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ENTRE A DOR E O PRAZER 24 Nov 2012 7:35 AM (12 years ago)





Pergunta a Osho:
Eu acho que entendo o que quer dizer quando afrima que não é o amor que fere. No entanto o tipo de amor de que está falando não é fácil de encontrar. Por isso o processo de aprendizado e de crescimnto rumo a um amor mais maduro é muitas vezes extremamente doloros. A dor é simplesmente uma parte inevitável do crescimento?
O crescimento é doloroso porque você tem evitado muitas dores na sua vida. Evitando-as você não as destrói, elas vão se acumulando. Você continua engolindo as duas dores e elas permanecem no seu organismo. è por isso que o cresimento é dolororoso; quando começa a crescer, quando decide crescer, você tem que encarar todas as dores que reprimiu. Não pode simplesmente contorná-las.
Você foi criado da maneira errada. Infelizmente, até hoje, nunca existiu uma sociedade neste planeta que não tenha reprimido a dor. Todas as sociedades dependem da repressão. Elas reprimem duas coisas: uma é a dor, a outra é o prazer.
E reprimem o prazer também por causa da dor. O raciocínio delas é que, se você não for muito feliz, nunca se sentirá muito infeliz; se uma grande alegria for destruída você nunca viverá numa dor profunda. Para evitar a dor, elas evitam o prazer. Para evitar a morte, elas evitam a vida.
E essa lógica tem uma razão de ser. As duas coisas crescem juntas; se quer ter uma vida de êxtase, você tem que aceitar muitas agonias. Se quer os picos do Himalaia, você tem que ter também os vales.
Mas não há nada de errado com os vales; o modo de você encará-los é que precisa mudar. Você pode gostar de ambos — os picos são maravilhosos, mas os vales também. E existem momentos em que a pessoa precisa apreciar os picos e há outros em que ela precisa relaxar nos vales.
Os picos são banhados de sol, há um diálogo com o céu. Os vales são sombrios, mas sempre que quer relaxar você precisa ir para a escuridão dos vales. Se quer chegar aos picos, você precisa lançar raízes no vale; quanto mais profundas elas forem, mais altas serão as árvores. A árvore não pode crescer sem raízes e estas precisam se infiltrar profundamente no solo.
A dor e o prazer são partes intrínsecas da vida. As pessoas têm tanto medo da dor que elas a reprimem, evitam qualquer situação que lhes traga dor; vivem esquivando-se dela. E acabam chegando à conclusão de que, se querem evitar a dor elas têm de evitar o prazer também.
É por isso que os seus monges evitam o prazer — eles têm medo dele. Na verdade, estão simplesmente evitando todas as possibilidades de dor. Eles sabem que, se evitarem o prazer, farão que seja naturalmente impossível ter uma grande dor; a dor é só uma sombra do prazer.
Então você caminha pelas planícies; nunca escala os picos e nunca mergulha nos vales. Mas a partir daí você passa a fazer parte dos mortos-vivos, você não está mais vivo. A vida existe entre essa polaridade. Essa tensão entre dor e prazer o torna capaz de compor uma grande música; a música só existe nessa tensão.
Destrua a polaridade e você ficará embotado, envelhecido, desinteressante. Você não verá nenhum significado na vida nem conhecerá o seu esplendor. Deixará que ela passe em branco. A pessoa que quer conhecer a vida e vivê-la precisa aceitar e abraçar a morte. Elas vêm juntas, são os dois aspectos de um único fenômeno.
É por isso que o crescimento é doloroso. Você precisa olhar de frente todas essas dores que sempre evitou. Isso dói. Você precisa enfrentar todas essas feridas que, de algum modo, conseguiu ignorar.
Mas quanto mais fundo mergulhar nas suas dores, maior será a sua capacidade de mergulhar no prazer. Se você conseguir chegar ao limite da dor, será capaz de tocar o céu.
Ouvi falar que um buscador procurou um mestre zen e perguntou, “Como posso evitar o calor e o frio?”
Do ponto de vista metafórico, ele estava perguntando, “Como posso evitar o prazer e a dor?” Esse é o modo zen de se falar em prazer e dor: “calor e frio”.
“Como posso evitar o calor e o frio?”
O mestre respondeu, “Fique quente e fique frio”.
Para se livrar da dor, é preciso aceitá-la, inevitável e naturalmente. Dor é dor — um fato simples e doloroso. O sofrimento, porém, é apenas e sempre a recusa da dor, a reclamação de que a vida não deveria ser dolorosa. Trata-se de uma rejeição de um fato, a negação da vida e da natureza das coisas.
A morte é a mente que se preocupa com o morrer. Se não há medo da morte quem está ali para morrer?
O homem é a única criatura com conhecimento da morte e da sua risada. O milagre é que por isso ele pode até fazer da morte algo novo: pode morrer dando risada! E, se você pode morrer dando risada, só assim dará uma prova de que deve viver dando risada.
A morte é a afirmação final de toda a sua vida — a conclusão, o comentário final. O modo como viveu se revelará por meio da sua morte, pelo modo como você morrer.
Você consegue morrer dando risada? Então é porque é uma pessoa adulta. Se morrer chorando, soluçando, se agarrando à vida, então você é ma criança. Você não cresceu, é imaturo. Se morrer chorando, soluçando, se apegando à vida, isso simplesmente mostra que você está evitando a morte e evitou a vida também, com todas as suas dores.

(Osho)





Texto compartilhado via Facebook pelo meu amigo Matheus D. Guedes.

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ESTAMOS ANDANDO À PASSOS LARGOS PARA A DESUMANIZAÇÃO?? 13 Nov 2012 8:45 AM (12 years ago)




Estive refletindo sobre um assunto que tem me incomodado bastante, "os tempos cibernéticos e sua ação nas interrelações sociais".
Motivada por uma situação pela qual uma pessoa de minha intimidade passou, procurei saber mais do porquê dessa não aceitação do outro e suas escolhas ou mesmo, suas formas de ser e agir diante do mundo.
A situação em questão foi o bullyng sofrido por essa pessoa, ao expressar sua opção sexual.
Não há compreensão, julgar se tornou a palavra de ordem... e isso é consequência da falta de amor e da aceitação do outro como ele é.
Não é de hoje que percebo que as pessoas não se dão tempo para o conhecimento e a vinculação amorosa, seja ela em qualquer nível relacional,
- família
- escola
- trabalho
- amor conjugal
- geral

Essa geração me parece que vê a eternidade passar em questão de minutos, onde um semáforo de 8 fases é uma tempo interminável a se esperar...
A regra do momento é "o aqui e o agora", não há mais tempo para envolvimentos profundos, ou, quiçá, não se sabe o que é envolver-se, o que é dar-se tempo para conhecer algo ou alguém, e na pior das hipóteses...
conhecer-se a si próprio...
Você já se perguntou quais são tuas motivações reais para a vida e qual é o sentido mais profundo da vida além do TER?
Você tem o hábito de sentar-se com sua família para conversar sobre algum assunto, ou mesmo, almoçarem juntos?
Você tira todas as tuas dúvidas no Google ou conversa com as pessoas para dividirem experiências nesse sentido?
O que é o amor, como ele surge, para onde ele vai, e porque as vezes ele não acontece?
A amizade sincera existe?
Você tem mais amigos reais ou virtuais?
Tuas amizades são passageiras, estão ali no teu mundo porque juntos dividem uma sala de aula, ou alguns períodos escolares... e depois disso? O que restará? Eles te conhecem de fato e você os conhece? O que vocês dividem? Onde eles ou você somam diante da vida e dos obstáculos que surgem?
Será que você irá  lembrar do perfume que tua minha amiga ou amigo gostam? Quais as músicas, comidas e lugares de sua preferência? Como é sua família, seus valores? O que esperam construir?
Você sabe exatamente o que quer, o que gosta, quais as escolhas fará para teu futuro?
Qual é o sentido para a vida e o que é de fato importante e essencial para você?
O que ficará quando tudo passar, qual legado você pretende deixar para as próximas gerações?



Será que para as novas gerações os valores como fidelidade, caráter e ética serão apenas conceitos lidos na tela fria de um computador... muito além de si mesmo e do mundo real?
Somos telas... eu te desligo, ou mudo de página... eu te deleto...???
Você e eu somos isso? Tudo está caindo na virtualidade? Até mesmo o amor é um conceito volátil e efêmero, mutante como meu mouse que freneticamente se perde em estímulos, dividindo minha tela ( vida) em coisas que passam ligeiramente por mim sem deixar marca alguma?
O que toca a alma é a carícia essencial - TOQUE...
O toque das mãos, o abraço cúmplice, o deixar-se estar, o olhar nos olhos... a conversa franca andando pelo caminho e sentindo tudo que a vida tem para nos dar...

Aqui complemento essa reflexão com o artigo da Wikipédia que fala da geração cibernética e uma pergunta que fiz no Yahoo Respostas, bjus e até!

Nil Oliver



A geração Y, notoriamente nascida em tempos cibernéticos, por essa razão está se desumanizando?

Vejo que os adolescentes de hoje não sabem amar, ou isso é impressão minha????
O que pensam vcs???

Por pouco fazem bullyng com amigos, não aceitam as diferenças, isolam amigos que pensam ou agem diferentemente, e friamente criticam e rechaçam colegas de seu meio.
A comunicação não é mais olho no olho e sim SMS, FACE, TWITTER, ASK....
Não há cortejo, é uma coisa de chegar, ficar, pegar, beijar, transar sem ao menos conhecer...

Enfim... tenho um filho quase pré adolescente e isso tem me preocupado especialmente....

Bjus!

Geração Y
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Geração Y, também chamada geração do milénio ou geração da Internet[1], é um conceito em Sociologia que se refere, segundo alguns autores, à corte dos nascidos após 1980 e, segundo outros, de meados da década de 1970 até meados da década de 1990, sendo sucedida pela geração Z.
Essa geração desenvolveu-se numa época de grandes avanços tecnológicos e prosperidade econômica. Os pais, não querendo repetir o abandono das gerações anteriores, encheram-nos de presentes, atenções e atividades, fomentando a autoestima de seus filhos. Eles cresceram vivendo em ação, estimulados por atividades, fazendo tarefas múltiplas[2]. Acostumados a conseguirem o que querem, não se sujeitam às tarefas subalternas de início de carreira e lutam por salários ambiciosos desde cedo. É comum que os jovens dessa geração troquem de emprego com frequência em busca de oportunidades que ofereçam mais desafios e crescimento profissional. Uma de suas características atuais é a utilização de aparelhos de alta tecnologia, como telefones celulares de última geração, os chamados smartphones (telefones inteligentes), para muitas outras finalidades além de apenas fazer e receber ligações como é característico das gerações anteriores[3].
Enquanto grupo crescente, tem se tornado o público-alvo das ofertas de novos serviços e na difusão de novas tecnologias. As empresas desses segmentos visam a atender essa nova geração de consumidores, que constitui um público exigente e ávido por inovações[4]. Preocupados com o meio ambiente e as causas sociais, têm um ponto de vista diferente das gerações anteriores, que viveram épocas de guerras e desemprego.
Mas se engana quem pensa que na Geração Y tudo são só flores. Nascidos numa época de pós-utopias e modificação de visões políticas e existenciais, a chamada Geração Y cresceu em meio a um crescente individualismo e extremada competição. Não são jovens que, em geral, têm a mesma consciência política das gerações da época contracultural. E também, como as informações aparecem numa progressão geométrica e circulam a uma velocidade e tempo jamais vistos antes, o conhecimento tende a ficar cada vez mais superficial.
3 dias atrás

Melhor resposta - Escolhida pelo autor da pergunta

Bom, nasci na década de 90, mas tive pouco contato com tecnologia e informática quando era criança. Só fui entrar no mundo virtual na adolescência, mas esse contato não foi tão intenso.

