No primeiro capítulo, o humorista Danilo Gentili inspirou-se na informação de que o Instituto Lula fora vítima de um atentado a bomba para postar no Twitter, em 31 de julho, a piada reproduzida abaixo:
CAPÍTULO II
Em 13 de agosto, o Instituto Lula entrou com um pedido de interpelação judicial contra Gentili. O redator da notícia divulgada no site do esconderijo oficial de Lula caprichou no dilmês primitivo:
“O Instituto Lula protocolou, nesta quinta-feira (13), um pedido de interpelação judicial contra o apresentador de TV Danilo Gentili. Em seu perfil pessoal no Twitter, o pretenso comediante ironizou o ataque a bomba sofrido pelo Instituto no fim de julho ao afirmar que o atentado teria sido “forjado” para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se “fizesse de vítima”.
Gentili concluiu sua fala grosseira com a afirmação de que o resultado do ataque teria sido que as pessoas lamentarem o fato de a bomba não ter atingido o ex-presidente. Há duas semanas, a Polícia Civil investiga o atentado, ainda sem resultados.
A interpelação judicial é um procedimento anterior à ação judicial, com o objetivo de oferecer a Gentili a oportunidade de explicar suas palavras, provar suas afirmações ou se retratar. Os advogados do Instituto apresentaram seis perguntas que gostariam de ver respondidas por ele:
A conta @DaniloGentili pertence ao suposto humorista?
O comentário publicado nesse perfil é de autoria de Gentili?
Mais alguém participou da elaboração desse comentário?
Gentili tem algum elemento de prova de que o atentado ao Instituto teria sido forjado? Se sim, qual?
Qual foi a intenção de dizer que o atentado foi forjado?
Gentili confirma o comentário ou gostaria de se retratar?
A partir da resposta do apresentador serão avaliadas as possibilidades de processo cível ou criminal contra Gentili”.
CAPÍTULO III
Nesta quarta-feira, 19 de agosto, Gentili publicou em sua página no Facebook a resposta que desmoralizou o chilique dos que sonham com a revogação da liberdade de expressão e da independência intelectual:
“Um pretenso instituto publicou uma nota cobrando de mim (um pretenso humorista segundo eles) esclarecimentos a respeito de uma piadinha no twitter sobre um pretenso atentado a bomba na sede do “instituto” que teve como consequência gravíssima um furinho no portão.
Mesmo sendo do conhecimento de todos que me seguem nas redes sociais que sou humorista e que através dessas plataformas utilizo exageros, nonsense e outros recursos sempre com a intenção de brincar, reforço que levar a sério o que eu escrevo lá é tão racional quanto tentar prender a Cássia Kiss (não a Leila) por ter matado a Beatriz Segall (não a Odete Roitman). Ou tão irracional quanto dizer que não existe uma meta mas que quando atingir a meta dobrará essa meta.
Eu sou comediante. Tudo bem, talvez comediante não seja uma profissão tão nobre assim como tesoureiro do PT ou como Presidente da República (uma cargo tão respeitado por todos os brasileiros no momento). Comediantes fazem P-I-A-D-A-S. E isso (ainda) não é crime. Mas, cabe uma reflexão: a dificuldade de alguns em compreender isso estaria diretamente relacionada ao declínio da educação no país? Afinal, o Brasil ocupa o 60º lugar entre 76 países listados no ranking de educação, ficando atrás de Irã e Cazaquistão. O pretenso governo responsável por tal índice adotou o slogan “Pátria Educadora” (atenção ─ essa piada não é minha). Sendo assim, não é de se espantar que a todo momento um humorista precise vir a público explicar que geralmente quando fala absurdos é com a intenção de brincar. Só para ilustrar, outro dia mesmo, assisti a um pessoalzinho escandalizado com uma piadinha no twitter e, logo depois, vi essas mesmas pessoas defendendo o Zé Dirceu como herói apesar da comprovação de seus crimes. Tudo leva a crer que a péssima qualidade do ensino realmente comprometeu a capacidade cognitiva de alguns. Ou, então, teremos de admitir que vivemos em um ambiente extremamente hostil à liberdade de expressão. Que diga Larry Rohter! Por essas e outras não me assusta mais saber que vivemos em um tempo no qual uma twittada é vista como algo mais grave do que o roubo de dinheiro público, que afeta principalmente a população mais carente – a qual essas mesmas pessoas dizem defender.
Porém, o que me surpreendeu nessa história toda foi a grande importância atribuída a mim, um (pretenso) humorista por uma “instituição” como essa. E se conseguirem coagir um humorista que declaradamente pede para não ser levado a sério, na sequência, irão atrás de quem? Caso seja verdade que o pretenso instituto apresentou medida judicial, responderei em juízo o que me foi perguntado.
No entanto, sabendo agora que entre todas as suas importantíssimas atividades o “instituto” também se dedica a pedir esclarecimentos públicos sobre assuntos de relevância nacional, como brincadeiras no twitter, aproveito a oportunidade neste privilegiado espaço para pedir que ajudem também a responder à outras 6 questões, certamente bem menos graves do que as minhas piadinhas:
1- Conforme noticiado recentemente, um número de telefone deste pretenso instituto proporcionou uma ligação entre Lula e Alexandrino Alencar (preso na Lava-Jato). Quando o Estadão pediu maiores esclarecimentos, negaram-se a dar. Poderiam esclarecer agora as relações de Lula com as empreiteiras envolvidas na operação Lava-Jato?
2- O “instituto” pode esclarecer se tem Zé Dirceu como um herói nacional ou o considera um criminoso tal qual reconheceu o Supremo Tribunal Federal?
3- O pretenso instituto poderia ajudar a esclarecer o enriquecimento astronômico do filho do ex-presidente cujo nome empresta a vocês?
4- O pretenso instituto confirma o relatório do COAF (Controle de Atividades Financeiras do Ministério da Fazenda) considera a movimentação da empresa de Lula incompatível com seu faturamento?
5- O pretenso instituto poderia pressionar os órgãos competentes para ajudar a esclarecer melhor o assassinato de Celso Daniel e todas as pessoas que tiveram contato com ele?
6- Além de pedir esclarecimentos sobre piadinhas de twitter e lançar nota de repúdio contra um boneco gigante do Lula presidiário nas manifestações do último domingo, para que mais serve o “instituto” Lula?
Agradecendo ao pretenso instituto que me proporcionou esse maravilhoso palanque me despeço anunciando que quem quiser ler novas piadinhas pode me seguir no twitter @danilogentili”.
CAPÍTULO IV
Nesta quinta-feira, 20 de agosto, o juiz Carlos Eduardo Lora Franco, da 3ª Vara Criminal Central, encerrou o caso com um despacho exemplarmente didático:
“Não é possível criminalizar-se, ou censurar-se, a piada.
Só isso já basta, e na verdade impõe, a rejeição liminar do presente pedido de explicações pela evidente ilegitimidade ativa.
Nem se faz necessário, então, mencionar que é notório que o interpelado é um comediante, e assim mais que óbvio que aquela frase nada mais é do que uma evidente piada. Fosse tal afirmação na rede social de um jornalista respeitado e de credibilidade, tais como William Waack, ou Miriam Leitão, por exemplo, sem dúvida alguma se poderia cogitar de algum crime contra a honra. Mas no Twitter de um comediante, como notoriamente é o requerido, ninguém, obviamente, iria levar tal informação a sério imaginando que ele tem informantes e está fazendo uma revelação importante.
Nem se faz necessário, também, mencionar que, por outro lado, num país com histórico de tantos “aloprados” de direita e esquerda forjando fatos para prejudicar grupos opostos, no qual inclusive já houve um caso de ataque a bomba feito por um grupo para incriminar outro (caso Rio Centro), trazer à tona tal possibilidade e discussão é algo até saudável historicamente.
Nem se faz necessário, mais, observar que o Brasil vive um momento de patrulhamento sem precedentes, e que o Poder Judiciário deve estar atento a não se transformar, especialmente através de ações penais privadas, em forma de pressão e intimidação de poderosos contra quem deles diverge ou os incomoda”.
EPÍLOGO
Os censores de piadas quebraram a cara. Os liberticidas descobriram que manifestações de humor estão fora do Código Penal. Os arrogantes sem cura tiveram de engolir sem engasgos a tréplica de Gentili. E ainda por cima foram desmoralizados pelo pito do juiz.
A revista National Geographic selecionou, entre a imensidão de fotos de paisagens magníficas e singularidades do mundo animal, as 39 melhores da temporada 2013/2014. Confira a fascinante sequência de imagens:
Pois é… Procurem aí no arquivo. Há um bom tempo já escrevo aqui que uma nova consciência está se plasmando no país. Está em curso a formação de uma nova maioria, composta de pessoas que trabalham, de pessoas que estudam, de pessoas que se esforçam para ganhar a vida honestamente e que já não aceitam mais ser governadas pela demagogia disfarçada de generosidade e pela truculência disfarçada de democracia popular.
Neste domingo, teve início um movimento inédito. Grupos de pessoas, em todas as capitais — que eu saiba, a exceção é Rio Branco (a conferir) —, deram início a uma vigília cobrando que o TCU rejeite as contas de Dilma. Neste post, publico fotos, extraídas, a maioria, da página do “Nas Ruas”, no Facebook, e algumas da do “Movimento Brasil Livre”.
Quem poderia esperar — certamente os petistas não esperavam — que um julgamento que tem um caráter, em princípio, técnico mobilizasse consciências Brasil afora?! Mas mobiliza. E será muito difícil devolver o povo brasileiro para a caixinha.
