e entende quais gatilhos despertam quais emoções?
Se a resposta for “não”, é possível que você precise de ajuda e terapia é a melhor forma de lidar com isso.
Gostou? Compartilhe com um amigo que precisa ler sobre isso.


(veja mais em lailabraga.com)
Existe uma regra clara: sua cabeça está cheia e o seu corpo responde a isso.
O que estamos vivendo com à pandemia traz situações novas e com diferentes intensidades de ansiedade. As novas tensões que temos experimentado podem chegar ao ponto de serem traumáticas para muitos.
Você sabia que o Brasil já era o país mais ansioso do mundo, porém que o número de pessoas ansiosas mais que dobrou nesse período?
Para você ter uma ideia, entre abril e maio de 2020, o termo “insônia” foi o mais pesquisado no Google e a venda de medicamentos psiquiátricos (calmantes, estabilizadores de humor, antidepressivos, ansiolíticos) aumentou em média 80%.
Mas agora que a vacina chegou e existe a possibilidade de retorno gradual a normalidade, os sintomas ansiosos vão diminuir?
Pode até ser que sim, mas não necessariamente a ansiedade que você sentiu aumentada nesse período, vai embora. Para muita gente esse aumento de ansiedade vai continuar mesmo com a volta gradual a normalidade.
A vacina não vai te proteger da ansiedade!
E por que isso acontece? As pessoas passaram por traumas frequentes (adoeceram, perderam conhecidos), estiveram em situações de indefinição, falta de controle, viram seus estressores aumentados e os fatores de proteção diminuídos.
Resumindo: estamos vivendo em tempos mais difíceis que os usuais.
Vamos falar sobre TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO? (Veja o post sobre estresse antes de continuar. Vai fazer mais sentido).
O Transtorno de Estresse Pós-Traumático (ou simplesmente TEPT), é um transtorno de ansiedade que aparece em seguida de alguma situação traumática: acidente, assaltado, abuso ou uma pandemia, por exemplo.
Depois de passar pelo trauma, a pessoa fica tão pressa em seus pensamentos que pode sofrer com um fenômeno dissociativo da realidade (é como se o seu corpo estivesse ali, mas a sua cabeça não).
É possível também que desenvolva distúrbios de sono, dificuldade de concentração, irritabilidade, hipervigilância, taquicardia...
Porém, o sintoma mais marcante é o flashback: a pessoa passa a reviver o evento traumático várias vezes na sua cabeça, aumentando o sofrimento e a ansiedade. E quando eu digo “reviver”, é reviver mesmo! Não é só a lembrança do evento, é como se ela estivesse na situação traumática de novo.
Sabe aqueles filmes sobre guerras que ex-soldados tem flashback de cena bem vívidas? É isso.
Só para que a gente não confunda, é normal termos reações de estresse depois de eventos traumático e isso não significa necessariamente um transtorno, tá? Mas se esses sintomas são persistentes e incômodos demais para você dar conta, procure um profissional capacitado.
TEPT tem tratamento e a psicoterapia é o melhor caminho!
O tratamento do estresse pós-traumático tem como objetivo principal reduzir os sintomas e trabalhar com os eventos que impulsionam as lembranças negativas, afim de amenizar os impactos na qualidade de vida da pessoa.
A forma mais indicada de chegar nesses resultados é a Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) e com o uso de medicamentos ansiolíticos ou antidepressivos, de acordo com as situações individuais.
Outros tipos de tratamentos acompanhados por psicólogos ou psiquiatras também são bem-vindos para ajudar a aliviar os sintomas de ansiedade e medo.
COMO LIDAR COM A ANSIEDADE DEPOIS DE UM TRAUMA
1. Aprenda a respirar
Tire alguns minutos do seu dia para praticar exercícios de respiração. É simples, mas muito eficaz. Respirar corretamente vai de ajudar a desacelerar, dormir melhor e reduzir a intensidade dos flashbacks.