Quando vejo os mais jovens hoje, eu fico pensando se eu realmente quero ter filhos. A nova juventude é cada vez mais menos humana e menos sincera. Grande parte dos jovens acessa à internet pra agredir as pessoas ou pra se autoafirmarem através de personalidades falsas. Acho que os jovens em geral escondem seus sentimentos reais (ou será que não têm sentimentos?) e tentam mostrar violentamente suas ideias inquestionáveis sobre o mundo. Ideias baseadas nesse mundo de hoje, repleto de conflitos, de incertezas, de liberdade, de libertinagem, e, principalmente, de falta de fé. Virou moda ser agressivo com os famosos, virou moda ofender pessoas desconhecidas, virou moda repetir as coisas sem questionar, virou moda ter 128127182 amigos virtuais e não mostrar quem vc realmente é pra nenhum deles.

Veja bem, não estou dizendo que essa geração não tem nada de bom, nem estou dizendo que as outras eram perfeitas. Porém, as outras gerações tinham LIMITE. A moral sempre foi falha e sempre houve muita hipocrisia na religião, mas isso controlava as pessoas. E agora as pessoas perderam o controle.

A tecnologia e as ciências destruíram a fé, mas ensinaram os jovens a enxergar apenas o lado prático da vida. Eles não querem refletir, não querer achar um sentido pra sua existência e não têm esperança. Só que assim eles se distanciam do ser humano e passam a se comportar como os outros animais. No fundo, eles querem enxergar o mundo sem responsabilidades, sempre arrumando justificativa pra tudo, pois eles não querem "prestar contas" a ninguém.

Editei a resposta n vezes... kkk. A questão me fez refletir muito.
Bjs.
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Avaliação do autor da pergunta:
5 de 5
Comentário do autor da pergunta:
Resposta fantástica! Obrigada!!!

Mto boas respostas gente, obrigada a todos! Bjus!

Outras Respostas (12)

 
  • Um a cultura globalizada que veio pra unir continentes não é capaz de unir na maioria das vezes uma comunidade. Um amigo hoje pra falar com outro amigo, vai usar a net embora sejam vizinhos, é a dessocialização.
    Bjos
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  • Eh sim!!
    A maioria nao sabe amar!!
    Acha que amou e se decepcionou e mais pra frente descobre que nunca amou!!!

    Biejos!

    Fonte(s):

    ^^
    • 3Avaliação: Resposta boa
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  • Nos sites são quase só crianças.

    As crianças têm que brincar, ler, ter amigos.

    Assim, os adolescentes.

    Eu me preocupo realmente.

    Beijos
    • 2Avaliação: Resposta boa
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  • Nao sou religiosa fanatica, mas ao que tudo indica, sao sinais do Fim dos Tempos
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  • Pois é, os tempos mudaram...
    Abraços...
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  • Acredito que não só a geração dos adolescentes não. Sabe, Alane,
    raposas maduras tb apresentam coração de iceberg. Não culpo a
    internet não. Acho que as pessoas estão valorizando bens materiais,
    não sentimentos; tb estão menos tolerantes, na primeira decepção,
    não querem mais investir em outra relação séria. Talvez, seja uma
    maneira de se auto protegerem com relação a futuras decepções.
    Eu por exemplo, tenho horror a paixão. A paixão é uma faca de dois
    gumes, pois vc corre o risco de ficar apaixonada e o outro não.
    Melhor não correr riscos. Bjinhos
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  • Se o seu filho é pré-adolescente, então, de acordo com o texto, ele é geração Z. Se deixar ele fica conectado 24 horas por dia. Se a geração Y cresceu conectada à internet, a geração Z cresceu conectada às mídias sociais. Se a geração Y é individualista e competitiva, a geração Z é... imprevisível, ninguém sabe como vai ser.

    Eu também tenho um filho que está prestes a entrar na adolescência e também me preocupo, mas acho que alguns valores nunca mudam: a ética, o trabalho duro, a família, as verdadeiras amizades. Se você se preocupa é porque seus pais lhe passaram esses valores e agora é a nossa vez, em nossa função de pais, de passarmos isso para os nossos filhos. Acho que, com esses valores, eles estarão preparados para enfrentar esse desafio e serem felizes.

    Apenas um conselho: controle o tempo que o seu filho passa na internet (seja no computador, seja no celular, seja no videogame). Uma hora por dia é mais que suficiente para uma criança com seus 9 a 12 anos (se for mais nova, menos tempo ainda). E não deixe ele usar o micro à noite: dá insônia.
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  • Acredito que não se pode generalizar é preciso saber separar as coisas, tem muitas pessoas que são viciados em internet e já passaram da adolescência a anos luz.
    Eu sai da adolescência a pouco tempo e não sou nada viciada em internet, prefiro mais o contato pessoal. Nunca deixei de estar com meus amigos "reais" pra ficar na net

    Abraços
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  • SOTSOT
    Um Usuário Top é alguém que é entendido em uma categoria específica.
    Desculpe pela frieza com a qual responderei.

    Sou um dos que compõe a última leva da ''geração Y''. Engana-se profundamente ao pensar que, ''não saber amar'', ''não aceitar as diferenças'', criticar outrem pelo ponto de vista diferente e sexo fácil, são coisas reservadas aos jovens ou ao mundo ''moderno''.
    Sempre na história humana, o amor foi algo reservado a poucos. ''Antigamente'' o pessoal se casava virgem sim, mas, depois do casamento, os homens criavam filhos bastardos, sem falar das mulheres que se prostituíam... Ou seja: O casamento era apenas uma fachada, uma mentira para 70% da população. Neste âmbito, nós até que evoluímos em minha opinião. Pois, ao menos, só se casa hoje em dia quem realmente está interessado em algo ‘‘além’’.
    O ''bullying'' sempre existiu, só mudou de nome e criou fama.
    Sobre criticar e não aceitar a opinião de outrem. Olhe para a igreja católica! Promoviam verdadeiras guerras para impor sua opinião! Queimava viva àquela pessoa que tinha outro ponto de vista. Hoje, ainda que, temos um pouco de ‘‘liberdade’’ para escolher nossas crenças.
    Quanto à comunicação. Sim, de fato não existe mais aquela coisa do ‘‘olho no olho’’. Em um mundo onde a informação corre na velocidade da luz, a tecnologia avança ‘‘saltando montanhas’’ e o dia das pessoas parecem ter encolhido para 16 horas, realmente, achar tempo para conversas assim, é difícil.
    Nós praticamente nunca fizemos cerimônia quanto a ter relações amorosas. A própria natureza limita o tempo da paixão, ao suficiente para acasalar, a mulher dar à luz e cuidar da ‘’cria’’ até que ela esteja pronta para se virar sozinha.
    Devemos aceitar os fatos: Nós não somos especiais. Somos animais. As leis da natureza aplicam-se para nós da mesma forma. Podemos regular uma ou outra coisa, mas, em verdade, somos o mesmo ‘‘cômodo’’ do começo dos tempos; A única coisa que mudou, foi a mobília.
  • Boa tarde linda e querida amiga!!!

    Amiga, não podemos generalizar, há muitos jovens muito mais humanos
    que podemos imaginar, que trabalham nas mais novas instituições que
    protegem os animais, as desigualdades etc... Acho que o que acontece
    é que muitas pessoas, principalmente as que amam somente o externo,
    logo se "entregam" a jovens vazios, muitas das vezes belos mas extremamente
    vazios, são as escolhas nossas que pagaremos por elas né....
    Príncipes encantados ou fadas não existem, dai, em qualquer relacionamento,
    devemos mesmo é procurar o conteúdo intimo de cada ser e não as capas.
    Como te disse, desde que o mundo é mundo há indiferenças, crueldades,
    e falta de humanidade, isso não depende de época mas sim dos seres, lógico
    que hoje por uma população bem maior, as coisas ruins são também em
    maiores proporções, e as boas coisas não são divulgadas com a força que
    merecia. Mas há jovens de grande inteligência que são pessoas de muito
    valor no coração, mas devemos aprender onde estamos querendo e como
    estamos querendo encontra-los né ....

    Beijo!
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  • A culpa de tudo está na ideia de individualidade das pessoas. Hoje, uma pessoa não aceita que há diferenças de pensamento exatamente porque acha que o que a pessoa pensa deveria ser uma verdade universal e inquestionável. Por isso surge o bullying, a intolerância. Quanto ao amor, o individualismo acaba por mostrar que demonstrar os sentimentos é uma fraqueza, até porque a outra pessoa pode (e vai) pisar em quem a ama, é só ver hoje como algumas mulheres trocam um cara atencioso e fiel por um canalhas que as tratam mal. Só discordo do que falaram sobre a pessoa desistir de relacionamentos na primeira decepção. Eu já vi isso acontecer depois de várias decepções. Eu mesmo desisti de relacionamentos após dez anos de decepções, era decepção atrás de decepção. É o que acontece quando uma pessoa é deixada de lado diversas vezes, ou quando seu sentimento é correspondido, a outra pessoa quer controlar, acha que ciúme é a coisa mais linda do mundo... os corações das pessoas estão cada vez mais duros. Hoje não há lugar pra demonstrar que gosta, porque uma pessoa entra na frente e estraga tudo, ou a outra pessoa com o pretexto de "se valorizar" pisa, ofende, faz-se de difícil, entre outras coisas. Comunicação tornou-se uma coisa superficial, porque está fácil você falar com uma pessoa do outro lado do planeta sem que ambos saiam de casa pra isso. Ao telefone, nos SMS, facebook e msn não há tímidos, não há defeitos, tudo são flores. Aí acaba-se por criar "máscaras". Ninguém é realmente sincero quanto ao que pensa e sente quando não se está cara a cara. É até uma medida de sobrevivência, porque lá no fundo todo mundo sabe que se demonstrar os sentimentos e dizer o que pensa, vai ver seus "amigos" se afastando cada vrez mais ou sofrendo bullying. Infelizmente, a tendência dessas coisas ruins é só piorar. E eu gostaria de não estar vivo pra ver isso acontecer.
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  • Oi, Alane...Temos de ter um senso critico na medida certa, porque demais nos deixa amargos, de menos alienados,acredito que hoje se está crescendo por crescer,porque as necessidades pelo menos de reles mortais como nós estão satifeitas, apenas criam necessidades inexistentes para as pessoas continuarem esse atual modelo de consumo destrutivo e insatisfatorio, porque você compra um eletronico que em poucos meses se torna obsoleto, apenas o reflexo do que a maioria faz com suas relações sejam elas de qualquer natureza...
    A solução ao meu ver é a criação de relações de qualquer natureza mais duradouros, indo contra essa corrente do consumismo e da instabilidade relacional de hoje...
    Eu mesmo procuro nadar contra a corrente consumista e futil de hoje só compro algo que tem uma funcionalidade que nao tem nos aparelhos que já tenho, procuro ter relações duradouras , densas e satisfatorias em todos os campos da vida, apsar de pertencer a geração Y...
    http://www.youtube.com/watch?v=o0k7UhDpO…
    http://www.youtube.com/watch?v=SIZiotQbK…
    http://www.youtube.com/watch?v=OR2EpD3uP…

    Beijos...