Luiz Inácio Lula da Silva certamente está muito preocupado com a Operação Lava Jato. A qualquer momento, a casa de imposturas e mistificações pode cair. Mas ele tem um desespero que é de mais longo prazo.
Amplas maiorias acordaram para a realidade e já não aceitam a estupidez de que é preciso atropelar as leis, o Estado de Direito e a moralidade para fazer justiça social. Ao contrário: os brasileiros se dão conta de que desrespeitar as regras da democracia para fazer justiça só conduz a mais injustiças.
Na semana passada, os petistas, com Lula e Dilma à frente, resolveram fazer acenos à oposição para tentar impedir um eventual processo de impeachment. FHC recusou a proposta dizendo, acertadamente, que o diálogo tem de se dar é com os brasileiros que estão indignados — hoje, uma larguíssima maioria.
E indignados estão da melhor forma possível: comportam-se de modo pacífico, tranquilo, firme, sereno, apegados à legalidade e à Constituição. Se existem tentações golpistas no país, elas partem daqueles que querem impedir a plena aplicação dos códigos legais.
Lula e os petistas estão desesperados, enfim, não com as inclinações golpistas da esmagadora maioria do povo brasileiro, mas com o seu desejo de que as leis sejam cumpridas.
Quanto mais o PT hostiliza essa nova consciência, discriminando, criando pechas, mobilizando seus paus-mandados na subimprensa para o ataque gratuito aos que não se renderam nem se rendem, mais ela cresce, mais ela se fortalece, mais ela se dissemina.
O Brasil passou na janela, e só as carolinas do PT e o Chico Buarque não viram.
Esse povo não volta para a caixinha!
Por Reinaldo Azevedo http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/sos-tcu-protestos-no-brasil-inteiro-pedem-rejeicao-das-contas-sera-dificil-devolver-o-povo-para-a-caixinha-lula/
Se você ainda não curtiu, curta o FCS Brasil no Facebook:
Lula desesperado e desenganado do dia>>>>
Não basta ter literalmente 'odebrechado' os cofres públicos, tem que dar uma de 'imperador' da cachaça e pedir a suspensão do inquérito contra ele e ainda requerer punições contra o Procurador que o enquadrou!
Desta feita, dá para ver o tamanho do desespero do Molusco 51...
***A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou com reclamação nesta sexta-feira (17) no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) pedindo a suspensão de inquérito aberto pelo Ministério Público Federal para investigar o petista. A reclamação também pede a abertura de procedimento contra o procurador que abriu a investigação. Não há prazo para a análise do documento no conselho.
A Procuradoria da República no Distrito Federal abriu nesta quinta-feira inquérito para investigar suposto tráfico de influência internacional do ex-presidente Lula para favorecer a construtora Odebrecht, uma das empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato.
“Diante do espanto da abertura de um Procedimento Investigatório Criminal (PIC), sem nenhum indício de crime [...] os advogados de Lula apresentaram uma reclamação disciplinar ao CNMP, para requerer apuração da conduta do procurador Valtan Timbó Mendes Furtado, autor do pedido de abertura do PIC contra o ex-presidente. A representação pede a suspensão do inquérito, abertura de sindicância e processo administrativo disciplinar referente às atitudes de Furtado”, diz a nota do Instituto Lula. A assessoria de imprensa da Procuradoria informou que o procurador Valtan Timbó Mendes Furtado não foi notificado e não deverá comentar a representação.
Na análise dos advogados de Lula o procurador Valtan Timbó Mendes Furtado teria interferido em apuração conduzida por outra procuradora, Mirella Aguiar, que está de férias. "O Instituto Lula tem colaborado e prestado todas as informações solicitadas pela procuradora Mirella de Carvalho Aguiar", diz a nota.
Para a defesa, houve “violação dos deveres funcionais” por parte do procurador, que, na visão dos advogados de Lula, ao interferir na apuração preliminar conduzida pela procuradora titular do caso, desconsiderou prazos e instâncias do próprio Ministério Público. ***(As informações são de G1)
A VEJA desta semana apoteótica em que “sensacionalistas são os fatos”, como diz a revista, têm Fernando Collor de Mello, Eduardo Cunha e Lula na capa, os três atualmente sob investigação.
A reportagem sobre Collor detalha como ele foi aceito no pomar mágico dos petistas, com a bênção de Lula.
Reproduzo um trecho, que começa descrevendo a Operação Politeia, deflagrada na terça-feira (e acrescento a imagem que já havia publicado aqui):
“No episódio mais emblemático da ação, os agentes devolveram ao noticiário político-policial a antológica Casa da Dinda, a residência do ex-presidente Fernando Collor, cenário do escândalo que, nos anos 90, levou ao primeiro impeachment de um presidente da República.
Os policiais apreenderam documentos, computadores e três carros de luxo da frota particular do atual senador: um Lamborghini Aventador top de linha (3,5 milhões de reais), uma Ferrari vermelha (1,5 milhão de reais) e um Porsche (700 000 reais). Nem o bilionário empresário Eike Batista em seus tempos de bonança exibia modelos tão exclusivos – e caros.
Collor, até onde se sabe, é um empresário de sucesso. Sua família é proprietária de emissoras de televisão e rádio em Alagoas, terrenos, apartamentos, títulos, ações, carros… A relação de bens declarados pelo senador soma 20 milhões de reais, o suficiente para garantir vida confortável a qualquer um.
Collor, apesar disso, não resistiu à tentação e adentrou o pomar petista. Em 2009, ele assumiu a presidência da Comissão de Infraestrutura do Senado. Com significativo poder para fiscalizar os destinos das obras do PAC, a vitrine de campanha da então candidata Dilma Rousseff, o senador se apresentava como um obstáculo para o governo.
A maçã lhe foi oferecida. O ex-presidente Lula entregou ao senador duas diretorias da BR Distribuidora,uma subsidiária da Petrobras – a diretoria da Rede de Postos de Serviço e a de Operações e Logística. No comando desse feudo, segundo os investigadores, Fernando Collor criou o seu balcão particular de negócios dentro da maior estatal brasileira, o que lhe renderia milhões em dividendos.
Segundo depoimentos colhidos na Lava-Jato, o esquema obedecia a uma lógica simples. As empresas que tinham interesse em assinar contratos com a BR acertavam antes ‘a parte do senador’. Foram dezenas de contratos. A polícia já identificou dois que passaram por esse crivo. Num deles, de 300 milhões, um empresário do ramo de combustíveis pagou a Collor 3 milhões de reais em propinas para viabilizar a compra de uma rede de postos em São Paulo.
A operação foi revelada pelo doleiro Alberto Youssef em acordo de delação premiada. Encarregado de providenciar o suborno ao senador, Youssef fez a entrega de ‘comissões” em dinheiro, depósitos diretos na conta do parlamentar e transferências para uma empresa de fachada que pertence a Collor.
O Lamborghini, até recentemente o único do modelo no Brasil, está em nome da tal empresa, o que fez os investigadores suspeitar que o carro foi bancado com dinheiro desviado da Petrobras.Desde o ano passado, quando explodiu a Operação Lava-Jato e as torneiras da corrupção se fecharam, o IPVA do carro não é pago pelo ex-presidente.
A dívida acumulada é de 250 000 reais. Mas não é desapego do senador. Zeloso, ele só usava o carro para passeios esporádicos a um shopping de Brasília. Quando isso acontecia, o Lamborghini permanecia sob a vigilância de dois seguranças do senador, que fixavam um perímetro de isolamento em torno do veículo para evitar a aproximação dos curiosos.
A frota de luxo de Collor – revela Lauro Jardim, na seção Radar – conta com um Rolls-Royce Phantom 2006, mais exclusivo ainda do que o Lamborghini.”
Em 1968, ao encontrar Brigitte Bardot numa noite em Londres, o fotojornalista inglês Ray Bellisario criou coragem para fazer-lhe a proposta com que sonhavam 99 em cada 100 homens: “Venha comigo”. Ela foi. As fotos abaixo, todas inéditas, foram tiradas por Bellisario num único fim de semana e fazem parte da exposição“Brigitte Bardot: 13 Unseen Photographs, London 1968″,em cartaz na galeria londrinaDadiani Fine Art. Publicadas noHuffington Post, as imagens deixam claro por que Brigitte foi a escolhida para estrelar — e tornar-se ao irromper nas telas uma celebridade planetária — um filme chamado “E Deus Criou a Mulher”.
“O vazamento do relatório técnico do TCU (Tribunal de Contas da União) apontando que o governo omitiu R$ 37,1 bilhões em atrasos de repasses do Tesouro em 2014 deixou o governo pessimista quanto ao resultado do julgamento das contas de Dilma Rousseff, que acontece nesta quarta-feira. O discurso de vários ministros passou a ser que o tribunal não tem poder de rejeitar as contas, mas apenas fazer uma ‘recomendação’. A decisão, dizem auxiliares da presidente, cabe ao Congresso.”