2. Pratique exercícios físicos
Além de ser uma opção de distração, atividade física libera endorfinas que vão ajudar na sensação de bem-estar e reduzir a quantidade de estresse e ansiedade. 30 minutos 3 vezes por semana já vai trazer bons resultados.
3. Crie uma rotina saudável
Eventos traumáticos costumam afetar nossa rotina e se for de longa duração como a pandemia, é mais complicado ainda. Crie ou retome a sua rotina aos poucos. Sem rotina, a vida pode perder o sentido.
4. Tenha e pratique hobbies
Busque atividades prazerosas, relaxantes e que incentivem a criatividade como pintura, dança, jardinagem ou tocar um instrumento. Exercícios de Mindfulness também ajudam bastante e são bem simples de fazer. Se distraia e tente manter a cabeça no momento presente.
5. Faça Terapia
A Terapia Cognitivo Comportamento é uma ótima ferramenta para lidar com trauma e situações difíceis. TEPT é coisa séria e dicas simples podem não te ajudar. Procure um tratamento adequado!


O que é Autoconhecimento para você? Se sua resposta foi “é conhecer a si mesma” ou alguma variação disso, parabéns! Sua resposta foi igual a pelo menos 90% das pessoas.
E não pense que só por isso a resposta está errada. Autoconhecimento é isso mesmo: conhecer a si mesma, reconhecer qualidades e defeitos, compreender “quem eu sou”.
Autoconhecimento é uma expressão usada na psicologia para descrever as informações que uma pessoa tem ao descobrir a resposta para o tal do “quem sou eu?”. A habilidade de conhecer a si mesma é uma das mais importantes para o desenvolvimento pessoal em todas as áreas da vida.
Até aí, tudo bem. O problema é que existe hoje em dia uma ideia deturpada e genérica sendo difundida sobre autoconhecimento que merece nossa atenção.
O autoconhecimento tem a ver com sua essência como ser humano. Você reconhece os seus defeitos, qualidades, medos, talentos, crença e inclinações? Saberia dizer que sem pensar muito o que te motiva, te faz feliz e o que te da coragem para viver?
Ter autoconhecimento é saber os aspectos que precisam ser melhorados, potencializados e eu não discordo de nada disso, mas vamos ser realistas e ir um pouquinho mais a fundo aqui?
Esse discurso todo de “buscar um propósito”, “entender nossa missão” e tal... É muito bonito, mas esse monte de reflexões abstratas NÃO NOS DÁ RESPOSTAS! Na verdade, a tendência desse “autoconhecimento” é nos frustrar, porque parece que todo mundo consegue atingir ele, menos você.
Nós precisamos de autoconhecimento para traçar metas, objetivos, distinguir pessoas e situações. É legal a gente ter um propósito, praticar gratidão, fazer reflexões. Inclusive, recomendo essas práticas aos meus pacientes, mas acontece que isso sozinho não te da direção alguma sobre quem você é!
É legal reconhecer nossas qualidades, defeitos e outras características? É importante eu saber que eu gosto de corrida, que prefiro sorvete de flocos, mas pode ser de creme e que sorvete de chocolate nem é tão bom assim? Sim. É importante! Mas não é aí que está a verdadeira “chave do autoconhecimento” que tanto falam na internet.
Vamos entender logo de uma vez? Eu não sou estática, você também não, e o autoconhecimento, MENOS AINDA!
Você é uma AÇÃO! Isso mesmo: uma ação. Como assim? Você é o que escolhe FAZER. Não entendeu? Segue aqui...
Você descobriu seus gostos e preferências EXPERIMENTANDO! Sem agir no mundo, fica bem difícil saber o que realmente importa para nós. Autoconhecimento é movimento. É o processo de arregaçar as mangas e pôr em prática!
Uma das características principais do autoconhecimento é a possibilidade de você se enxergar de fato. É ter clareza sobre seus comportamentos e emoções diante das situações. E como a gente pode chegar lá? Testando, fazendo, experimentando. Não dá para saber se rúcula é bom ou ruim se eu não comer, não é?