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SAWABONA - SOBRE ESTAR SOZINHO. 23 Apr 2011 7:47 PM (14 years ago)












SAWABONA - É um cumprimento usado no sul da África que quer dizer
" Eu te respeito, eu te valorizo, você é importante para mim".
Em resposta as pessoas dizem:
SHIKOBA
cujo significado é:
"Então eu existo para você".

Não foi apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor.
O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria, prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.
A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século.
O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.
Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher: ela abandona suas características para se amalgamar ao projeto masculino.
A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raíz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se for manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal.
A palavra de ordem deste século é PARCERIA. Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente. As pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras.
O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração.
Não é o príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem.
O homem é um animal que vai mudando o mundo , e depois tem de ir se reciclando para se adaptar ao mundo que fabricou.
Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo.
O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral.
A nova forma de amor, ou mais amor, tem outra feição e significado. Visa à aproximação de dois inteiro, e não a união de duas metades, E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva. A solião é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa.
As boas relações afetivas são ótimas e muito parecidas com o ficar sozinho: ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém.
Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.
Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal.
Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro.
Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de cada um.
O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável.
Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado. Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo.
( Dr. Flávio Gikovate )

Texto retirado da revista AUTOESTIMA de agosto de 2010 ( Curitiba - Pr ).


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CHACINA NA ESCOLA EM REALENGO - UMA REFLEXÃO 9 Apr 2011 6:42 AM (14 years ago)


Chacina na escola de um tempo pós-liberal

07/04/2011
Por quê? Por quê? Após uma tragédia como a da escola de Realengo, esta é a questão. Por que as coisas ocorreram como ocorreram? Por que o ex-aluno se tornou o atirador que provocou a chacina? Algumas dessas perguntas são importantes como perguntas retóricas. Fazem parte do processo de luto que já se inicia. Outras perguntas desse mesmo tipo não fazem parte do luto, são feitas por pessoas não próximas do evento, que querem entender e criar condições para que situações assim não ocorram. Ambas são importantes. Mas, o luto é o luto; e as perguntas para prevenir, são as que pedem resposta.

A pior resposta é aquela que aponta para a “loucura” do atirador. Louco é louco. Quando dizemos que alguém foi possuído pela insanidade e atirou em outros, criando uma chacina, não dizemos absolutamente nada. Ou melhor, dizemos exatamente o que queremos ouvir: estamos diante do inevitável, pois ninguém pode saber quando alguém que, se parecendo depressivo ou solitário, irá sair disso para a “loucura propriamente dita”.

Falando assim, tiramos dos ombros nossos e de toda a sociedade qualquer peso.

Outra resposta ruim é aquela que encontra na escola a culpa de tudo. A ESCOLA, que na verdade é vítima, é responsabilizada pelo crime. Os professores e diretores são, então, responsabilizados pelo fato de que um aluno, num ano indeterminado, sofreu bullying, e então voltou um dia para a vingança. Essa resposta é PIOR que a da “loucura”, pois ela também gera a inércia que se põe na vala do que precisamos para nos SAFARMOS de qualquer responsabilidade, nós que não somos os professores daquela escola. Afinal, quem é que vai conseguir saber, não sendo PROFESSOR lá, quando é que alguém que passou por bullying irá voltar?

Aliás, em um determinado nível, a própria escola pode também não querer nem mesmo pensar no assunto, pois pode argumentar algo assim: como que é possível identificar quem sofreu bullying? Quem sofre o bullying é o silencioso, e a escola está PREOCULPADA com o “barulhento”, o “indisciplinado”, o que provoca o bullying. Não se muda essa cultura tão fácil. E, afinal de contas, ninguém quer marcar quem sofreu bullying, tudo é feito para que isso não vire um trauma, que seja esquecido. Ou esquecido seriamente ou simplesmente esquecido através da “vista grossa”.

Mas uma resposta melhor é que viria da investigação de outros elementos que criam o autor de chacinas em escolas ou coisas do tipo. Um traço comum dessas pessoas é a SOLIDÃO. Os atiradores são pessoas silenciosas, com uma vida esvaziada e, enfim, com algo que todos podem notar: são sozinhas. Mas são sozinhas de uma maneira especial. Não que não tenham parentes ou amigos. Não! A questão é que elas não dividem, não contam, não conversam, não trocam. Elas não possuem necessidade de atirar em alguém, elas têm é NECESSIDADE de se comunicar. Tanto é que todos esses crimes são cometidos por pessoas que deixam cartas para serem lidas depois da chacina ou, ainda, deixam mensagens na Internet ou em outros meios em que avisam o que vão fazer, inclusive expondo motivos. Não importa se os motivos são inteligíveis ou não. Ou se são verdadeiros ou não. Ou se são trágicos ou não. A questão não é essa. Pois tudo isso é secundário. O ponto central é que a SOLIDÃO e a falta de poder se comunicar, trocar informações e, enfim, ser ouvido, é o que está na base das motivações que geram o atirador que cria chacinas.

Por isso é que esses tipos aparecem mais em sociedades de massa. Os Estados Unidos e a Europa, onde todos estão com todos e, no entanto, muitos, estando com todos, estão sozinhos, são lugares onde é fácil que existam pessoas propensas às chacinas. O Brasil já é uma sociedade de massas e, por isso mesmo, também tem visto as chacinas ocorrerem. O caso da escola de Realengo não é um fato isolado. Mas, pelo número de mortes, foi para a TV, se igualando aos casos desse tipo no exterior. Todavia, quem acompanha a vida de perto sabe que a sociedade brasileira está vivendo tal coisa já há algum tempo.

À medida que os jovens brasileiros puderem adquirir armas com a facilidade com que os jovens americanos as adquirem, essas chacinas serão mais espetacularmente parecidas com as dos países mais desenvolvidos. A base motivacional será, no entanto, a mesma: solidão da sociedade onde todos estão com todos o tempo todo. A solidão do excesso de não solidão. Ninguém pode mais ficar entre seus livros, na sua biblioteca, consigo mesmo – como o FILOSÓFO Montaigne dizia que ele adorava ficar. Essa solidão verdadeira, saudável, não existe mais. Na nossa sociedade a solidão é provocada pelo excesso de contato que, enfim, cria a sensação de que deveríamos ser populares, vencedores, estrelas de TV e, no entanto, não temos ainda o CONTATO de troca como gostaríamos de ter.


Numa sociedade liberal e moderna, mas não ainda uma sociedade de massas, o que se pede aos indivíduos é que tenham as suas relações com um grupo de amigos, familiares ou de namoros. Mas numa sociedade liberal e moderna de massas, o que se exige dos indivíduos é que eles tenham um número de relações tão grande quanto o das celebridades dessas sociedades. Todos são estrelas. Devem ser estrelas. Precisam ser reconhecidos como estrelas. Precisam SER ouvidos e ganharem em trocas comunicacionais. Caso isso não ocorra, então, a saída é a destruição dessa sociedade. Se a sociedade é grande demais, eu, que sou o frustrado dessa sociedade, preciso ao menos destruir o meio mais próximo que a representa ou a representou na minha vida – a ESCOLA é um bom lugar para tal.

Nesse caso, a destruição é o momento de não-anonimado. É o momento do fim da solidão. O momento da troca. A troca da dor. O contato e a vitória aparecem nessa troca. A troca da violência é, antes que vingança, um ato de solicitação da conversa. QUERO ser ouvido, visto. Quero ser um indivíduo que tem um grande FACEBOOK, que possa ser AMADO. SOU alguém que não é um lixo, um solitário. Ao menos na hora da minha morte.


Quando entendermos filosoficamente esse recado, talvez não possamos fazer muito pelas escolas a não ser colocar guaritas. Mas estaremos entendendo muito do que faz aparecer o autor de chacinas como a da escola de Realengo e, também, chacinas e comportamentos de banditismo em regiões pobres, ligados ou não ao tráfico de drogas. Há no banditismo em geral esse elemento de espetacularismo de quem precisa sair do anonimato.

Quando entendermos isso filosoficamente, vamos entender muito do que temos construído como sociedade liberal moderna de massas ou, se quisermos, como uma sociedade pós-liberal ou pós-moderna.

© 2011 Paulo Ghiraldelli Jr., filósofo, escritor e professor da UFRRJ

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A MARAVILHOSA ARTE DE SER FELIZ por Nil Oliver 28 Sep 2010 8:39 PM (14 years ago)



Quem me acompanha na vida real e na virtual sabe que tenho estado à voltas com minhas reflexões sobre a vida e como enfrentar os obstáculos que se nos revelam nessa maravilhosa e intrigante jornada em busca da felicidade.

Todos indubitavelmente sentem uma grande necessidade de serem felizes mas, porque muitos então não conseguem êxito nisso?

Então estive observando como meus amigos pensam e o que falam sobre isso e também lendo alguns pensadores, muitos de meus amigos dizem que o sofrimento é inevitável mas a dor é opcional, palavras essas de autoria de Carlos Drummond de Andrade.

Bem, então fiquei a pensar, mas de fato temos o controle da dor, podemos mesmo optar por não sentí-la?

E em um primeiro momento confesso que achei isso meio utópico, mas, com o passar dos dias essa idéia foi amadurecendo em mim e a ela somaram-se outras tantas que deram consistência a esse pensamento do ilustre poeta.

Procurei colocar na prática e decidi que não iria me permitir a dor, mas reagir, e a primeira coisa que fiz foi deixar de pensar sobre a razão principal de meu sofrimento, além de avaliar todo meu passado e a postura que tive frente à minhas mazelas pessoais. Notei que muitas das dores que tive e foram por mim alimentadas não tiveram razão de ser, ou porque um dia elas se dissiparam ou porque nada poderia mesmo ser feito a não ser aceitar e continuar lutando com otimismo e força.