Ninguém disse o contrário, mas, quando sente que pode perder uma batalha, o PT trata logo de anunciar que a derrota não é definitiva. O Congresso nunca rejeitou as contas de um presidente, e os petistas farão o diabo para que “a primeira presidente da mulher” não seja a primeira da lista. Proporcionalmente, eles têm mais poder no Congresso do que no Tribunal de Contas da União. Em maio, Dilma havia dito a interlocutores, segundo a coluna Radar: “Vão tentar aprontar contra nós no TCU”, o que, em linguagem petista, quer dizer que poderiam aplicar a Constituição para punir seu crime contra a Lei de Responsabilidade Fiscal conhecido como “pedalada”. Agora, apesar das manobras petistas, o governo Dilma acha mesmo que vai tomar no TCU. O Globo informou na segunda-feira que os ministros estavam divididos sobre a decisão de rejeitar ou não as contas maquiadas de 2014. Cabe à população pressioná-los a rejeitá-las, porque a rejeição abre caminho para um processo contra Dilma e para a retomada da credibilidade do país. Os e-mails dos ministros seguem abaixo para o envio de mensagens que recomendem a decisão certa. Sim: é só uma ‘recomendação’, porque o TCU que está na reta é o dos brasileiros.
aroldocedraz@tcu.gov.br nardes@tcu.gov.br benjaminz@tcu.gov.br brunodantas@tcu.gov.br josemucio@tcu.gov.br rcarreiro@tcu.gov.br VITALRF@tcu.gov.br walton@tcu.gov.br andreua@tcu.gov.br augustosc@tcu.gov.br bemquererm@tcu.com.br weder@tcu.gov.br anaarraes@tcu.gov.br * Felipe Moura Brasil ⎯ http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil Siga no Twitter, no Facebook e na Fan Page.
'Convidamos os Amigos & Amigas, a embarcar numa viagem com 21 escalas em casas selecionadas pelo site Awebicz. A série de imagens provam que o paraíso não deve ser medido em metros quadrados. E cabe em qualquer lugar.'
Casinha isolada (Sérvia)
Casa no vagão (Inglaterra)
Casa do Penedo (Portugal)
Casa de madeira (Estados Unidos)
Casa bola (Tailândia)
Casa flutuante (Cingapura)
Casa na árvore (Japão)
Casa do Hobbit (Nova Zelândia)
Casa sustentável (Estados Unidos)
Casa feita de materiais reciclados (Estados Unidos)
Casinha estilo forte (Estados Unidos)
Casa na árvore moderna (Estados Unidos)
Cabana na floresta (Estados Unidos)
Casinha escondida no meio do nada (Estados Unidos)
Carlos Minc e Marcelo Freixo: sempre do lado dos bandidos
A pedido dos leitores, consegui a lista dos 38 deputados do Rio de Janeiro que votaram a favor do vale-transporte para visitantes de bandidos presos.
Não: os parentes de suas vítimas não têm direito nem mesmo a vale-transporte para visitá-las no hospital, mas a família inteira terá de pagar, junto ao resto dos cidadãos de bem, a condução dos visitantes daqueles que as roubaram, feriram, espancaram, estupraram e/ou mataram.
Ainda pretendo analisar aqui o discurso picareta do deputado Marcelo Freixo durante a votação, ao anunciar o “sim” de toda a bancada do PSOL, o partido que continua fazendo jus ao seu terrorista fundador.
Por ora, destaco apenas que:
- o deputado Carlos Minc, ex-ministro do Meio Ambiente e notório propagandista da marcha da maconha e da “descriminalização” do usuário, deu a sua colaboração política para os traficantes que lucram com a sua propaganda.
- os deputados Martha Rocha e Zaqueu Teixeira, ambos não apenas delegados e ex-chefes da Polícia Civil, mas também membros da Comissão de Segurança e Assuntos de Polícia da Alerj, já podem ser transferidos para a Comissão de “Direitos Humanos”, onde poderão defender os interesses dos bandidos com maior facilidade.
Transcrevo abaixo a lista dos votantes, conforme anunciada na Assembleia Legislativa do estado, e saúdo os 3 deputados que cumpriram sua obrigação moral votando “não”.
O SR. PRESIDENTE (Wagner Montes) – Proclamo o resultado.
Votaram “sim” os Srs. Deputados:
- Ana Paula Rechuan, – André Ceciliano, – Bebeto, – Benedito Alves, – Bruno Dauaire, – Carlos Minc, – Daniele Guerreiro, – Dionísio Lins, – Dr. Julianelli, – Dr. Sadinoel, – Edson Albertassi, – Eliomar Coelho, – Enfermeira Rejane, – Fábio Silva, – Jânio Mendes, – Jorge Fellipe Netto, – Luiz Martins, – Luiz Paulo, – Luiz Martins, – Marcelo Freixo, – Marcelo Simão, – Márcia Jeovani, – Martha Rocha, – Milton Rangel, – Nelson Gonçalves, – Paulo Ramos, – Pedro Augusto, – Pedro Fernandes, – Renato Cozzolino, – Rosenverg Reis, – Samuel Malafaia, – Tânia Rodrigues, – Thiago Pampolha, – Tia Jú, – Tio Carlos, – Wagner Montes, – Wanderson Nogueira, – Zaqueu Teixeira, – Zidan
Votaram “não” os Senhores Deputados:
- Filipe Soares, – Flavio Bolsonaro, – Zito.
[Reproduzo o voto de Bolsonaro: "Sr. Presidente, os criminosos têm que pensar um pouco melhor antes de tirarem vidas, de assaltarem, de estuprarem, sequestrarem as pessoas. E, obviamente, nem sempre a ementa do Projeto diz tudo sobre o Projeto. Tenho certeza de que a população do Rio de Janeiro não quer que o dinheiro dos impostos que ela paga seja usado para pagar vale-transporte para familiares e visitantes de presos, tenho convicção de que não quer isso. Então, Sr. Presidente, o preso já custa muito caro para o cidadão. Não temos que arcar com mais essa conta. Espero que esta Casa também não tire dos seus cofres o dinheiro para pagar vale-transporte para os visitantes de presos no Rio de Janeiro. Encaminho o voto contra."]
Total de votos, 41; votos “sim”, 38; votos “não”, 3; abstenção, 0.
O Brasil tem muito mais que Fernando de Noronha - que ainda assim merece ser visitada. Para comprovar, o Turismo listou outras oito ilhas, fluviais e oceânicas, para você escolher o melhor cenário do seu romance.
Sabe aquela velha pergunta: quem você levaria para uma ilha? E se for no Brasil? Com uma imensa extensão territorial, o país abriga ilhas de norte a sul, que são verdadeiros paraísos exuberantes, para quem deseja apreciar paisagens capazes de tirar o fôlego, apenas descansar ou mesmo se divertir e se deliciar com a gastronomia local.
Nem só de Fernando de Noronha vive o Brasil. O arquipélago de Pernambuco foi eleito a 10ª melhor ilha do mundo e a melhor da América do Sul para se visitar, segundo ranking do TripAdvisor. São 17 quilômetros quadrados a 545 quilômetros da costa, formado por 21 ilhas. Para conhecer as belezas naturais desse santuário ecológico é preciso pelo menos cinco dias, de forma a poder aproveitar ao máximo todos os atrativos naturais e passeios de encher os olhos e preencher os sentidos.
E para quem quer fugir da correria do dia a dia, o isolamento é, sem dúvida, um dos benefícios dessas idílicas porções de terra. O Turismo listou outras oito — menos conhecidas —, com suas peculiaridades e encantos.
Ilha de Boipeba (BA) Está localizada no arquipélago de Tinharé, no Baixo Sul da Bahia, e foi eleita pelos turistas do TripAdvisor a segunda melhor ilha da América do Sul. É o local exato para quem busca tranquilidade, não exige muito conforto, regalias ou uma vida noturna agitada. Os visitantes vão poder desfrutar das praias de água morna e transparente, praticar mergulho, percorrer trilhas pela Mata Atlântica e apreciar a gastronomia rica em frutos do mar. Para ir até lá, o visitante pode pegar táxi aéreo direto de Salvador. Outra opção mais em conta é o transporte rodoviário a partir da Ilha de Itaparica até o Vilarejo de Graciosa. No Vilarejo, a travessia é feita em uma lancha rápida até a ilha.
Ilha do Mel (PR) A ausência de carros e iluminação, dezenas de casinhas simples de alvenaria, pousadinhas, restaurantes e incríveis paisagens naturais chamam a atenção na Ilha do Mel, no litoral do Paraná. São 35 quilômetros de praias, desde a Praia do Farol, mais badalada e preferida pelos surfistas, até a mais deserta, Fortaleza, desejada por quem quer relaxar e curtir a paisagem. Quando cansar da tranquilidade à beira-mar, o turista poderá ainda visitar o Farol das Conchas, a Fortaleza de Nossa Senhora dos Prazeres e seu mirante, a Gruta de Encantadas e o Passa-Passa, em Nova Brasília, que é a parte mais estreita da Ilha do Mel. O acesso à porção de terra é feito por meio de uma embarcação.
Ilha Grande (RJ) Localizada no município de Angra dos Reis, a Ilha Grande é um dos lugares mais encantadores do Rio de Janeiro. São mais de 100 praias, algumas desertas, com águas cristalinas emolduradas por densa vegetação de Mata Atlântica. As principais atrações do local são trilhas que levam aos rios e cachoeiras, spas, grutas, mergulhos (profundidade e snorkeling) e esportes aquáticos. Os passeios de barco, com diferentes roteiros, levam os turistas à Lagoa Azul, ao Saco do Céu, Abraãozinho e à Praia de Lopes Mendes. Para chegar até lá é necessário pegar um barco em Angra dos Reis ou Mangaratiba e desembarcar na Vila do Abraão. Não são permitidos veículos automotores.
Arquipélago de Abrolhos (BA) Localizado no litoral sul da Bahia, foi o primeiro lugar do país a receber o título de Parque Nacional Marinho. É formado por cinco ilhas, mas o desembarque de turistas só é permitido na Ilha Siriba. Nela é possível fazer uma trilha de 1,5 quilômetro, aproximadamente, e conhecer formações rochosas, piscinas naturais e os ninhos dos atobás, uma ave comum na região. O principal atrativo do arquipélago, no entanto, está na água. A beleza dos corais e a diversidade da fauna marinha encantam visitantes do mundo inteiro. Entre os meses de julho e novembro, as baleias-jubarte dão verdadeiro show aquático no local, onde só é possível chegar de barco.