E é justamente por isso que pessoas com pouco autoconhecimento podem ser incapazes de lidar com algumas situações e pessoas. Geralmente elas têm os níveis de estresse e ansiedade bem elevados e não possuem discernimento para promover comportamentos que façam bem para si mesmas ou para os outros.
O entendimento maior que precisamos ter sobre autoconhecimento é que ele exige PRÁTICA CONSTANTE de análises e reflexões, mas precisa de AÇÃO para ser concreta.
E sabe qual é a parte mais difícil do autoconhecimento? Admitir que tudo, ABSOLUTAMENTE TUDO que acontece com você na vida adulta, é sua responsabilidade.
Ahh, mas isso não exclui a responsabilidade dos outros, tá? Só quero dizer que você deve FOCAR NA SUA RESPONSABILIDADE, porque é sobre ela que você tem controle 😉.
DICAS PRÁTICAS PARA TER MAIS AUTOCONHECIMENTO
AMADURECER não tem a ver com assumir responsabilidades práticas do dia-a-dia, isso se chama HABILIDADE.
1) ENTENDA O QUE É MATURIDADE:
Entenda que problemas e dificuldades não te fazem madura. Não importa quantos você teve! Sua “criança ferida” precisou sobreviver, mas isso não é sinal de maturidade.
2) APRENDA A SE RESPONSABILIZAR:
Entenda que a dor infantil te move na vida adulta, mas que cabe a VOCÊ decidir o que fazer com ela e bancar as suas escolhas. Adultos precisam se responsabilizar.
3) QUESTIONE SUAS ÁREAS DA VIDA:
Questione suas áreas da vida e veja qual precisa de um amadurecimento urgente. A partir daqui, dê o primeiro passo. Você é uma AÇÃO! Não se esqueça disso.
4) ESCREVA E AVALIE:
Experimente escrever os seus pensamentos e emoções, e avalia-los com o tempo. Seja sincera! Tente se lembrar que você está buscando o “eu sou...” e não o “eu deveria ser...”
5) FAÇA TERAPIA:
Psicoterapia é um dos melhores investimentos para ter autoconhecimento e assumir o protagonismo da sua vida. Já pensou em tentar? Pode ser o começo de uma vida nova.
Não espere o dia perfeito, o grande momento, o par ideal... Faça o que é possível ser feito agora! Comece a agir no mundo. Desde que não traga grandes prejuízos para si e para os outros, é errando que se aprende.
Assuma sua vida adulta com maturidade. Enquanto esse movimento não acontecer dentro de você, terá sempre uma criança ferida comandando seus padrões de comportamento.
Amadurecer é um processo que demanda direção e disposição. Você está disposto?


Vamos mudar de assunto sem necessariamente mudar de assunto? Alterei um pouquinho a minha programação para falar de uma questão muito importante: o estresse.
Você sabe o que de fato é ele, quais os seus riscos e seus benefícios? Segue aqui comigo que esse assunto é muito importante e vai iniciar uma série e outros temas.
Mas antes, me responda rapidinho... Como tem andado o seu nível de estresse em meio a pandemia, crise econômica, política e toda essa bagunça atual? Já falamos por aqui como mudanças repentinas e de imprevisibilidade podem ser adoecedores, não é?
Antes de seguir, precisamos saber direitinho o que significa “estresse”, não é mesmo? Ele é um conjunto de sintomas que aparecem por conta do excesso de pensamentos, questionamentos e projeções.
A primeira e mais genérica definição de estresse foi proposta por um cara chamada Hans Selye que diz o seguinte: “o estresse e a resposta não específica do corpo a qualquer demanda”.
Dentro das ciências comportamentais, o estresse é considerado “a percepção de ameaça, com consequente desconforto, ansiedade, tensão emocional e dificuldade de adaptação”.
Traduzindo isso tudo: o estresse é a forma como o corpo responde a qualquer mudança.
É bem importante saber que nem todo estresse é prejudicial e que ele faz parte dos mecanismos de defesa do nosso corpo.