Passei então a alimentar a amizade, buscar a companhia ao invés do isolamento ( o que não impede que em dados momentos eu me isole para elaborar meu mundo interior ). Abri meu coração, falei o que estava sentindo e busquei no amor e na compreensão,

o alento que eu precisava, e - encontrei!

Vi que apesar de meus pré- conceitos sobre a frieza do mundo e o distanciamento das pessoas, provocado pela era cibernética eram também equivocados, existe sim

gente disposta a doar um pouco do seu tempo para o outro,

existe sim alguém disposto a falar ao nosso coração, a nos ouvir e a nos animar!

Palavras essas que foram fecundas no meu eu e que fizeram nascer um jardim.



O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você.

Mário Quintana

"Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses."

Rubem Alves


A tristeza é um muro entre dois jardins.

Khalil Gibran


E então eu deixei de supervalorizar a fatalidade que por vezes nos atinge para focar na nossa capacidade de reação, de superação, de renovação e provar do poder restaurador do amor, degustando com a alma cada palavra de alento e ânimo que recebi.

Existe um texto magnífico de Shakespeare que fala exatamente isso, e aproveito para colocá-lo aqui apesar de extenso ele é importante.

UM DIA VOCÊ APRENDE

(Willian Shakespeare)


Depois de algum tempo você aprende a diferença,
a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se,
e que companhia nem sempre significa segurança.
E começa a aprender que beijos não são contratos
e presentes não são promessas.
E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida
e olhos adiante, com a graça de um adulto
e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje,
porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos,
e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima
se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que não importa o quanto você se importe,
algumas pessoas simplesmente não se importam…
E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa,
ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se leva anos para se construir confiança
e apenas segundos para destruí-la,
e que você pode fazer coisas em um instante,
das quais se arrependerá pelo resto da vida.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer
mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida,
mas quem você é na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos
se compreendemos que os amigos mudam,
percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa,
ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida
são tomadas de você muito depressa,
por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos
com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começa a aprender que não se deve comparar com os outros,
mas com o melhor que você mesmo pode ser.
descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo,
mas se você não sabe para onde está indo,
qualquer lugar serve.
Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão,
e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade,
pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação,
sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer,
enfrentando as conseqüências.
Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute
quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência
que se teve e o que você aprendeu com elas
do que com quantos aniversários você celebrou.
Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens,
poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia
se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva,
mas isso não lhe dá o direito de ser cruel.
Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer
que ame, não significa que esse alguém não o ama,
pois existem pessoas que nos amam,
mas simplesmente não sabem como demonstrar isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém,
algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga,
você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido,
o mundo não pára para que você o conserte.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto,plante seu jardim e decore sua alma,
ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar…
que realmente é forte, e que pode ir muito mais
longe depois de pensar que não se pode mais.
E que realmente a vida tem valor
e que você tem valor diante da vida!
Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem
que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.

E seguindo nas minhas reflexões estive olhando a obra de Shopenhauer - O Mundo Como Vontade e Representação, onde ele fala sobre o nosso processo de busca da felicidade.

Shopenhauer diz que somos essencialmente movidos pela supressão da vontade que figura todo movimento humano na busca da satisfação e do prazer, já que essa é a causa de todo o sofrimento.

Então sendo a vontade algo irracional, um instinto que não pode se manifestar de forma pura, mas sim elaborada diante da realidade que a suprime, nosso mecanismo é a representação onde sublimamos a vontade pela moral, arte, música, etc, dando-lhe o polimento necessário para que essa se mostre no mundo real de forma aceitável, ou seja, como um paliativo para a dor que ela representa enquanto não realizada.

Seria então a suprema felicidade uma busca de interação relacional no mundo onde não cabe a individuação mas sim, a confraternização.

Pensando nisso eu agrego aqui também o religare proposto pela religião, e para mim, religião nada mais é do que a prática do amor entre os seres humanos, mas sim um amor altruísta e incondicional, que foi o que eu tive e fêz toda a diferença no meu processo.

Bjs



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¿Cómo no ser feliz cuando tenemos un angel en nuestras vidas? - GRACIAS OLIVERIO ASCASCIUS! 24 Sep 2010 5:18 PM (14 years ago)



Estou aqui postando um poema de um amigo muito especial que me fêz feliz com seu belo poema!
Oliverio, a vida vale a pena por existirem pessoas tão lindas quanto você!
Obrigada querido! Deus te abençõe! =)




ASUMO

Sé cómo duele,
por eso he decidido asumir
tu dolor como propio.
Aliviar el peso de tu pasado.
La expiación de tus heridas.

Hoy que no tienes sonrisa,
que se te ha roto como los cristales.
Te doy toda mi alegría
para fecundar la poca que te queda.
Hoy que tu fuerza es débil,
tristemente moribunda,
te doy mi energía y mis ganas
para que puedas vencer tus penas.

Hoy que has llorado,
recojo las lágrimas que dejaste
para hacerte un collar de perlas
y colgarlas de tu cuello.
Hoy que te veo triste y alejada
extiendo mis brazos
como ángeles que te llaman.
Ellos serán tu refugio
y el remanso de tu alma.
Abro mi corazón y mi destino
para recibirte con el mayor de mis afectos.
Tienes que ser feliz.

Oliverio Ascascius.

"Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra. Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha, e não nos deixa só, porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a prova de que as pessoas não se encontram por acaso."

Charles Chaplin


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MINHAS REFLEXÕES SOBRE A VIDA... 23 Sep 2010 2:19 PM (14 years ago)





Passo por um momento de profunda dor, estou relendo minha vida, ouvindo com mais atenção, olhando com mais esmero, aguçando meus sentidos... sou uma crisálida que se prepara para voar...
Nesses momentos estive refletindo sobre muitas frases de célebres pensadores,
confesso que em momentos de amargura e dor,
quando bate à nossa porta uma solidão que oprime e nos faz parar para rever o verdadeiro significado de nossas vidas,
essas palavras tocam minha alma e a vida destes homens e mulheres, passa como um filme em minha mente ... posso ver a dinâmica dessas pessoas,
sua luta,
as vejo interagindo,
reagindo,
sorrindo,
chorando e... superando as más expectativas e prognósticos pessimistas.
É como se suas vidas não passassem de um breve instante, mas cuja profundidade do exemplo que deixaram, eternizam-se em minha memória.
E então retomo a questão que não quer calar em meu coração:

- Qual é o valor da minha existência nesse mundo...?

Dentre os pensadores que li, está Ayrton Senna , alguém que muito admirei em vida e que agora esterniza-se nas suas frases e pensamentos de profunda sabedoria.
Palavras estas, que somadas aos exemplos que deixou, são profícuas em mim tal qual sementes plantadas em meu coração, fazendo-o germinar, crescer e frutificar a esperança.

Aqui por exemplo quando ele diz:

"Seja você quem for, seja qual for a posição social que você tenha na vida, a mais alta ou a mais baixa, tenha sempre como meta muita força, muita determinação e sempre faça tudo com muito amor e com muita fé em Deus, que um dia você chega lá. De alguma maneira você chega lá."
Ayrton Senna


Pensei sobre meus momentos de tristeza, ocasiões onde perdi uma batalha, fracassei em um plano, tive minha auto estima rebaixada à níveis de humilhação...
e quem permitimos que faça isso conosco são aquelas pessoas que mais chegaram perto de nossos corações, pessoas que um dia amamos...e algumas até estavam dentro dele e por isso saem igualmente feridas...
Nesses momentos pensamos que somos vítimas e o mundo é cruel - "mas isso é um erro...", a vida é uma escola e os sábios não se conformam ou se deformam...
eles são formados...
Durante nossa vida passamos por uma sucessão de êxitos e fracassos,
mas o pior deles é crer que não poderei reagir e mudar minha história...
como disse Ayrton "um dia você chega lá, mas através do amor e fé em Deus".

"Não importa o que você seja, quem você seja, ou que deseja na vida, a ousadia em ser diferente reflete na sua personalidade, no seu caráter, naquilo que você é. E é assim que as pessoas lembrarão de você um dia."

- "A verdade é que todo mundo vai te machucar,você só tem que escolher por quem vale a pena sofrer."

"Um dia a tristeza vai embora... Aprendemos a sorrir novamente... Fazemos novas amizades... E vemos que todo aquele sofrimento do passado, não valeu tanto a pena... Pois se a vida fez as coisas andarem dessa forma... Foi porque não era pra ser... Pois se era pra ser o que pensavamos que era, não teriamos tomado rumos diferentes... Teriamos continuado caminhando na mesma direção."


Ayrton Senna

Sabe..., lendo isso eu pensei:

Não é possível sermos felizes sem antes...

- sabermos como é vivenciarmos a dor da tristeza...,

- deixarmos cair a lágrima de uma saudade...,

- amargarmos o sofrimento da desilusão e o desgôsto de concluirmos que nos equivocamos com alguém em quem confiamos:
- parte de nossa vida,
- nosso tempo,
- sentimentos,
- sonhos e segredos...

- vermos ficarem para trás tantas coisas ... a começar pela nossa infância...

- darmos o último adeus e vivermos o luto pela despedida de nossos pais, amigos, filhos e heróis...

E isso não pode nos tirar a determinação de conquistarmos nosso espaço ao sol, ou mesmo no coração de alguém que amamos...
Pois só assim sei que o espaço entre meu passado e meu futuro é agora quando digito tudo isso, e esse é o meu momento de ser feliz!

"Eu penso muito sobre tudo, não posso evitar, vou de uma idéia para outra. E todos esses planos viram um sonho,
que vejo crescer,
progredir,
vejo pessoas felizes através deles.
Principalmente crianças..."
Ayrton Senna

E então me caiu a ficha...
Eu luto por meus sonhos e,
se entre eles estiver o de
fazer ao menos a uma criança feliz...
minha existência valeu...

Bjus a todos.

Nil Oliver


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COMO UMA BORBOLETA 17 Apr 2010 8:47 PM (15 years ago)



O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você.
Mário Quintana
A flor e a Borboleta!