Ilhabela (SP) É um paraíso ao norte do litoral de São Paulo. A Ilha Bela é considerada perfeita para a prática de esportes náuticos. A 198 quilômetros da capital paulista, concentra charmosas pousadas e restaurantes, cafés, lojinhas de artesanato, além de cachoeiras e mais de 40 praias, das mais frequentadas às intocadas e de difícil acesso. A preferida dos surfistas é a Praia do Bonete. Para chegar até ela é preciso enfrentar quatro horas de caminhada leve ou ir de lancha. Para quem quer sossego, a Baía de Castelhanos é a ideal. O acesso se dá por meio de veículos 4×4 que vão percorrer 22 quilômetros de estrada de terra. O agito e a diversão da ilha estão nas badaladas praias do Curral e Perequê, onde estão localizados os bares e casas noturnas do centro do município, conhecido por vila. Só é possível chegar de balsa.
Ilha do Bananal (TO) A Ilha do Bananal desmistifica a afirmação de que os estados da costa brasileira têm ilhas fascinantes. Cercada pelos rios Araguaia e Javaés, é a maior porção de terra fluvial do mundo, com cerca de 20 mil quilômetros quadrados. Tem um dos maiores santuários ecológicos do país e, devido ao ponto de interseção entre os ecossistemas do cerrado e floresta amazônica, apresenta fauna e flora bastante diversificadas. Por isso, é comum encontrar por lá botos, onças-pintadas, tartarugas-da-amazônia, ipês e vegetação típica de matas ciliares e regiões alagadiças. A maior parte da ilha está dividida em duas áreas de reserva ambiental: o Parque Nacional do Araguaia, ao norte, e o Parque Indígena do Araguaia, ao sul, que abriga indígenas das etnias carajás e javaés. De setembro a março, período de chuvas na região, 80% da área da Ilha fica alagada. O barco é o transporte mais adequado para conhecer a região em tempo de estiagem.
Ilha do Cardoso (SP) Transformada em Parque Estadual em 1962, a Ilha do Cardoso está localizada no litoral sul de São Paulo, na divisa com o Paraná. Com cerca de 15 mil hectares de Mata Atlântica, tem atrativos naturais voltados tanto para os turistas convencionais quanto para quem não abre mão do turismo de aventura. A paisagem é constituída por praias paradisíacas, costões rochosos, dunas, piscinas naturais, sambaquis, trilhas e cachoeiras. Não há hotéis na ilha. Por outro lado, a comida é excelente e relativamente barata. As comunidades caiçaras, que moram na região, ensinam aos visitantes lições de valorização e respeito à natureza.
Ilha do Caju (MA) Delta do Parnaíba, que fica entre os estados do Maranhão e Piauí, tem 73 ilhas e ilhotas fluviais, das quais se destaca a belíssima Ilha do Caju. Apesar de pertencer ao Maranhão, o acesso até ela se dá por meio de barcos que partem do município de Parnaíba, no Piauí. Chegando lá, depois de quatro horas de viagem, o turista terá de desembolsar uma taxa no valor de R$ 15 que será destinada à preservação do local e às atividades de ecoturismo. As principais atrações são os passeios de barco nos rios e de caiaque pelos mangues, observação da fauna, trilhas feitas a cavalo ou charrete, dunas, piscinas de água doce e paradisíacas praias fluviais.
Fernando Pimentel e sua ex-assessora, hoje mulher: estranhas coincidências
Helena Ventura, a enfermeira petista que não sabe explicar gastos de campanha
O leitor fique certo! Há coincidências que só acontecem num mundo paralelo chamado PT. Há personagens que nascem e prosperam à sombra do petismo. Parece que se trata, assim, de uma nova civilização mesmo.
A VEJA desta semana traz uma reportagem de Rodrigo Rangel, Adriano Ceolin e Hugo Marques que mostra como um homem indiciado por formação de quadrilha, que já foi preso e ficou milionário da noite para o dia, se conecta tanto com uma primeira-dama de Estado como com uma humilde enfermeira. Vai ver é esse o socialismo que o PT diz praticar.
Reproduzo abaixo o texto da reportagem. Entre outras coisas, vocês verão que o endereço de uma empresa dessa primeira-dama coincide com o de uma empresa fantasma do tal indiciado por formação de quadrilha. Explicação? Ora, tudo coincidência. Leiam o texto da VEJA. * As duas mulheres que aparecem nesta reportagem não se conhecem. Carolina de Oliveira é jornalista. Cresceu na periferia de Brasília e hoje é a primeira-dama de Minas Gerais. Helena Maria de Sousa, ou Helena Ventura, como também é conhecida, mora em Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, é enfermeira da rede pública de saúde e se candidatou a deputada estadual nas últimas eleições pelo PT.
Apesar das trajetórias aparentemente distintas, as duas são suspeitas de envolvimento no mais recente escândalo de corrupção investigado pela Polícia Federal. Ambas, cada uma à sua maneira, estão conectadas a Benedito de Oliveira Neto, o Bené, empresário de Brasília que, na última década, fez fortuna como parceiro do governo federal, teve como cliente a campanha da presidente Dilma Rousseff, foi preso e está indiciado por formação de quadrilha.
O acaso levou Carolina a Bené. Formada em comunicação, ela trabalhou numa empresa que prestava serviços ao então prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel. Logo, foi promovida a assessora pessoal dele – e não se separaram mais. Em 2010, Pimentel foi indicado para coordenar a campanha presidencial de Dilma Rousseff.
Carol o acompanhou. O prefeito delegou a Benedito de Oliveira, seu amigo, a montagem do comitê central. Bené alugou a casa e organizou toda a infraestrutura para o início da campanha. Ele era um mero desconhecido, e continuaria nas sombras se não fosse um escândalo que eclodiu antes mesmo do início da campanha. Além de marqueteiros e jornalistas, o empresário contratou para o comitê uma equipe de ex-policiais e arapongas para bisbilhotar a vida de adversários. Revelado por VEJA, o caso provocou o afastamento da dupla Pimentel-Bené do comando da campanha – mas só da campanha.
Eleita, Dilma nomeou Fernando Pimentel para comandar o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O ministro, por sua vez, contratou Carolina como sua assessora no ministério. Ela cuidava dos compromissos oficiais, acompanhava as viagens e estava presente na maioria dos eventos de que ele participava. Em 2012, motivado por rumores, Pimentel recomendou que a assessora deixasse o cargo. A pedido do ministro, ela foi contratada por uma agência que presta serviços ao PT.
Montou a própria empresa, a Oli Comunicação, e, recentemente, oficializou a união com o agora governador Fernando Pimentel. Nesse período, Bené continuou ganhando dinheiro. Foram mais de 500 milhões de reais em contratos superfaturados com o governo. Tudo estaria bem para todos se, no ano passado, Bené não tivesse sido apanhado outra vez com a boca na botija. A polícia apreendeu um avião do empresário com 113 000 reais em dinheiro e documentos que sugeriam que ele repetia na campanha de 2014 o mesmo papel que desempenhara em 2010 – o caixa paralelo que financiava o PT.
As investigações indicam que Bené montou uma ampla rede criminosa envolvendo empresas-fantasma para financiar as campanhas petistas, incluindo a do governador Pimentel. Basicamente, ele superfaturava contratos com o governo e repassava parte do que arrecadava aos partidos através de doações legais, como no petrolão, ou clandestinas, através das empresas-fantasma. Na operação policial que prendeu o empresário, a polícia realizou buscas no apartamento onde Carolina Oliveira morava antes de se mudar para Belo Horizonte. Procurava documentos que mostrassem negócios entre ela e o empresário. A sede da Oli Comunicação estava registrada no mesmo endereço de uma empresa-fantasma de Bené.
É nesse ponto que a história de Carolina converge com a de Helena Ventura. Sindicalista e filiada ao PT, a enfermeira disputou três eleições. Foi candidata a deputada federal em 2010, a vereadora em 2012 e, no ano passado, tentou uma vaga na Assembleia Legislativa de Minas. Somando o resultado das três eleições, ela teve incríveis 29 votos. Mas o que chamou atenção foi o custo de sua última campanha. Dona de um salário de 2 000 reais, Helena declarou ter gasto 36 280 00o reais com a candidatura. E o mais interessante é que praticamente todo o dinheiro, 36 250 00o reais, foi pago a um único fornecedor – a Gráfica Brasil, cujo proprietário é Benedito de Oliveira. É evidente que existe algo muito estranho nessa história.
Há um grande segredo envolvendo esses personagens. Segundo um relatório do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, o dinheiro a ser repassado para a Gráfica Brasil tinha como origem declarada o fundo partidário – a verba que os partidos políticos recebem dos cofres públicos. O PT não quis se pronunciar. A enfermeira disse que desconhece tanto a origem quanto o destino do dinheiro. “Se eu tivesse esse dinheiro, seria eleita com certeza”, afirmou ela ao jornal
Hoje em Dia. Helena também garante que nunca ouviu falar do empresário. Benedito de Oliveira, já solto, disse, por meio de seu advogado, Celso Lemos, que nem sabe quem é Helena. Caroline Oliveira não foi localizada. Seu advogado, Pierpaolo Bottini, informou que a primeira-dama de Minas Gerais mantém apenas relações de amizade com a família de Bené. Negócios? Nenhum. A coincidência de endereços teria sido apenas um grande mal-entendido. O advogado diz que a Oli funcionou num escritório no centro de Brasília até julho de 2014 e, depois disso, uma das empresas de Bené se instalou no mesmo endereço. Por equívoco, alguém se esqueceu de formalizar a mudança. Simples assim.