A resposta ao estresse pode ser extremamente útil em momentos de perigo físico ou para quando precisamos realizar tarefas urgentes.
Sabia, por exemplo, que até certo nível ele aumenta nossa performance física e mental? E que a falta de estresse gera tédio?
Então... O problema só aparece mesmo quando ele continua aumentado por muito tempo, pois vai fazer nossa eficiência e desempenho declinarem.
Se quiser saber mais sobre níveis de estresse, procure por uma coisa chamada “lei de Yerkes-Dodson”.
Falando de questões um pouco mais físicas, estresse quando crônico, vai atuar por 3 vias: caminho neuroendócrino, processos inflamatórios e processos autonômicos.
Na prática, o que isso quer dizer? O estresse crônico aumenta o risco de obesidade, o acúmulo de gordura, tem efeito na sensibilidade da insulina (risco ou descontrole de diabetes), causa envelhecimento precoce e eleva os riscos de hipertensão.
Além disso, ele é o principal gatilho para vários transtornos mentais, como depressão e ansiedade.
Estudos preliminares mostram que durante a pandemia os números de depressão, insônia e transtornos de ansiedade cresceram de forma alarmante no Brasil.
O motivo para isso? Os fatores de risco ficaram mais acentuados, os fatores de proteção diminuíram e a população de forma geral está mais estressada por um período de tempo contínuo.
E o que dá para fazer para melhorar isso? Bom... Não existe uma formula mágica, mas para manejo do estresse é importante manter o mínimo de uma rotina saudável:
- Ter horário para dormir e acordar;
- Planejar a semana ou o dia com as tarefas importantes;
- Ter pausas e descansos programados;
- Praticar algum tipo de atividade física;
- Manter uma alimentação saudável e o mais balanceada possível;
E claro, fazer terapia se não tiver dando conta sozinha... Já pensou sobre isso?
QUAIS OS TRANSTORNOS MAIS FREQUENTES RELACIONADOS AO ESTRESSE?
1) Transtorno de ajustamento:
Prejuízos em várias áreas da vida com sofrimento desproporcional ao evento que desencadeou o quadro. O quadro aparece até três meses após o estressor e é diferente dos quadros que vem a seguir.
2) Transtorno de estresse agudo:
Estado de “transe”, sentimento de confusão, tristeza, ansiedade, raiva, desespero, hiperatividade, “paralização” e prejuízos executivos. Surge de horas até 3 dias do evento estressante. Deve diminuir dentro de uma a quatro semanas.
3) Transtorno de estresse pós-traumático:
Parece com os anteriores, mas traz prejuízo maiores, mais duradouros e não passa sem um tratamento adequado. Vem acompanhado de pesadelos, flashbacks, culpa, crenças muito negativas, Hipervigilância.
4) Síndrome de Burnout:
É caracterizado pelo estresses que não foi bem gerenciado em relação ao trabalho. Vem com falta de energia, sentimentos de negatividade ou cinismo relacionado ao trabalho e redução da eficácia profissional.
Além disso, a insônia e o transtorno por uso de substâncias (álcool, cigarro e outras drogas), também tem mais chances de acontecer ou são potencializados diante do estresse crônico.
Quer saber mais específico sobre algum desses temas? Se identificou com alguns desses níveis de estresse? Mande uma mensagem 😉

Desde a teoria do “domínio do
fato” o Brasil começou a perder sua soberania e democracia gradativamente. Essa
teoria possibilitou que a classe dominante, ou seja, os mais ricos, pudessem
espraiar o ódio aos pobres e em um partido (PT) em especial, e, ao mesmo tempo,
prender as pessoas que retiraram sua exclusividade nos aeroportos e acesso a
artigos luxuosos.