Certa vez, um homem pediu a Deus
uma flor... e uma borboleta.
Mas Deus lhe deu um cacto... e uma lagarta.
O homem ficou triste pois não entendeu
o porque do seu pedido vir errado.
Daí pensou : Também, com tanta gente para atender... E resolveu não questionar.
Passado algum tempo, o homem foi verificar o pedido que deixara esquecido.
Para sua surpresa, do espinhoso e feio cacto havia nascido a mais bela das flores.
E a horrível lagarta transformara-se
em uma belíssima borboleta.
Deus sempre age certo.
O Seu caminho é o melhor, mesmo que aos nossos olhos pareça estar dando tudo errado.
Se você pediu a Deus uma coisa
e recebeu outra, confie.
Tenha a certeza de que Ele sempre dá o que
você precisa, no momento certo.
Nem sempre o que você deseja...
é o que você precisa.
Como Ele nunca erra na entrega de seus pedidos, siga em frente sem murmurar ou duvidar.
O espinho de hoje... será a flor de amanhã !
Fenix Faustine


Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses."
Rubem Alves

No misterio do sem-fim equilibra-se um planeta. E no planeta um jardim e no jardim um canteiro no canteiro uma violeta e sobre ela o dia inteiro entre o planeta e o sem-fim a asa de uma borboleta.
Cecília Meireles

“No caso das borboletas, o bater de asas de uma delas em um determinado lugar do mundo pode gerar uma movimentação de ar que, intensificada, desencadearia a alteração do comportamento de toda a atmosfera terrestre, para sempre. Parece loucura, mas acontece todos os dias, e chamamos de acaso.”
Teoria do Caos – Efeito Borboleta

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CIBERCULTURA - COMO LIDAMOS COM O CONHECIMENTO EM TEMPOS DE INTERNET 1 Mar 2010 8:36 AM (15 years ago)



Em tempos de internet...


Um grande amigo, Geovani Monteiro, me convidou para juntos escrevermos um livro, de início fiquei um pouco temerosa, mas como gosto dos desafios conversamos muito e planejamos dar seguimento à esse projeto.
O tema é "CIBERCULTURA E EDUCAÇÃO", assunto que ele tem estudado e pesquisado nos últimos tempos já que tem uma visão voltada para o processo educacional,então faremos uma parceria pois além da relação desse conhecimento veiculado na internet que influencia diretamente no processo educacional eu estudo as influências comportamentais e fenômenos psicológicos que muito me interessam e atuam dentro do processo educacional na aquisição do conhecimento dentro desse contexto.
Confesso que faz um bom tempo que sinto esse desejo, começar a colocar no papel, ou melhor, no "word" rsrsrs, minhas idéias e com meu amigo penso que será ainda uma tarefa mais prazeirosa e edificante.
Discutimos sobre cibercultura e educação, essas intrínsecamente ligadas, e em como o saber se constrói por meio das relações indivíduo- internet - busca de informação -, e como o conteúdo disponível na internet pode influenciar em suas escolhas na busca do conhecimento.
Em nossa era passamos por profundas transformações advindas do fácil acesso à conteúdos diversificadíssimos ao toque do teclado, pela internet.
E me vêm a pergunta :

- Estamos nós preparados para absorver de forma crítica e construtiva toda essa gama de conhecimentos que se nos vêem em frações de segundos?

Passamos por muitas transformações e muitas delas são influências do que vemos veicular na internet, penso que somos afetados diretamente por essa imensa gama de conhecimento que nos vêm muitas vezes sem filtragem, sem crítica pois estamos perdendo em muito nossa noção de relação com o tempo que nos rege, essa nova geração que chamarei aqui de "geração internautica" não tem tolerância de espera, ou seja, por termos essa facilidade de obter informação em fração de segundos ao simples toque de um dedo e também por essa profunda imersão que faz com que muitas vezes troquemos nossas relações reais por relações virtuais, muitas vezes baseadas em projeções do que queremos do outro que está quem sabe a milhares de quilômetros de distância, mas que ao mesmo tempo podemos ver, ouvir e interagir, estamos perdendo a capacidade de interagir com nosso meio, estamos perdendo a capacidade de tolerância para esperar o tempo oportuno ou ideal para que as coisas fluam, que é o tempo necessário para que nosso cérebro receba, filtre e assimile o conhecimento recebido.
Um bom exemplo é o tempo que passamos à frente de um semáforo, temos a sensação de que que ali passamos um tempo interminável e isso nos impacienta, não percebemos que nós é que estamos sofrendo uma profunda transformação que altera nosso limiar de tolerância ao tempo, o tempo de viver com qualidade podendo sorver da vida o que ela pode nos trazer de bom, não observamos o mundo, nossa visão se volta para uma tela e é ela que nos dá amplitude de mundo por uma sucessão infinda de imagens com as quais nosso cérebro é "bombardeado".
Estamos negligenciando o prazer de observar a flor que desabrocha na beira da estrada exalando seu doce e suave perfume inundando de cor o horizonte lá adiante, ouvindo os sons da natureza.
Nossa relação com o mundo, com nós mesmos e com o outro está se estreitando, então novamente eu pergunto:

- Como seremos afetados em nossa relação com o mundo e com o saber que pressupõe uma interação equilibrada com o mundo real e não somente virtual?

A internet está presente em quase todos os âmbitos de nossa vida, porém existe uma preocupação de como iremos direcionar e captar todo esse conhecimento de forma seletiva e como iremos administrar nosso tempo de forma adequada em frente dessa máquina maravilhosa cuja benéce, se assim for, resultará em crescimento e conhecimento, desenvolvimento individual e também coletivo nessa relação com o mundo, conhecimento, educação e saber.
Nosso estudo terá como base um breve histórico do surgimento da internet e também em como esse veículo de comunicação e transferência de "conhecimentos" tem afetado as relações humanas e sua relação específica com a aquisição do mesmo, especificamente em como esse conhecimento poderá levar à adequada aprendizagem, resultado de uma educação de qualidade por uma visão crítica sobre nossa relação com a internet tirando dela o que ela tem de melhor.
A internet acima de tudo deve atuar como agente de inclusão social, essa garantida pela democratização de acesso à todos, caso contrário poderá converter-se em agente de exclusão e dominação, como muitos veículos de hoje e de outrora que nos trouxeram o conhecimento muitas vezes limitado por uma censura que agia mais como punitiva e diretiva em pról de interêsses sociais de grupos específicos, persuandindo e dominando.
Finalizando esse breve texto, penso que precisamos nos dar tempo para podermos de fato absorver e rever o que de fato temos aprendido e que tipo de conhecimento nos têm afetado em tempos de internet.
Se ela tem agido à nosso favor ou contra nosso próprio desenvolvimento e relação com o saber.

Bjs!

Nilcéia Antonioli

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MINHA MENSAGEM DE NATAL PRÁ VOCÊ... 5 Dec 2009 8:13 AM (15 years ago)


Que em teu Natal a esperança que renasce venha em forma de presente, alguém nascerá na tua vida e isso se chama "felicidade" ( Nil Oliver)

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FALANDO SOBRE SUPERAÇÃO - Resiliência 26 Oct 2009 7:50 AM (15 years ago)



Estive pensando sobre minha vida e fazendo conexões com relação à minha sistêmica e não poderia deixar de pensar muito sobre esse tema "Resiliência".
Até alguns anos atrás eu supunha que era uma pessoa relativamente frágil com respeito à superação de obstáculos interiores que haviam em mim.
Muitos medos permeavam minhas ações frente à vida e seus desafios, porém a vida é uma dinâmica linda e surpreendente, e mesmo quando passamos por dificuldades que nos vêm de forma inesperada, depois de um tempo, percebemos que estamos sedimentando tudo isso e passando para uma nova etapa, essa, já sem tantos temores, então nos tornamos proativos na busca de nossa felicidade e sabemos aliás priorizar melhor nossas necessidades relacionais e biológicas.
Não obstante, nossa psiquê, no intuito de buscar um novo equilíbrio frente à uma grande decepção, stress ou perda de controle, costuma somatizar, então, nosso corpo sofre as consequências daquilo que nossa mente não dá conta de internalizar e elaborar no plano racional. Mas, ao desenvolvermos nossa resiliência, podemos perceber claramente que o enfrentamento proativo no sentido do auto conhecimento nos impulsiona para a cura de nossa alma.
Perdas trágicas, lutos, decepções e fracassos fazem parte de nosso crescimento, e o que resultará no final dependerá obviamente de nosso envolvimento lúcido e de nossa práxis no sentido de buscar as soluções mais adequadas no sentido de buscar o reequilíbrio ora perdido.
Agora alguns textos colhidos da WEB para conhecimento de todos que se interessam pelo tema.
Boa leitura =)

Nil Oliver


Resiliência (psicologia)
Origem: Wikipédia


A psicologia tomou essa imagem emprestada da física, definindo resiliência como a capacidade do indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas - choque, estresse, etc. - sem entrar em surto psicológico. No entanto, Job (2003) que estudou a resiliência em organizações argumenta que a resiliência se trata de uma tomada de decisão quando alguém se depara com um contexto de tomada de decisão entre a tensão do ambiente e a vontade de vencer.

Tais conquistas, face essas decisões, propiciam forças na pessoa para enfrentar a adversidade. Assim entendido, pode-se considerar que a resiliência é uma combinação de fatores que propiciam ao ser humano, condições para enfrentar e superar problemas e adversidades.


Já o pesquisador George Souza Barbosa entende a resiliência como um amálgama de sete fatores: Administração das Emoções, Controle dos Impulsos, Empatia, Otimismo, Análise Causal, Auto Eficácia e Alcance de Pessoas (Barbosa, 2006).

* Refere-se em relação ao fator Administração das Emoções à habilidade de se manter sereno diante de uma situação de estresse. Ressalta que pessoas resilientes quanto a esse fator são capazes de utilizar as pistas que lêem nas outras pessoas para reorientar o comportamento, promovendo a auto regulação. Segundo esse autor, quando esta habilidade é rudimentar as pessoas encontram dificuldades em cultivar vínculos, e, com freqüência desgastam no âmbito emocional aqueles que quem convivem em família ou no trabalho.
* Um segundo fator é o Controle de Impulsos, que se refere à capacidade de regular a intensidade de seus impulsos no sistema muscular (nervos e músculos). É a aprendizagem de não se levar impulsivamente para a experiência de uma emoção. O autor explicita que as pessoas podem exercem um controle frouxo ou rígido do seu sistema muscular, sendo que esses sistemas estão vinculados à regulação da intensidade das emoções. Dessa forma, a pessoa poderá viver uma emoção de forma exacerbada ou inibida. O Controle de Impulso garante a auto-regulação dessas emoções, ou a possibilidade de dar a devida força à vivência de emoções.
* Um terceiro fator é Otimismo. Nesse fator ocorre na resiliência a crença de que as coisas podem mudar para melhor. Há um investimento contínuo de esperança e, por isso mesmo, a convicção da capacidade de controlar o destino da vida, mesmo quando o poder de decisão esteja fora das mãos.
* Um outro fator é a Análise do Ambiente. Barbosa menciona que se trata da capacidade de identificar precisamente as causas dos problemas e das adversidades presente no ambiente. Essa possibilidade habilita a pessoa a se colocar em um lugar mais seguro, ao invés de se posicionar em situação de risco.
* A Empatia é o quinto fator que constitui a Resiliência, significando a capacidade que o ser humano tem de compreender os estados psicológicos dos outros (emoções e sentimentos). Barbosa descreve que é uma capacidade de decodificar a comunicação não verbal e organizar atitudes a partir desta leitura.
* Auto Eficácia, é o sexto fator que se refere à convicção de ser eficaz nas ações proposta. Barbosa argumenta que é a crença que alguém tem de que resolverá seus próprios problemas por meio dos recursos que encontra em si mesmo e no ambiente.
* O sétimo e último fator constituinte da Resiliência é Alcançar Pessoas. É a capacidade que a pessoa tem de se vincular a outras pessoas, sem receios e medo do fracasso. Barbosa reforça que é a capacidade de se conectar a outras pessoas com a finalidade de viabilizar a formação de fortes redes de apoio.