O Ynet, principal site de notícias de Israel, publicou um texto sobre o episódio explícito de antissemitismo ocorrido na Universidade Federal de Santa Maria. Fica evidente, até em razão da foto escolhida, que este blog foi uma das principais fontes da notícia. Para ler, cliqueaqui
O Ministério das Relações Exteriores de Israel de manifestou, segundo o Ynet: “Esse é um incidente muito sério, e a embaixada de Israel no Brasil e o Consulado em São Paulo, bem como a comunidade judaica, estão atuando para combater imediatamente a iniciativa indecorosa e racista. A rotulação de pessoas e a criação de lista-negra nos remete aos piores dias da história da humanidade. Nós esperamos que a comunidade acadêmica do Brasil se manifeste no repúdio a essa iniciativa”.
Por Reinaldo Azevedo http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/files/2015/06/site-Israel-e1433534219424.png
Como fazer um alemão entender o significado do brasileiríssimo “cafuné”? Ou traduzir para um nativo a expressão japonesa “Age-Otori”? Para esclarecer o sentido do que parece indecifrável, a artista plástica britânica Maria Tiurina decidiu desenhá-las. O resultado deste trabalho, publicado, da razões para Acreditar, foi uma série de ilustrações divertidas e sensíveis. Confira:
Cafuné (português do Brasil): afago que consiste em passar os dedos pelos cabelos de alguém
Baku-Shan (japonês): uma garota que é bonita desde que seja contemplada de costas
Schadenfreude (alemão): sensação de prazer provocada por desgraças alheias
Luftmensch (ídiche): pessoa aérea, sonhadora
Palegg (norueguês): qualquer coisa que possa ser colocada numa fatia de pão
Torschlusspanik (alemão): medo da redução de oportunidades decorrente da idade
Age-Otori (japonês): quando o corte de cabelo piora a aparência
Tingo (Ilha de Páscoa): ato de pegar na casa de um amigo, pouco a pouco e como se fossem emprestados, todos os objetos que você gostaria de ter
Schlimazl (iídiche): pessoa tida como azarada
Duende (espanhol): misterioso poder que tem uma obra de arte de emocionar
L’appel Duvide (francês): “a chamada do vazio” é a tradução literal, mas sua melhor descrição seria “o instinto de pular do alto de lugares altos”
Tretar (sueco): repetir pela terceira vez
Gufra (árabe): quantidade de água que se pode segurar nas mãos
Kyoikumama (japonês): vigilância feita pela mãe para garantir o bom desempenho escolar
Propriedades oferecem descanso, privacidade e isolamento para quem quer fugir do stress da cidade. Quando surge a vontade de fugir do stress da cidade, das pessoas, do trânsito e do cotidiano conturbado, muitos partem em busca de um lugar isolado, relaxante e que ofereça boas acomodações. Do Caribe à África, há hotéis de luxo que preenchem todos esses requisitos.
Confira a lista dos 'esconderijos' feita pela 'Fodor's', uma das mais renomadas publicações de turismo. 1 - Explora Patagônia, Chile É preciso pegar dois voos e percorrer um longo caminho de carro para conseguir chegar no pequeno povoado de Punta Arenas, no Chile. Localizado no parque nacional Torres del Paine e cercado por belas paisagens, o Explora Patagônia é um hotel com apenas 49 quartos, que oferecem vistas para as grandiosas montanhas chilenas. O hotel conta com um amplo espaço para se fazer caminhadas, nas quais se avistam lagos e geleiras. Uma estadia de quatro noites custa 2.820 dólares por pessoa. 2 - Petit St. Vincent, na ilha de São Vicente e Granadinas, Caribe Há muitos resorts em ilhas privadas no Caribe, mas nenhum se compara à Petit St. Vicent. Com mais de 465 metros quadrados, esse hotel oferece uma experiência que parece intensificar a sensação de se estar isolado do mundo. Localizado no sul das ilhas Granadinas, essa casa de campo com 22 acomodações não disponibiliza telefones ou televisores. Descansar nesse ambiente relaxante custa 1.100 dólares por dia, com refeições inclusas. 3 - Belcampo Lodge, Belize Localizado fora de Punta Gorda, em Belize, o Belcampo Lodge possui 12 suítes que contam até mesmo com campos reservados para plantações de legumes e verduras, cacau e café. O restaurante oferece uma culinária totalmente natural. Além disso, o Belcampo disponibiliza cursos especiais sobre chocolate e café para os seus hóspedes e é equipado com uma pavilhão de ioga. Para aproveitar todos esses benefícios, o preço parte de 300 dólares por dia. 4 - Four Seasons Lodge Koele, Havaí O hotel localizado em Lanai - sexta maior ilha do Havaí - conta com amplos jardins, além de campo de golfe e uma tranquila propriedade com 102 suítes. A ilha tem apenas uma cidade e absolutamente nenhum semáforo em toda a sua extensão. O ambiente oferece uma experiência diferente da que geralmente se tem ao visitar o Havaí, com destaque para o ar fresco e as românticas varandas. Para ir à praia, basta seguir um pequeno caminho de carro até à propriedade vizinha, a Manele Bay. As diárias no hotel começam em 239 dólares. 5 - &Beyond Sossusvlei Desert Lodge, Namíbia Para chegar ao hotel, é preciso pegar um avião que sai da capital Windhoek. Ao sobrevoar a região, o árido e desolado deserto da Namíbia predomina, até que, como uma miragem, surge na paisagem o &Beyond Sossusvlei Desert Lodge, uma pequena e luxuosa propriedade que conta com 10 vilas construídas com pedra e vidro. Os banheiros contam com chuveiros que possuem janelas panorâmicas e as claraboias acima das camas permitem ter uma visão privilegiada do céu estrelado à noite. As dunas de Sossusvlei de cor alaranjadas nas proximidades são um sonho para qualquer fotógrafo. As diárias custam 457 dólares, com tudo incluso. 6 - Tikehau Pearl Beach Resort, Taiti As ilhas de Bora Bora e Moorea são muito conhecidas por suas paisagens paradisíacas e seus fantásticos resorts com centenas de quartos. A exótica praia de Tikehau, com apenas 400 habitantes, oferece bangalôs no Tikehau Pearl Beach Resort por diárias a partir de 849 dólares. 7 - Gran Hotel La Florida, Barcelona Também é possível desfrutar de tranquilidade estando na cidade. Este hotel em Barcelona garante momentos de relaxamento em uma metrópole com nada menos que 1,6 milhão de habitantes. As paisagens panorâmicas vistas do Monte Tibidabo, onde se encontra o hotel, são esplendorosas. Com 70 suítes, o prédio data de 1925 e ainda preserva muitos elementos arquitetônicos da época. Contudo, passou por uma reforma, em 2001, que adicionou uma decoração totalmente contemporânea aos ambientes. Jantar em qualquer um dos três restaurantes do hotel ou mergulhar na piscina de aço inoxidável permite ter uma visão fantástica da cidade. O hóspede fica completamente alheio à agitação típica de Barcelona. Diárias partem de 282 dólares. 8 - Saffire Freycinet, Tasmânia Há muitos lugares para conseguir encontrar isolamento e tranquilidade na Austrália, mas um dos mais isolados se localiza na Tasmânia. O Saffire Freycinet é um aconchegante resort com 20 suítes que parecem verdadeiras naves alienígenas vistas de cima, mas conseguem oferecer uma experiência luxuosa inimaginável. É um verdadeiro sonho para os amantes da natureza. As diárias para esse paraíso partem de 1.400 dólares, com todas as refeições inclusas. 9 - Little Palm Island Resort & Spa, Flórida Nas inúmeras ilhas que formam o arquipélago de Key West, na Flórida, se esconde um refúgio tranquilo. O Little Palm é um verdadeiro oasis com mais de 22 mil metros quadrados, onde só é possível chegar de barco. O local promove um clima totalmente romântico ao oferecer 30 suítes equipadas com camas king-size e redes de balanço para casais. Além disso, possui um restaurante de frente para a praia e um centro de spa para dois. Diárias partem de 690 dólares. 10 - Wickaninnish Inn, Canadá Nas ilhas de Vancouver há um hotel que convida seus hóspedes a viver uma experiência relativamente selvagem, além do isolamento. No Wickaninnish Inn tem-se a impressão de se estar em um outro mundo. Localizado na praia Chesterman, ele é ideal para fazer longas caminhadas durante o verão e assistir às tempestades no inverno. As 75 suítes contam com lareiras e banheiras, além do restaurante The Pointe, que oferece o melhor da cozinha do Noroeste Pacífico, como ostras, caranguejos, salmão e linguados.
O edifício de 104 andares, construído sobre as ruínas das Torres Gêmeas alvo dos atentados terroristas de 2001, inaugura seu observatório e espera receber milhões de visitantes já no primeiro ano.