Anos atrás, um jovem que
participa de um grupo de proprietários de motocicletas da marca Harley-Davidson,
manifestou sua indignação em uma plataforma de rede social pelo fato do filho
de sua empregada possuir uma Harley-Davidson igual a sua, pois, em sua visão,
empregados não deveriam possuir os mesmos bens de consumo e frequentar os
mesmos lugares dos patrões e sentenciava seu preconceito com o seguinte bordão:
“quem pensa que estou errado é por que é burro ou gosta da turma do José
Dirceu!” Abaixo de seu comentário havia muitas palavras de apoio sobre o” lugar
de cada um”. Nesse momento a classe dominante, a “elite do atraso” , a serpente
fascista do Brasil, chocou seu primeiro ovo.
LAÇAMENTO
23 Jan 2020 4:38 AM (5 years ago)
Palavras escorregadias
ideias desamarradas,
fugidias...
Uma expectativa ampla dissolvida
O poeta vê significado em tudo,
nas coisas mais insignificantes...
As palavras escorregam pra sentidos desamarrados,
"inconcebidos",
Uma expectativa ampla atendida...
São sucessivos cansaços,
olhos ardidos,
que as palavras escorregam atendendo,
vibrando nos ouvidos atentos,
aturdidos...
São os significados violentos
que as palavras untadas assumem
deixando os olhos comovidos
e que tantos corações não ouvem...
Palavras lisas, "impegáveis",
significados dissolvidos
em misturas homogêneas,
impublicáveis,
cujo alento está perdido...
O poeta tem os braços doloridos.
Palavras suadas,
suaves em seu alegre colorido
que disfarçam a dor e o fingimento.
Palavras escorregadias.
Ideias desamarradas,
fugidias,
para além de todos os sentidos,
para além de todos os dias...
O poeta as persegue,
considerado e esbaforido,
numa neura dessa captura,
perseguição interminável...
Palavras deslizantes,
voadoras e zunindo;
braços abertos batem palmas
a essa expectativa ampla,
animada e bem com a vida.
[Adhemar - São Paulo, 27-30/09/2019]

Pode ser meu eu,
Na luz do que sou,
desvelando ser,
revelando ter
Imaginação?
Posso ter meu eu,
Na sombra que fui,
Confessado ser,
Privado de ter
Imaginação?
SOUVENIR
21 Sep 2019 12:13 PM (5 years ago)
De tanto ficar deitado
o corpo todo doeu
De tanto desencontrar
o que se devia falar se escreveu
Mal entendido
quanto mais explicado
mais confundido
mais complicado
Esperar uma palavra qualquer
ou no correio - que viesse escrita -
ou no telefone - para ser ouvida -
era bom ter
Até na janela, se chegasse bonita
entrando aqui
pra gente se entender
Agora, nada disso é possível
Só em sonho, poesia ou histórias
Mas enfim, pode crer, foi incrível
te gostar, te perder, te segurar na memória...
[P/ BSF]
[Adhemar - São Paulo, 19/09/1987]
QUENTURA
14 Aug 2019 8:32 PM (5 years ago)
Num súbito calor, acordar.
Pele e sensações se estranhando,
ardores misturados com emoções.
Lágrimas contidas.
Saudade derrubada da cama,
jaz ali, estirada no chão.
O coração aos pulos,
em batidas apressadas,
enquanto as mãos seguram o suor.
Súbita febre, semiconsciência.
Um formigamento pelo corpo,
interestelar...!
Poeira cósmica ralada,
de tantos sentimentos sem conflitos,
sem contradições:
apenas sentimentos.
Fotos sem foco,
que num súbito calor te fazem acordar.
O corpo todo efervescendo,
ressuscitando dos sonhos,
do torpor de amar...
Como se a cama, uma piscina,
servisse apenas para esse... mergulhar...
Insano mas autêntico
ao ponto de nos desorientar;
porque ao sentir essa febre,
esse calor,
não saber se a gente ainda está dormindo
ou se acorda pra sonhar...
[Adhemar - São Paulo, 13/08/2019]
Posso ler-me
Socialmente
Simplesmente
Por me ler
Entender-me
Novamente
Livremente
Livrecer
Desfalado
Se letrado
Se livrado
Livro ler
Sociedade
Sem algoz
Literária
Tem sua voz
Livro meu
Livro teu
Livra voz
Livra nós
Dourados-MS- 2018