Barbosa defende que tais fatores quando agrupados propiciam a superação da adversidade relacionada ao sentido da vida, no próprio resiliente e no seu próximo e é essa aglutinação que possibilita o produto da maturidade emocional. Todos esses fatores podem ser mensurados e o instrumento validado para isso foi o “Questionário de Índice de Resiliência: Adultos - Reivich – Shatté / Barbosa” (2006).
Resiliência é a capacidade concreta de retornar ao estado natural de excelência, superando uma situação critica. Segundo dicionário Aurélio, é a propriedade de pela qual a energia armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão causadora de tal de formação elástica”.

“ È A ARTE DE TRANSFORMAR TODA ENERGIA
DE UM PROBLEMA EM UMA SOLUÇÃO CRIATIVA”
GRAPEIA/2004

Resiliência surgiu na física e significa a capacidade humana de superar tudo, tirando proveito dos sofrimentos, inerentes às dificuldades, é trabalhado em todas as áreas como saúde, finanças, indústria, sociologia, e psicologia. Embora seja um assunto muito recente entre nós, já é trabalhado à anos na América do Norte, com sucesso.

O estresse profissional é uma realidade observada hoje nas mais diferentes áreas e setores do mercado de trabalho, diferentemente do que muitos imaginam, não está restrito apenas para profissionais que exercem altos cargos em grandes empresas. O problema está presente nos mais distintos níveis hierárquicos, em empresas de todos os portes, isso se intensifica à medida que se aumentam cobrança, pressão etc. Neste mundo globalizado um grande diferencial representa a pessoa resiliente, pois o mercado procura profissionais que saibam trabalhar com altos níveis de cobrança. Esses profissionais recuperam-se e se moldam a cada “deformação” (obstáculo)situacional.
O equilíbrio humano é como a estrutura de um prédio, se a pressão for maior que a resistência, aparecerão rachaduras como doenças psicossomáticas que se manifestam nos indivíduos que não possuem esta característica ex: gastrite entre outras.
O ser humano resiliente desenvolve a capacidade de recuperar – se e moldar – se novamente a cada obstáculo e a cada desafio. Quando mais resiliente for o indivíduo maior será o desenvolvimento pessoal, isso torna uma pessoa mais motivada e com capacidade de contornar situações que apresente maior grau de tensão.
Um indivíduo submetido a situações de estresse que tem a capacidade de superá-las sem lesões mais severas (“rachaduras”) é um resiliente. Já o profissional que não possui este perfil é o chamado "homem de vidro", que se "quebra" ao ser submetido às pressões e situações estressantes.
A idéia de resiliência pode ser comparada às modificações da forma de uma bexiga parcialmente inflada. Se comprimida, pode adquirir as formas mais diversas e em seguida retorna ao estado inicial.
Existe dois tipos de indivíduos, aqueles que nascem e os que se tornam resilientes.
Todos nós podemos nos tornar resiliêntes. Seguem algumas dicas:
• Mentalizar seu projeto de vida, mesmo que não possa ser colocado em prática imediatamente. Sonhar com seu projeto é confortante e reduz a ansiedade
• Aprender e adotar métodos práticos de relaxamento e meditação
• Praticar esporte para aumentar o ânimo e a disposição. Os exercícios aumentam endorfinas e testosterona que, conseqüentemente, proporcionam sensação de bem-estar
• Procurar manter o lar em harmonia, pois este é o "ponto de apoio para recuperar-se"
• Aproveitar parte do tempo para ampliar os conhecimentos, pois isso aumenta a autoconfiança
• Transformar-se em um otimista incurável, visualizando sempre um futuro bom
• Assumir riscos (ter coragem)
• Tornar-se um "sobrevivente" repleto de recursos no mercado profissional
• Apurar o senso de humor (desarmar os pessimistas)
• Separar bem quem você é e o que faz
• Usar a criatividade para quebrar a rotina
• Examinar e sobre a sua relação com o dinheiro
• Permitir-se sentir dor, recuar e, às vezes, enfraquecer para em seguida retornar ao estado original .
A resiliência consiste no equilíbrio entre a tensão e a habilidade de lutar, de atingir outro nível de consciência, que nos traz uma mudança de comportamento e a capacidade de lidar com os obstáculos da vida e do profissional.



Tais informações podem ser enriquecidas nas seguintes referências: - BARBOSA, George. S. Resiliência em professores do ensino fundamental de 5ª a 8ª Série: Validação e aplicação do questionário do índice de Resiliência: Adultos Reivich-Shatté/Barbosa. Tese (Doutorado em Psicologia Clínica). São Paulo: Pontifica Universidade Católica, 2006.

- JOB, F. P.P. Os sentidos do trabalho e a importância da resiliência nas organizações. Tese (Doutorado em Administração de Empresas). São Paulo: Fundação Getúlio Vargas, 2003.

- Resiliência psicológica e seus sete fatores postado em http://www.eca.usp.br/njr/espiral/papiro35b.htm ANO 9- No.34 / ABR-MAI-JUN 2008

Resiliência? O que é isso?

George Souza Barbosa*


Está sendo bastante comum escutar nas empresas, nas escolas e a imprensa falar de que temos que ser resilientes. E os resilientes são aqueles que são capazes de vencer as dificuldades, os obstáculos, por mais fortes e traumáticos que elas sejam. Pode ser desde um desemprego inesperado, a morte de um parente querido, a separação dos pais, a repetência na escola ou uma catástrofe como um tsunami. Aliás, já se encontram muitos livros abordando o assunto como o Resiliência: descobrindo as próprias fortalezas, organizado por Aldo Melilo e Elbio Nestor Suárez Ojeda. Nesse e noutros livros e artigos encontramos os autores relatando que o conceito de resiliência passou de uma fase de “qualidades pessoais”, até ao conceito mais atual de compreendê-la como um atributo da personalidade desenvolvido no contexto psico-sócio-cultural em que as pessoas estão inseridas. E desde os anos 80 a escola tem sido vista como um desses ambientes, por excelência, para haver o enriquecimento da resiliência.

No Brasil, o assunto da resiliência se torna fundamental quando examinamos o fato de a taxa de crescimento econômico brasileiro – mesmo o país sendo tido como nação emergente – em 1996 ter sido de apenas 2,7%. Em 1997 ela terminou em 3,6% e, no ano seguinte, pifiamente – em apenas 0,12%. Em 1999 se marcou 0,8% e para 2000 houve uma alentadora taxa de 4,2%. Os dados e as projeções elaboradas pelo próprio IBGE para o triênio (2001-2004), nesse tópico e naqueles relacionados ao crescimento da condição econômica e melhora de vida, foram números lamentados por toda a sociedade.

Embora tais realidades estejam presentes no cenário brasileiro, e se fazem presentes no âmbito da resiliência, a pesquisa e a produção científica em torno desse tema, no que concerne à psicologia e à educação, começaram a surgir no Brasil apenas na última década.

No campo da educação temos dois aspectos relacionados. O primeiro diz espeito à resiliência da escola enquanto instituição que reúne diferentes sistemas humanos. O segundo contempla o aspecto particular da pessoa do professor e do aluno. Com relação a esse aspecto, embora seja um tema da subjetividade humana, pesquisadores como Edith Grotberg já disseram que ela é bastante mensurável. Uma vez que é possível compreendê-la como associada às fases do desenvolvimento humano; entendê-la como peculiar quanto ao gênero; não se subordina ao nível sócio-econômico; se difere dos fatores de risco e dos fatores de proteção; se trata de um dos atributos da saúde mental e da boa capacidade de aprender e é um processo que pode ser entendido com seus fatores, comportamentos e resultados resilientes. Por estar relacionada a diversas áreas da subjetividade humana é que ela carece de um alto grau de flexibilidade no curso de uma vida.

Particularmente na educação é possível ter muito mais êxito, se na vida houver flexibilidade de se viver ricamente os vínculos e os afetos que nos rodeiam. A falta de flexibilidade em situações de traumas e sofrimentos é uma das dificuldades para harmonizar um projeto de vida.

A flexibilidade e a riqueza dos vínculos se tornaram objetos de estudos desde os primórdios da pesquisa sobre resiliência. Elas estavam presentes nas próprias palavras de Frederic Flach, ao cunhar o termo em 1966 para o âmbito das ciências humanas, querendo dizer que em face da desintegração psíquico-emocional, uma pessoa necessita descobrir novas formas de lidar com a vida e dessa experiência se reorganizar de maneira eficaz. Segundo Richardson, por exemplo, muito se pode aprender sobre o que seja resiliência, particularmente quando olhamos para uma pessoa e podemos nela verificar a presença de um padrão de comportamento de defesa, seguido de padrões de adaptação e, por fim, da presença de padrões resilientes.

Esses elementos são organizados e os teóricos costumam chamar de Fatores de resiliência. Nós mesmos trabalhamos com uma escala que mensura tais índices. Trata-se do “Questionário do Índice de Resiliência: Adultos - Reivich - Shatté / Barbosa”. A escala mensura sete Fatores que constituem a resiliência: A administração das emoções, descrita como a habilidade de se manter calmo sob pressão. O controle dos impulsos, compreendido como a habilidade de não agir impulsivamente e a capacidade de mediar os impulsos e as emoções. Otimismo, a habilidade de ter a firme convicção de que as situações irão mudar quando envolvidas em adversidades e manter a firme esperança de um futuro melhor. A análise do ambiente, descrita como a habilidade de identificar precisamente as causas dos problemas e adversidades. A empatia, revelando a habilidade de ler os estados emocionais e psicológicos de outras pessoas. Auto-eficácia, como a convicção de ser eficaz nas ações. Alcançar Pessoas, a habilidade de se conectar a outras pessoas para viabilizar soluções para as intempéries da vida.

E, para cada fator constitutivo mensurado com escore “abaixo da média”, interpreta-se como uma área sensível da vida. Quando ocorrerem quatro ou mais fatores como escores “abaixo da média”, compreende-se como uma pessoa em situação de risco. Estes sete fatores foram selecionados por serem concretos e de possível mensuração, podem ser ensinados e melhorados em programas educativos específicos.

E agora, vamos desenvolver resiliência?

Palavras-chave: resiliência; saúde, educação.