Mulher fotografa o horizonte de Manhattan a partir do deck de observação da torre do One World Trade Center, em Nova York (Foto: Mike Segar/Reuters) Vista do One World Trade Center, em Manhattan, Nova York. O observatório fica no topo do arranha-céu de 104 andares (Foto: Mark Lennihan/AP) A plataforma de observação fica no topo do edifício de 104 andares construído no local das Torres Gêmeas que sofreram o ataque terrorista de 2001 (Foto: Spencer Platt/Getty Images) Vista do horizonte de Manhattan a partir do deck de observação da torre do One World Trade Center, em Nova York (Foto: Mike Segar/Reuters) Um vídeo exibindo a movimentação das ruas de Nova York em tempo real é exibido sob os pés dos visitantes do observatório do One World Trade Center (Foto: Mark Lenniham/AP) A plataforma de observação fica no topo do edifício de 104 andares construído no local das Torres Gêmeas que sofreram o ataque terrorista de 2001 (Foto: Spencer Platt/Getty Images) Projeção da cidade de Nova York é exibida enquanto o elevador se dirige ao topo da torre. O percurso de 102 andares dura apenas um minuto (Foto: Mike Segar/Reuters) Três a quatro milhões de visitantes são esperados durante o primeiro ano do observatório do One World Trade Center em Nova York (Foto: Spencer Platt/Getty Images) Abridores de garrafa na loja de souvenirs do One World Trade Center (Foto: Mark Lenniham/AP) A plataforma de observação fica no topo do edifício de 104 andares construído no local das Torres Gêmeas que sofreram com o ataque terrorista de 2001 (Foto: Spencer Platt/Getty Images) Vídeos são exibidos durante visita à torre do One World Trade Center, em Nova York (Foto: Mike Segar/Reuters) Pedestres caminham em frente ao One World Trade Center, reinaugurado após treze anos do atentado terrorista de 11 de setembro (Foto: Eduardo Munoz/Reuters) http://veja.abril.com.br/multimidia/galeria-fotos/observatorio-do-one-world-trade-center-2015
Este blog aplaude o esforço dos jovens que caminharam por 33 dias de São Paulo até Brasília para protocolar na Câmara dos Deputados o pedido de impeachment de Dilma Rousseff.
É fácil para o presidente da Casa, Eduardo Cunha, ‘cozinhar’ os manifestantes e, no fim das contas, vir a rejeitar o pedido. Mas, a despeito da indiferença dos jornais, não será fácil apagar o exemplo de coragem, determinação e patriotismo que eles deram à juventude brasileira.
Avante, cambada!
Kim Kataguiri, líder do Movimento Brasil Livre e da Marcha Pela Liberdade
A escolha do Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014, anunciada em outubro de 2007, será investigada pela Justiça dos Estados Unidos.
Procuradores americanos confirmaram a informação nesta quarta-feira em Nova York, mas não deram mais detalhes a respeito.
“Não podemos falar mais sobre isso”, afirmaram em entrevista coletiva, horas após a prisão, em Zurique, do ex-presidente da CBF José Maria Marin e outros seis dirigentes da Fifa envolvidos em um esquema de corrupção que movimentou mais de 100 milhões de dólares.
As autoridades também investigam o pagamento de propina envolvendo o patrocínio da CBF por uma grande empresa dos EUA, a escolha da África do Sul como anfitriã da Copa de 2010 e as eleições presidenciais da Fifa em 2011.
Na sede da entidade na Suíça, ainda foram recolhidos documentos em uma apuração relacionada à escolha das sedes das Copas de 2018 e 2022.
Eu sempre achei que Lula não tinha ficado muito surpreso com o anúncio do Brasil como sede.
Mas não vou dizer que, para variar, ele sabia de tudo.
18Um grupo de jovens do Movimento Brasil Livre caminha em direção a Brasília. Eles saíram de São Paulo rumo ao Congresso Nacional para pedir “o fim do governo petista” (Foto: Evaristo Sá/AFP)
'Documento cita negligência da presidente diante de ilegalidades praticadas por subordinados; grupo que entregará pedido marchou por 32 dias'
Em 15 de março e 12 de abril, milhões de brasileiros saíram às ruas em centenas de cidades para demonstrar sua insatisfação com a presidente Dilma Rousseff. Depois disso, em 24 de abril, um grupo de manifestantes iniciou uma marcha rumo a Brasília (DF) para pedir o impeachment da presidente da República. O desfecho acontecerá nesta quarta-feira às 15 horas, quando o documento será entregue pessoalmente ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Não é a primeira representação do tipo contra Dilma. Mas o documento de aproximadamente 3.000 páginas se torna o único com sustentação jurídica suficiente para não ser descartado de imediato.
A peça principal, à qual o site de VEJA teve acesso, se baseia em quatro pontos. Em todos, Dilma é acusada de negligência, nunca de ação direta. No entender dos autores do pedido, isso aumenta a probabilidade de punição, já que não será preciso comprovar a participação ativa da presidente em cada um dos atos questionados.
O primeiro item cita a omissão de Dilma diante do escândalo de corrupção na Petrobras. O pedido afirma que, ao não demitir Graça Foster do comando da empresa e Edison Lobão (PMDB-MA) do Ministério de Minas e Energia, mesmo depois de ambos se tornarem alvos dos investigadores, Dilma cometeu crime de responsabilidade.
O segundo item lembra que Dilma não demitiu Guido Mantega do Ministério da Fazenda nem Alexandre Tombini do Banco Central quando os dois executaram as "pedaladas fiscais" em 2013 e 2014, já comprovadas pelo Tribunal de Contas da União.
O terceiro afirma que Dilma não tomou providências diante da manobra fiscal gestada para maquiar o descumprimento da meta de superávit em 2014. Só em dezembro é que o Congresso alterou a lei na qual constava a meta e, assim, poupou o governo de ser responsabilizado. "Resta evidente que tal alteração foi casuística, com um único propósito, qual seja: evitar a responsabilização do governo federal pelo descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal", afirma o pedido.
O quarto ponto afirma que Dilma nada fez quando o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) concedeu empréstimos sigilosos e financiou vinte empreendimentos no exterior, o que configuraria desvio de função.
O documento se baseia, sobretudo, na lei 1.079/50, que estabelece como crime de responsabilidade do presidente da República "não tornar efetiva a responsabilidade dos seus subordinados, quando manifesta em delitos funcionais ou na prática de atos contrários à Constituição".
O professor de Economia Adolfo Sachsida é um dos 22 subscritores do pedido, que foi articulado por grupos oposicionistas como o Movimento Brasil Livre. "De maneira alguma acusamos a presidente de desonesta. O nosso pedido de impeachment não é baseado em desonestidade. Contudo, as leis são claras: negligência e imperícia são crimes", afirma ele.
O documento ainda afirma que, por uma "interpretação teleológica", Dilma pode ser responsabilizada por atos que ocorreram em seu primeiro mandato. Isso porque, quando a Constituição foi elaborada, não havia possibilidade de reeleição. Assim, mesmo que a presidente esteja em seu segundo mandato, os autores da representação defendem que o seu governo é um período único.
A epígrafe do pedido traz uma citação de Rui Barbosa: " lei, Toda vez que o presidente, o vice-presidente, ou outro funcionário que violou ciente e deliberadamente os termos expressos da Constituição, ou qualquer outra que lhe cometa funções não discricionárias, ou sendo a função discricionária, exerceu-a caprichosa, perversa, leviana, ou obcecadamente, impassível ante as consequências desastrosas desse proceder, cabe ao caso o julgamento político".
Protesto - Os organizadores da Marcha Pela Liberdade esperam pelo menos 2.000 pessoas a favor doimpeachment em frente ao Congresso Nacional nesta quarta-feira. O grupo deve ser recebido por parlamentares de oposição. O primeiro passo do pedido de impeachment será a análise da Mesa Diretora da Câmara, que pode engavetar o requerimento. Se o pedido for levado adiante, terá início um longo processo que depende do apoio de dois terços da Câmara e no Senado para que Dilma seja punida com a perda do mandato.
Parte do grupo que marchou mais de mil quilômetros, de São Paulo a Brasília
As moças e moços do Movimento Brasil Livre, que saíram de São Paulo, a pé, no dia 24 de abril, já estão em Brasília e realizam amanhã um ato de protesto, na capital federal, em defesa do impeachment da presidente Dilma — não é o item único da pauta, mas é o mais urgente. Na noite de sábado, um acidente entre dois veículos acabou atingindo dois dos caminhantes: Kim Katiguiri e Amanda. Felizmente, nada de mais grave aconteceu. Pedi a Kim que narrasse essa reta final da viagem. Segue o seu relato.
* Era um dia de sol, mas o vento deixava o clima fresco. Todos nós estávamos bastante animados, pois havíamos descansado bem. O alojamento havia sido cortesia do Padre Genésio, que já havia nos recebido com um almoço em Teresópolis e agora nos acolhia em Abadiânia. Um dia antes, a Polícia Rodoviária Federal havia nos informado um acampamento do MST nos aguardava à frente e que eles haviam recebido ordens para bloquear nossa passagem.
Isso nos lembrou da ameaça do vereador Ismael Costa, do PT de Uberlândia, que havia dito que seríamos “muito bem recebidos na estrada pelo [João Pedro] Stédile”. De qualquer forma, isso não diminuiu o moral do grupo. Pelo contrário: estávamos todos firmes e prontos para a adversidade que viesse, como havia sido durante todos os dias anteriores.
Como de praxe, o ônibus nos levou do alojamento para a estrada para darmos início à caminhada do dia. No percurso, meus colegas de marcha ensaiavam gritos de guerra para quando passássemos em frente ao assentamento. Amanda, uma colega que havia pedido dispensa do trabalho para marchar conosco naquele dia, me perguntou, bem humorada: “E aí, Kim? Cadê a pintura de guerra? Cadê o sangue nos olhos?”. Dei risada. Era consenso no grupo a avaliação de que o MST, no máximo, iria nos vaiar quando passássemos por lá.
Chegamos à rodovia. Depois de feito o alongamento, começamos a andar. Como sempre, seguimos com o passo ritmado e entoando canções de protesto. Na hora do almoço, fizemos apenas uma pequena pausa para um lanche. Queríamos continuar andando. À frente, estava o acampamento dos sem-terra.