Bibliografia

Barbosa GS. A Dinâmica dos Grupos: num enfoque sistêmico. São Paulo: Robe; 1995.

Barbosa GS. “Questionário do índice de resiliência: Adultos - Reivich - Shatté / Barbosa” [tese]. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. 2006.

Flach F. Resiliência: a arte de ser flexível. Traduzido por Wladir D. São Paulo: Saraiva. 1991.

Richardson GE. The metatheory of resilience and resiliency. J Clin Psychol. 2002;58(3):307-321.

Melilo A., Nestor E., Ojeda S. Resiliência: descobrindo as próprias fortalezas. Porto Alegre: Pioneira Editora. 2006.

*George Souza Barbosa é psicólogo e educador

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ANOREXIA, BULIMIA E OBESIDADE 28 Jun 2009 12:21 PM (15 years ago)



Aproveito esse espaço para compartilhar com vocês uma matéria que achei interessantíssima e de grande importância para todos nós, independentemente se fazemos ou não um controle adequado de peso ou se temos uma alimentação balanceada.
Começo por um mal que atinge muitos, a ANOREXIA.

Ao contrário do que muitos acreditam, a anorexia é uma negação consciente da alimentação, o que com o tempo realmente produz uma sensação de falta de apetite. Esse processo é um ciclo muito difícil de ser compreendido, pois à medida que o anoréxico emagrece, se sente mais gordo.E quanto mais deixa de comer e emagrece, acredita estar mais gordo ainda. E assim, sucessivamente.
Isso acontece porque a pessoa não aceita o peso normal compatível com idade e altura, caracterizando homens com baixos índices hormonais e mulheres que podem chegar a não menstruar.Além de todos esse fatores, há ainda sintomas ligados à depressão, irritabilidade, compulsão e hábitos classificados como "anormais" por colocar a vida da pessoa em risco. Em geral, a anorexia nervosa atinge as mulheres numa proporção de 8 para 10 em relação ao sexo masculino. Os primeiros sintomas podem ser percebidos entre os 13-14 anos e 16-17 anos, numa previsão de que 15% em média, dos casos são considerados letais.



BULIMIA

Essa síndrome é caracterizada por orgias alimentares, em que grandes quantidades de alimentos são ingeridos de forma compulsiva, resultando o sentimento de culpa pelo ato. Esse sentimento faz com que a pessoa recorra ao método de vômitos auto-induzidos, realizado numa frequência estável de no mínimo duas vezes por semana e geralmente às escondidas.
O vômito auto-induzido pode provocar a chamada erosão esofagiana, assim como diminuição da taxa de potássio no sangue, causando ritmo cardíaco anormal. Muitas vezes o físico também apresenta uma variação, apresentando uma calosidade no dorso da mão ( ação de levar o dedo à boca provocando vômito)conhecida por "sinal de Russell". Além do que, ha desgaste dentário, consequênte presença de cáries em razão do suco gástrico e aumento das glândulas paratirótidas.
Uma das grandes preocupações das pessoas que apresentam essa síndrome é o peso que, assim como a anorexia, envolve uma série de questões psicologicas. O que acontece é que a pessoa como normalmente e sente que comeu fora de seu controle, fazendo uso então de processos como o vômito, laxantes, exercícios praticados de qualquer forma, chegando até a fazer uso de álcool, drogas e produtos emagrecedores. Muitas vezes o peso e normal ou quase normal para a idade e altura, mas ainda assim, a bulimia pode levar à morte.
Bulímicos costumam manter seu peso próximo do normal para idade e altura, sendo que 70% deles apresentam peso normal. O surgimento da bulimia costuma acontecer mais tarde do que a anorexia, num período dos dezoito aos quarenta anos. É importante observar que o fenômeno característico da anorexia nervosa conhecido como amenorréia:
ausência de menstruação, nem sempre acontece nas pacientes com bulimia.

TRANSTORNO DE COMPULSÃO ALIMENTAR PERIÓDICA

Para entendermos a obesidade, temos primeiro que analisar o Transtorno de Compulsão Alimentar (TCAP), em que a pessoa come sem controle, ingerindo grande quantidade de alimentos. Uma definição mais explicativa é de que o TCAP é a ingestão de uma grande quantidade de alimentos num certo período de tempo, sendo que normalmente as pessoas não iriam ingerir essa quantia num mesmo espaço de tempo. É importante lembrar que esse consumo ocorre de forma compulsiva e sem controle sobre o ato.
Estudos descrevem que o TCAP atinge em média 2% da população geral e cerca de 30% de obesos que buscam serviços de ajuda. Apesar de que, muitos pacientes que sofrem desse mal necessitam de um investimento pesado para vencer um quadro que não é exatamente psicológico, mas que envolve médicos, psicólogos e nutricionistas. Mais do que emagrecer o foco é uma reeducação alimentar que separe o sentimento de ansiedade da alimentação. Evitando comportamentos ligados à impaciência, intolerância, frustração, rigidez e decepção.

O que caracteriza o Transtorno de Compulsão Alimentar;

- ingestão de grandes quantias de alimentos em um período limitado de tempo
- comer sozinho
- falta de controle
- rapidez para realizar a ingestão
- sensação incômoda de saciedade
- culpa pelo ato
- depressão
- certa regularidade de datas em que a alimentação ocorre de forma compulsiva.


OBESIDADE

Grande parte da população sofre as consequências da obesidade, mas não sabe exatamente o que fazer para aumentar a qualidade de vida e não ter que se submeter a diferentes métodos de emagrecimento.
Quando falamos de diferentes tipos de emagrecimento não nos posicionamos contra nenhum método em específico, mas temos de analisar que fórmulas revolucionárias que não respeitam o metabolismo de cada um, dificilmente podem ajudar os pacientes no caso da obesidade.
Todo esse quadro acontece porque a obesidade é caracterizada por um excesso de gordura no organismo. De forma geral, a classificação do obeso é de um acúmulo de gordura que resulte num aumento de peso de 20% a mais do que o seu peso máximo ideal. Para calcularmos a quantidade de gordura no corpo, podemos utilizar um índice que é o mais utilizado pelos especialistas, apesar de haver inúmeras maneiras para se chegar a um resultado que não seja totalmente específico.
Esse índice é chamado de Índice de Massa Corporal (IMC), obtido por cálculo que funciona assim: o peso do indivíduo (em Kg) pela altura ao quadrado (ou altura XC altura) em metros.
Aprenda a calcular seu peso!

IMC = peso (Kg)
____________
Altura (m2)

O resultado desse cálculo é um número com a medida de Kg/m2 que de uma forma simplista recebe a seguinte avaliação;

Inferior a 18 Kg/m2 = subnutrido
Entre 18 e 26 Kg/m2 = normal
Entre 26 e 30 Kg/m2 = pesado
Superior a 30 Kg/m2 = obeso
Superior a 40 kg/m2 = obeso mórbido

QUAIS OS MOTIVOS DA OBESIDADE?

É difícil apontarmos exatamente quais são as causas da obesidade, mas vamos tentar esclarecer o máximo possível sobre os possíveis motivos para essa patologia. No geral, a obesidade é causada pela ingestão de alimentos em quantidades maiores do que o corpo necessita, numa diferença entre as calorias que são consumidas sob a forma de alimentos e as calorias que são gastas para o organismo funcionar, realizar as atividades físicas, ficar em repouso e digerir os alimentos consumidos.
Esse excesso de calorias acaba sendo depositado no organismo do homem com o acúmulo de gordura no corpo todo, mas mais precisamente no peitoral, nos ombros, partes superiores dos braços e no abdômen, já na mulher, o acúmulo de gordura costuma ocorrer em torno dos antebraços, nos seios, nos culotes e nas nádegas.
Por mais e quanto aterrorizante que possa parecer, quanto mais gordura for depositada no organismo, mas obeso é o indivíduo.
Algumas causas da obesidade.
- comer em exagero
- queimar poucas calorias
- ter mais facilidade para produzir gordura
- não queimar gordura num tempo considerado normal.
Claro que esses fatores podem ser apontados como causas para a obesidade, mas sabemos que outras questões devem ser consideradas para a interpretação do que realmente acontece em nosso organismo. Muitas vezes essas causas podem ocorrer isoladamente, associadas a outras causas ou ainda com alguma alteração do organismo.

A OBESIDADE É UMA DOENÇA DE RISCO!

Na verdade, as pesquisas têm apontado um quadro muito grave, pois a cada ano que passa o número de pessoas acima do peso aumenta, e o pior, o número de obesos aumenta na proporção em que políticas públicas têm de ser adotadas.Talvez essa idéia não tenha ficado muito clara, mas o que acontece é o seguinte: tem gente morrendo porque está obeso! Enquanto o governo tem de se preocupar com milhões de pessoas que não têm o que comer, também tem que elaborar um plano de combate à obesidade, que assim como a fome, apresenta risco à saúde.
A obesidade aparece com maior frequência em pessoas de classes sociais mais favorecidas, predominantemente nas mulheres que sofrem as consequências de uma patologia que depende em muito da boa vontade do paciente. Esse alvo passa então por uma situação de risco que influencia muito na qualidade de vida, aumentando o grau de dificuldade para a realização de atividades cotidianas como caminhar, sentar e levantar ou mesmo dormir. O obeso está mais propenso a sofrer de doenças cardíacas como doença coronariana, hipertensão, altos níveis de colesterol, diabetes, e outros possíveis desdobramentos, além de aumentar o risco de morrer. Para se ter uma idéia, um obeso que esteja 40% acima do peso considerado ideal corre risco dobrado de morrer por causa de uma doença coronariana.
Há estudos de que a obesidade também possa apresentar uma variação orgânica que acaba resultando numa maior probabilidade de risco de câncer. Ainda não há muitos casos específicos sobre essa avaliação, mas acredita-se que quanto maior o grau da obesidade, maior será a possibilidade de ocorrer câncer de cólon, reto e próstata nos homens e câncer de mama e de útero nas mulheres.

TEM CURA?

Sim! Temos de avaliar qual o grau de gordura acumulado no corpo para a partir daí traçarmos um plano eficaz de combate à obesidade. De forma geral, o tratamento se dá pela modificação do comportamento alimentar e pela atividade física. Em relação à alimentação, o critério para uma vida saudável depende dos costumes, do tipo de refeição, do tempo que é gasto para isso e do estilo de vida de cada um.
O que estabelecemos como regra é a restrição à gordura, não ultrapassando o limite de 30% do total calórico diário e preferência por frutas, verduras, legumes e alimentos ricos em fibras. Como pudemos observar anteriormente, o cálculo para o índice de massa corporal pode nos ajudar no estabelecimento dos hábitos para a alimentação. Sendo assim, é importante a ingestão de calorias numa proporção menor do que a de calorias gastas.
Outro ponto importante é encararmos a disciplina da alimentação de uma maneira saudável e positiva, porque muitas dietas estabelecem metas baseadas na proibição: não se pode comer isso ou aquilo, e quando temos a possibilidade de comer o que estava nessa lista de proibições acabamos exagerando na dose. Por isso uma alimentação que leve em consideração a preferência da pessoa, é considerada ideal.
Já as atividades físicas não são necessariamente aquelas praticadas em academia, mas todas as atividades que implicam em queima de calorias. Subir e descer escadas, carregar sacolas, caminhar e até mesmo dormir, gasta calorias! Pra quem realmente quer mudar seu estilo de vida, o mais indicado é traçar um plano de atividades diárias e se possível recorrer a algum profissional. Lembre que nada substitui uma ajuda profissional.

EM ÚLTIMO CASO...

Colocamos os medicamentos como uma alternativa de último caso, tendo por base a noção de que remédios devem ser usados com a orientação de um profissional e que dependendo do tipo de medicamento, as reações podem ser adversas. Não podemos negar a contribuição de alguns deles quando utilizados com cautela, variando a atuação e agindo de diversas maneiras:
- diminuição da fome
- aumento da saciedade
- aumento da queima de calorias
- diminuição da absorção de gorduras
Quando a obesidade é considerada um caso muito grave, é indicada a intervenção cirúrgica. Cada cirurgia apresenta uma indicação, um objetivo específico, da mais simples a mais complexa. O tipo mais simples é o que se coloca uma banda ao redor do estômago, controlando a passagem do alimento, feito com um método de "mãos mecânicas" controladas pelo cirurgião, que foram introduzidas por pequenos orifícios na parede abdominal, chamado de laparoscopia. O resultado é em média uma redução de 20% do peso inicial.
Outra alternativa é uma cirurgia um pouco mais agressiva com a cobertura da pele ou por laparoscopia em que o estômago é cortado ( depende do grau de obesidade ). Uma pequena parte do estômago é mantida e unida ao jejuno, que é uma porção do intestino delgado, enquanto o grande estômago fica fora do circuito dos alimentos. No geral, os resultados costumam ser excelentes, com uma perda de 40% do peso inicial.

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REFLEXOLOGIA - Massageando os Pés 26 Jun 2009 6:31 AM (15 years ago)


o segredo do seu BEM-ESTAR

O segredo está na Pressão
Economize comprimidos e a sua saúde!
Para se livrar daquela dor de cabeça ou tensão no pescoço,
você só precisa massagear levemente seu dedão ou o lado de dentro de seu pé.
Não, você não está sonhando! A massagem nas zonas reflexíveis não tem como objetivo aliviar a dor onde ela age.
Por exemplo, massagear ombros e pescoço doloridos.
Em vez disso, utiliza-se pressão nos pés para aliviar dores no corpo.
Pode soar estranho, mas este é um método de cura milenar. Baseia-se na idéia de que certas zonas do corpo – as chamadas zonas reflexíveis – influenciam os órgãos internos, músculos e ossos. A massagem dirigida faz com que as partes correspondentes sintam-se melhor.
Na prática, é um método natural de dizer adeus à dor.
Como Funciona:

As zonas reflexíveis mais conhecidas estão localizadas na região das mãos e pés. Mas como adivinhar que zonas influenciam determinadas partes do corpo? É muito simples: basta uma rápida análise no mapa do corpo, concebido pelo americano Dr. William Fitzgerald. No início do século 19, ele dividiu o corpo humano em seções.

Um exemplo são as zonas reflexíveis dos ombros, coluna e olhos que estão localizadas nas mãos. Sabe aquela dor de cabeça que não passa? Agora você pode aliviá-la massageando vagarosamente cada dedo das mãos, partindo da ponta e indo para a base.

O que ajuda a aliviar a insônia – basta simplesmente aplicar uma leve pressão em movimento circular durante cerca de dois minutos. Outra dica para suavizar a tensão no pescoço é massagear o lado interno da planta do pé, onde a zona reflexível correspondente está localizada.

Não deixe de mimar àqueles que nunca lhe deixam na mão: seus pés.

Afinal de contas, nada mais natural que recompensá-los após o esforço diário a que são submetidos.

Coloque-os em uma bacia de água quente por 5 minutos. Passe-os para outra de água fria, por 30 segundos, repetindo a imersão três vezes.

Os músculos dos pés agora estão maleáveis e prontos para uma sessão de exercícios relaxantes.

Sente-se em um banco e role uma bola de tênis sob toda a sola do pé durante alguns minutos, para frente, para trás e em círculos (continue fazendo mesmo se sentir cócegas).

Finalize afrouxando suas articulações girando ambos os pés em círculos, primeiro para a esquerda e depois para a direita.

Fonte: Espaço Nívea-Vaidosa

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Ben - Michael Jackson 25 Jun 2009 9:32 PM (15 years ago)

LINDOOO!!!!

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The Best Of Michael Jackson's Performance - Billie Jean 25 Jun 2009 9:03 PM (15 years ago)

ADEUS MICHAEL...

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Médicos derrubam 57 verdades transmitidas de geração para geração!!! 25 Jun 2009 8:00 PM (15 years ago)

Não é como sua mãe dizia
Médicos derrubam 57 verdades transmitidas de geração para geração sobre o corpo e as doenças

Carina Rabelo e Greice Rodrigues
:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

Leia a reportagem completa da ISTO É Independente (são 3 páginas) em:


http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2067/artigo142106-1.htm








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NÃO SEI - Cora Coralina 29 May 2009 8:38 PM (15 years ago)






















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AMADO VANESSA DA MATA 17 May 2009 6:06 PM (15 years ago)

Obrigada Rose pelo lindo video, de fato tem tudo a ver comigo rsrsr!
Beijos "Lilac", minha janela para um campo de Alfazemas...
Te adoro amiga! =)

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Ao Sabor do Vento 15 May 2009 5:48 PM (15 years ago)

Obrigada por mais essa meninos!!! Vocês estão cada vez melhores se é que isso é possível... Bjs da Nil =)

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O ROTEIRO DO CAVIAR ATÉ TUA MESA 23 Apr 2009 6:52 AM (16 years ago)

O caviar é um alimento e iguaria de luxo, consistindo em ovas de esturjão não-fertilizadas salgadas, sem qualquer outro tipo de aditivo, corante ou preservante.
As ovas podem ser "frescas" (não-pasteurizadas) ou pasteurizadas, tendo estas muito menor valor gastronómico e monetário.
Tradicionalmente a designação "caviar" é apenas utilizada para as ovas provenientes das espécies selvagens de esturjão, principalmente as do Mar Cáspio e seus afluentes, em regra oriundas da Rússia ou do Irão (caviar Beluga, Ossetra e Sevruga). Estas ovas, consoante a sua qualidade (sabor, tamanho, consistência e cor), atingem presentemente (Fevereiro de 2009) preços entre os 6.000€ e os 12.000€ o quilo, estando associadas a ambientes gourmet e de alta cozinha (haute cuisine).





















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ALIMENTOS EM EXTINÇÃO 20 Apr 2009 5:51 AM (16 years ago)



http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2058/artigo131900-1.htm

Entidade relaciona os alimentos que correm risco de desaparecer no mundo. O Brasil tem 13 representantes na lista

Gustavo de Almeida


Cheeseburger, hot-dog e milkshake; spaghetti, roast-beef e petit gateau; kafta e strudel. Milhões de brasileiros talvez nunca tenham falado os idiomas aos quais pertencem essas palavras, mas, certamente, já consumiram vários desses alimentos. Enquanto isso, pratos que representam as raízes do País (leia abaixo) parecem estrangeirismos na própria terra. E é exatamente pelo desconhecimento e baixo consumo que correm risco de desaparecer dos cardápios. Dão pouco lucro e, para agravar, exigem colheitas mais complexas. São, por isso, alimentos em extinção.

Há instituições e pessoas preocupadas com isso e trabalhando para que pratos típicos e ditos "locais" não sumam das mesas. O movimento internacional Slow Food - uma associação sem fins lucrativos fundada em 1986, na Itália - catalogou 750 alimentos ameaçados no mundo, num compêndio chamado Arca do Gosto, dos quais 13 são brasileiros. Todos são tão escassos que até os restaurantes especializados - como Navegador, no Rio de Janeiro, e Tordesilhas, em São Paulo - têm dificuldade para mantêlos no cardápio.

Na Bahia, a experiência com o umbu pode ser um modelo para outros produtos. A fruta persiste graças ao trabalho da Cooperativa de Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopecuc). A gerente comercial da Coopecuc, Jussara Dantas, acredita que em um prazo de cinco anos haverá flores e frutas em muitas das 16 mil mudas já plantadas nos três municípios. "Estamos fazendo um trabalho ambiental com a produção de mudas de umbuzeiros", diz Jussara. Por fim, mas não menos importante: esses alimentos ameaçados de extinção são deliciosos.

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RECICLAGEM - Porta Condimentos 18 Apr 2009 4:42 PM (16 years ago)

lata reciclável
primer para metais, pet e vidro
tinta acrílica fosca nas cores preta/ vermelha e branca
mini galinha da angola em cerâmica
barra de decoupagem de galinhas
musgo seco
esponja fina
pinta bolinhas
pincel largo e macio


Acompanhe como fazer passo a passo:















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CINEMA NACIONAL 15 Apr 2009 8:29 PM (16 years ago)




Por: Vitor Quartezani

O ator Gustavo Leão foi o escolhido para viver o cantor, e agora político, Frank Aguiar no filme "Os Sonhos de um Sonhador - A História de Frank Aguiar". Com 22 anos, Leão irá interpretar seu primeiro papel no cinema, após ter atuado com destaque nas novelas "Paraíso Tropical" e "Beleza Pura". Na história do filme, Leão será Frank Aguiar dos 18 aos 25 anos.

"Os Sonhos de um Sonhador - A História de Frank Aguiar" contará a história do cantor de forró e agora vice-prefeito de São Bernardo do Campo (SP) que saiu de sua cidade no interior do Piauí para se tornar um dos cantores mais populares do Brasil.

O filme terá a direção de Caco Milano e conta no elenco com Claudia Carla, Daniel Zettel ("Cidade de Deus"), Chico Anysio ("Se Eu Fosse Você 2") e Rosi Campos ("O Menino da Porteira"). Ainda integram o elenco os cantores Milton Guedes, Hugo Alves, da dupla Hugo & Tiago, e Leandro Lehart, ex-integrante do grupo Art Popular.

"Os Sonhos de um Sonhador - A História de Frank Aguiar" começa a ser rodado em maio e estreia no dia 18 de setembro desse ano, com um orçamento estipulado em R$ 6 milhões.

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SEM TEMPO PARA LAVAR A ROUPA NO FIM DE SEMANA!!! 14 Apr 2009 9:45 AM (16 years ago)

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AGORA NÃO VEREMOS MAIS AQUELES VIDEOZINHOS IDIOTAS, GOZANDO AS MULHERES EM ESTACIONAMENTOS...