De longe, já era possível avistar quatro bandeiras vermelhas, hasteadas no ponto mais alto do acampamento. Reforçamos os gritos de guerra e a percussão ritmada. Tudo dentro das expectativas: os militantes do MST permaneceram no acampamento, sem nos molestar de nenhum modo. Passamos pacificamente.
Anoiteceu. Estávamos quase chegando a Alexânia, todos já bastante cansados. Faltava pouco, muito pouco. Mas, infelizmente, aquela noite demoraria para acabar. Caminhava ao lado de Amanda quando ouvi um estrondo. Virei-me quase por reflexo. Vi um carro preto vindo na nossa direção, a menos de um metro de distância. Não tive tempo de fazer nada.
Fui atingido no tronco. Enquanto caía, vi, em choque, o veículo colher Amanda, que foi arremessada alguns metros, batendo a cabeça contra o nosso carro de apoio. Consegui me levantar usando o braço direito. O esquerdo sangrava muito. Amanda estava desmaiada, com o rosto coberto de sangue. Gritei para uma colega de marcha, que é ortopedista, socorrê-la.
Amanda é socorrida por equipe do Samu : acidente em marcha pelo impeachment
No outro lado da rodovia, enxerguei alguns colegas de marcha perseguindo um homem que cambaleava. Estava visivelmente embriagado. “Deve ter sido o culpado pelo acidente”, pensei. Cheguei a temer que alguns dos nossos colegas pudesse querer agredi-los, já que estavam tensos, revoltados. Pedi que se acalmassem e que apenas o impedissem de fugir.
Depois de 15 minutos, nada de ambulância. Amanda ainda estava inconsciente. Decidimos ir a um hospital para tentar agilizar o atendimento e cuidar do meu braço. Chegando a um posto de Alexânia, soubemos que a ambulância já estava a caminho.
Depois de uma hora de espera, uma enfermeira verificou meu braço. Felizmente, não havia fratura. Depois de limpá-lo, fez um curativo e me deu uma injeção contra a dor. Minutos depois, me ligaram para avisar que Amanda estava bem e que o pessoal já estava no alojamento no qual dormiríamos. Foi um alívio.
Uma marcha que estava trazendo esperança às pessoas quase acaba em tragédia. Quase. Felizmente, seguimos firmes, fortes, e mais unidos do que nunca. Assim, faremos tremer amanhã as bases do Palácio do Planalto.
Bem, a razão pela qual nós temos a capacidade de ler os jornais e assistir toda a televisão que quisermos e ir para a igreja de nossa escolha é que esses direitos foram conquistados para nós por pessoas que carregavam armas e vestiam uniformes. É realmente simples assim. – Tom Clancy
Hoje é feriado aqui nos Estados Unidos. Comemora-se o Memorial Day, dia em que os militares são lembrados e homenageados. É bonito de ver a quantidade de casas e até mesmo carros que ostentam sua bandeira americana. Trata-se, em minha opinião, de um patriotismo bem calibrado, não um nacionalismo tacanho e ufanista. Os americanos têm motivos de sobra para se orgulhar da trajetória de sua nação na luta pela liberdade, e isso inclui necessariamente o papel das Forças Armadas.
Houve abusos, sem dúvida. Mas focar nisso e ignorar o resto é perder de vista o essencial: a América esteve sempre do lado da liberdade contra tiranias de todos os tipos. Lutou contra os nazistas na Segunda Guerra, depois contra os comunistas na Guerra Fria, e agora luta contra o terrorismo islâmico. Com seus erros e acertos – mais acertos do que erros – foi um farol da liberdade no mundo civilizado, com sua democracia constitucional que já dura séculos, com poucas emendas.
Hollywood já teve sua fase de valorização desse caráter excepcional dos Estados Unidos. Não mais. Hoje a moda é bater nos Estados Unidos, principalmente em suas Forças Armadas. É a agenda da esquerda, que domina áreas da mídia, mas não fala em nome da população em geral. Os filmes que cospem no legado americano não condizem com a realidade, tampouco com o sentimento espalhado pelo povo. Esse tem orgulho de sua história, e assim deve ser.
Em Esquerda Caviar, falei do ódio antiamericano e desse ataque virulento ao “imperialismo ianque”, que nunca alimentou um imperialismo verdadeiro, ao contrário de tantos países europeus. Quando os Estados Unidos venceram a Alemanha e o Japão, o que fizeram? Ajudaram a reconstruir os países, inclusive colocando no lugar regimes democráticos melhores do que os anteriores. Hoje, Japão e Alemanha estão entre as maiores potências mundiais. Escrevi no livro:
Àqueles que consideram o poderio militar americano a maior ameaça à paz mundial, pergunto: alguém realmente pensa que o mundo seria mais seguro se o Irã, a Rússia ou a China detivessem armamento equivalente? Alguém dormiria mais tranquilo se, em vez dos Estados Unidos, esse poder bélico todo estivesse nas mãos da Venezuela ou de Cuba? Como resume David Horowitz:
“[...] se os Estados Unidos não existissem, o império comunista ainda estaria de pé, o Talibã governaria o Afeganistão, Saddam Hussein estaria no poder, e o mundo seria um lugar com infinitamente mais crueldade, injustiça e tragédia do que o mundo que nos confronta hoje.”
Mas a esquerda conseguiu inverter a situação e adotar uma mensagem de que os americanos são os grandes vilões, de que nada de excepcional há na América. O próprio Obama disse que acredita no excepcionalismo americano tanto quanto o grego acredita no seu, ou seja, todos são especiais à sua maneira (o mesmo que dizer que ninguém o é). Na prática, rodou o mundo pedindo desculpas pelo passado americano.
O patriotismo passou a ser visto como algo tacanho, ultrapassado, confundido com o nacionalismo boboca. O verdadeiro patriota, segundo a esquerda, é o dissidente, o traidor de guerra, não o soldado que luta pela pátria. Obama e seus camaradas da esquerda são “cidadãos do mundo”, como se não fosse possível se considerar um cidadão globalizado e, ao mesmo tempo, reconhecer a posição de destaque dos Estados Unidos nesse mundo, como locomotiva da liberdade. Ben Shapiro, em Bullies, resume a questão do ponto de vista dos americanos:
Se você acha que os Estados Unidos não devem desempenhar um papel de liderança no mundo, você não é um patriota. É simples assim. Patriotismo não exige que você acredite que a história americana está livre de erros. Isso seria leviano e sem sentido. Ele exige, no entanto, que você reconheça que a ideologia fundadora dos Estados Unidos é a melhor ideologia de governo na história da humanidade, que os militares dos Estados Unidos têm sido a grande força de luta pela liberdade na história do mundo, que não é preciso pedir desculpas pela América, mas lutar por ela.
A esquerda caviar pode não gostar, mas nem por isso deixa de ser verdade: os militares americanos têm atuado como a grande polícia do mundo, e esse papel tem um saldo bastante positivo para todos nós – ainda que tenha custado muito caro aos pagadores de impostos americanos. Querendo ou não, vivemos sob a Pax Americana, e o sucesso traz consigo um fardo. Os americanos souberam respeitar essa responsabilidade até agora. Se a paz dependesse dos discursos bonitos da esquerda ou da coragem e da determinação da ONU…
Pois é: estaríamos perdidos! Muita retórica, e pouca ação efetiva. Muito sensacionalismo, e pouca clareza moral. Muito relativismo, e pouca firmeza contra quem realmente ameaça a paz mundial. Assim tem sido a postura da ONU, infelizmente. E felizmente, para todos aqueles que prezam a liberdade, os militares americanos são diferentes. Os excessos e abusos, os crimes de guerra, devem ser sempre condenados, e normalmente são, por uma população que valoriza o império das leis. Mas não podemos jogar o bebê fora junto com a água suja do banho.
Se não valorizarmos aqueles que colocam suas próprias vidas em risco para combater os inimigos da liberdade, então não estaremos valorizando a própria liberdade, e cedo ou tarde seremos derrotados por alguma tirania qualquer. Não sou americano, apesar de sempre ter sido um tanto americanófilo, talvez por obra do destino (nasci em 4 de julho de 1976). Mas isso não me impede de admirar o que essa nação tem de melhor. E seu patriotismo, tão presente na história das Forças Armadas, é sem dúvida parte disso. Parabéns a todos que vestem seus uniformes e arriscam suas vidas em prol da liberdade!
PS: Fica como homenagem aos militares mortos em combate o vídeo dessa versão em rock do hino nacional The Star-Spangled Banner:
Para melhorar a imagem da PM, o Comando de Polícia Pacificadora fez uma campanha na sexta-feira, 22 de maio, Dia do Abraço, em que policiais carregaram cartazes de “Abraços grátis”/”Free hugs” no morro Dona Marta e foram abraçados pelos moradores locais.
Resultado: diante da divulgação do vídeo (veja no fim do post) e das fotos nas redes sociais, policiais alvejados em outras áreas tidas como “pacificadas” ficaram indignados e espalharam em grupos de whatsapp uma porção de montagens que ironizam a campanha, a começar por uma de vagabundos armados empunhando cartazes de “Tiros grátis”/”Shots for free”.
Este blog teve acesso às imagens e entende seus motivos. A campanha da PM virou chacota porque não reflete nem de longe a realidades das UPPs.
Somente nos cinco meses deste ano, foram 50 policiais baleados e 5 mortos em áreas com UPP - uma média de 10 baleados e um morto por mês nos territórios “pacificados”.
O CPP explora as melhorias que realmente aconteceram no Dona Marta como se elas fossem sinônimo de sucesso da “pacificação”, assim como fez o governador Luiz Fernando Pezão em entrevista à TVeja e sempre faz o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame.
É a estratégia do marqueiteiro do governo desde o ínicio do processo, de modo que, se você pedir para conhecer uma UPP, é para lá que será levado, exatamente como fazem com a impressa estrangeira para sair bem na foto no exterior.
O motivo é simples: ao contrário do Alemão ou da Rocinha, o Dona Marta é um morro micro, o que facilitou a ocupação. Isso não quer dizer, no entanto, que a guerra só aconteça nas comunidades grandes.
Há menos de duas semanas, como mostrei em vídeos tragicômicos aqui e aqui, estourou uma nos morros do Fallet-Fogueteiro e da Coroa, mesmo havendo mais PMs (193) que no Dona Marta (123) e menos habitantes (9 mil contra estimados 12 mil).
Os policiais sabem que o abraço no Dona Marta é cusparada, pedrada e tiro em outras favelas.
E, muito embora prezem a boa relação com moradores de bem, eles não podiam perder a piada.
Qual pequeno empresário dono, por exemplo, de um pequeno restaurante, tiraria do caixa 2,5 mil dólares para uma passagem na classe executiva sendo que poderia pagar 1/3 desse valor na classe econômica? Nenhum. Nenhum porque todo pequeno empresário sabe o valor dodinheiro, sabe os sacrifícios que precisa fazer para conseguir algum luxo; e viajar de classe executiva é um luxo acessível apenas aos maiores empresários, artistas ou políticos.
Afirmo, com toda certeza, que se a Deputada Federal Jandira Feghali, do PCdoB, vivesse apenas da renda de seu pequeno restaurante, ela não teria viajado na classe executiva de um voo internacional, conforme flagrado dias atrás. Se ela vivesse apenas de seu pequeno negócio, ela teria comprado a passagem mais barata, depois de muita pesquisa. É assim que faz um cidadão comum quando deseja fazer uma viagem. Mas Jandira Feghali não é uma cidadã comum. Ela é uma “nobre deputada”, no sentido trágico-literal da expressão. Jandira só voou de classe executiva porque a passagem foi paga pelo Estado, por meio dos privilégios que lhe concede por ser uma “representante do povo”. Todavia, o que deve nos chamar a atenção não é apenas a falta de pudor com o dinheiro dos outros, mas, também, a evidência de uma grande verdade: Líderes socialistas odeiam pobre, têm nojo de pobre.
Se o socialismo é o sistema de espoliação legal dos esforços privados, seus líderes são vagabundos que se utilizam desse sistema para terem acesso aos luxos que apenas os maiores empresários usufruem − e um dos maiores luxos que uma pessoa pode se dar é o de ser tratada de modo especial.
Os socialistas se anunciam como os porta-vozes da ética e da coerência, pessoas avessas aos luxos promovidos pelo sistema capitalista – por que, segundo os próprios, todo luxo se sustenta sobre a pobreza de alguém – mas nos basta olhar o cotidiano de todo personagem da esquerda que ocupa uma cadeira no parlamento ou na direção de órgãos ou em empresas estatais para comprovarmos o contrário. Todos, assim que têm a oportunidade, chafurdam na lama capitalista. As caríssimas bolsas da presidente de república, os tratamentos médicos dos seus “companheiros” nos hospitais privados mais caros do país, a exigência de Lula de só viajar em avião executivo, o deputado que paga 450 reais num corte de cabelo, a turma toda que faz questão de se hospedar nos melhores hotéis e comer nos melhores restaurantes… Todos fazendo jus ao termo esquerda caviar criado por Rodrigo Constantino – e que ninguém se esqueça de que todos os atuais líderes socialistas, sem exceção, construíram carreira incitando o ódio contra aqueles que ostentam o luxo.
O que o luxo socialista representa é o esforço de cada um de seus agentes em manter uma vida privada distante do pobre, distante daqueles que os sustentam não apenas com impostos, mas com esperança.
Dilma prefere bolsas caras, de marcas estrangeiras, porque isso lhe diferencia de suas eleitoras. A guerrilheira também quer se sentir chique, fina, burguesíssima… Martha Suplicy Style! Lula exige aviões executivos porque não quer se submeter a filas de embargue ou aos banheiros dos aeroportos, nem sentar-se ao lado de um cidadão qualquer, principalmente nesses tempos em que até pobre voa de avião e xinga políticos de ladrão. Jandira pensou como Lula quando mandou reservar seu voo. Todos eles pensam como Lula. Todos tentam cotidianamente ter uma ascensão financeira semelhante à de Lula. Mesmo se o SUS oferecesse um serviço de melhor qualidade, nenhum líder socialista se submeteria a ele por uma simples razão: É lá onde estão os pobres! Mesmo os líderes que vieram das comunidades mais pobres, assim que conquistam um cargo no governo ou no parlamento mudam radicalmente de critérios não apenas em relação ao tratamento da saúde, mas também em relação ao conforto e ao paladar. Do churrasco no sindicato ao Fasano! De uma hora para outra, passam a amar tudo o que repudiavam: o caro e o exclusivo. Mudam também os critérios sobre renda. Os mesmos que em seus tempos de rua davam faniquito por causa da baixa renda do cidadão assalariado, principalmente em relação aos rendimentos dos políticos, assim que assumem seus cargos passam a achar não apenas normal, mas também justo os rendimentos de parlamentares e de funcionários do alto escalão do governo, cujos salários somados a benefícios sempre estão na casa das dezenas de milhares de reais, vinte, trinta, quarenta, cinquenta vezes superiores ao salário mínimo estabelecido pelo governo.
Jandira Feghali, por ser uma representante do proletariado, poderia ter aberto seu restaurante mais próximo do povo, na baixada fluminense, gerando emprego numa comunidade pobre, oferecendo a esta seus INCRÍVEIS quibes recheados de boas intenções socialistas, mas preferiu um shopping em Copacabana, entre burgueses locais e turistas estrangeiros.
Qual cidadão comum, mesmo tendo um bom salário ou que seja dono de uma pequena empresa, se dá ao luxo de pagar 450 reais num corte de cabelo? Nenhum, mas um certo político socialista carioca não é um cidadão qualquer. Já foi. Ele até já tomou uma cerveja com o autor que assina esse texto! Mas sua vida mudou… Hoje, ele e seus companheiros estão financeira e legalmente acima da maioria dos brasileiros, precisam de privacidade, precisam de um atendimento à altura de suas “responsabilidades sociais”, não podem se submeter a ambientes infestados de pobres. Precisam de tranquilidade para terem novas ideias de como roubar a sociedade sem que sejam percebidos como ladrões.
Empresários e políticos utilizam-se das massas para usufruírem do luxo, mas há uma grande diferença entre os dois grupos: o primeiro assume sua condição de vendedor ou de prestador de serviço visando o lucro, enquanto o segundo insiste em se dizer um herói altruísta que trabalha em função dos mais pobres, nunca em benefício próprio. Não por acaso, são esses pseudo-altruístas que dizem desejar um Brasil com o mesmo padrão de vida da Suécia, aquele país onde um deputado ganha apenas 50% a mais do que ganha um professor da rede pública. Será mesmo que os socialistas desejam que o Brasil se torne uma Suécia tropical? Os socialistas brasileiros poderiam comprovar o altruísmo ao qual se atribuem distribuindo seus próprios salários entre todos aqueles que lhes servem, nivelando seus rendimentos aos deles; e preferir, sempre, frequentar os mesmos ambientes frequentados pela classe trabalhadora, alimentando-se das mesmas gororobas, hospedando-se em hotéis baratos ou na casa de seus eleitores, usando roupas e relógios comprados em lojas populares.
A verdade: Perseguir o luxo, desejar ambientes e tratamentos exclusivos é um direito de cada indivíduo, mas esse direito se torna uma grande hipocrisia quando não é assumida sua intenção e um crime quando é feito à custa do dinheiro dos outros.
Nota do blog: não fui o criador da expressão “esquerda caviar”, conforme dito acima, apenas a tornei mais popular com meu livro homônimo. Mas agradeço a gentil citação do autor e concordo: Jandira e todos esses políticos “socialistas” são representantes perfeitos desse fenômeno bizarro!
Após 33 anos à frente de um talk-show, o apresentador americano David Letterman, de 68, despede-se do público nesta quarta-feira, com a possível aparição de seu queridinho presidente Barack Obama em seu último programa na CBS.
Após 26 anos à frente de um talk-show (15 deles na TV Globo), seu imitador brasileiro e garoto-propaganda de Dilma Rousseff, Jô Soares, de 77, continua no ar por enquanto, embora seu público já tenha se despedido dele para assistir ao The Noite, com Danilo Gentili, no SBT.
Luiz Edson Fachin, indicado por Dilma Rousseff para a vaga de Joaquim Barbosa no STF, foi aprovado por 52 votos a 27 no Senado.
Mais um golaço da Alemanha contra o Brasil.
Antes, porém, Magno Malta (PR/ES) anunciou o voto contra Fachin, lembrando como ele apenas enrolou, em sabatina na CCJ, ao responder-lhe sobre questões como aborto, homofobia, marcha da maconha e poligamia.
“Fachin só respondeu com ‘rolando lero’ jurídico”, disse Malta.
O senador lembrou suas próprias posições favoráveis a programas petistas anos atrás e disse:
“Só os tolos não mudam. Eu mudei. Gostaria de saber se as convicções de Fachin permanecem, mas não tive resposta dele para isso.”
Malta ainda detonou aqueles que votam a favor do indicado por medo de serem retaliados depois pelo ministro caso venham a sofrer algum processo que chegue ao STF.