Chacina na escola de um tempo pós-liberal
Quem me acompanha na vida real e na virtual sabe que tenho estado à voltas com minhas reflexões sobre a vida e como enfrentar os obstáculos que se nos revelam nessa maravilhosa e intrigante jornada em busca da felicidade.
Todos indubitavelmente sentem uma grande necessidade de serem felizes mas, porque muitos então não conseguem êxito nisso?
Então estive observando como meus amigos pensam e o que falam sobre isso e também lendo alguns pensadores, muitos de meus amigos dizem que o sofrimento é inevitável mas a dor é opcional, palavras essas de autoria de Carlos Drummond de Andrade.
Bem, então fiquei a pensar, mas de fato temos o controle da dor, podemos mesmo optar por não sentí-la?
E em um primeiro momento confesso que achei isso meio utópico, mas, com o passar dos dias essa idéia foi amadurecendo em mim e a ela somaram-se outras tantas que deram consistência a esse pensamento do ilustre poeta.
Procurei colocar na prática e decidi que não iria me permitir a dor, mas reagir, e a primeira coisa que fiz foi deixar de pensar sobre a razão principal de meu sofrimento, além de avaliar todo meu passado e a postura que tive frente à minhas mazelas pessoais. Notei que muitas das dores que tive e foram por mim alimentadas não tiveram razão de ser, ou porque um dia elas se dissiparam ou porque nada poderia mesmo ser feito a não ser aceitar e continuar lutando com otimismo e força.
Passei então a alimentar a amizade, buscar a companhia ao invés do isolamento ( o que não impede que em dados momentos eu me isole para elaborar meu mundo interior ). Abri meu coração, falei o que estava sentindo e busquei no amor e na compreensão,
o alento que eu precisava, e - encontrei!
Vi que apesar de meus pré- conceitos sobre a frieza do mundo e o distanciamento das pessoas, provocado pela era cibernética eram também equivocados, existe sim
gente disposta a doar um pouco do seu tempo para o outro,
existe sim alguém disposto a falar ao nosso coração, a nos ouvir e a nos animar!
Palavras essas que foram fecundas no meu eu e que fizeram nascer um jardim.
"Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses."
A tristeza é um muro entre dois jardins.
E então eu deixei de supervalorizar a fatalidade que por vezes nos atinge para focar na nossa capacidade de reação, de superação, de renovação e provar do poder restaurador do amor, degustando com a alma cada palavra de alento e ânimo que recebi.
Existe um texto magnífico de Shakespeare que fala exatamente isso, e aproveito para colocá-lo aqui apesar de extenso ele é importante.
UM DIA VOCÊ APRENDE
(Willian Shakespeare)
E seguindo nas minhas reflexões estive olhando a obra de Shopenhauer - O Mundo Como Vontade e Representação, onde ele fala sobre o nosso processo de busca da felicidade.
Shopenhauer diz que somos essencialmente movidos pela supressão da vontade que figura todo movimento humano na busca da satisfação e do prazer, já que essa é a causa de todo o sofrimento.
Então sendo a vontade algo irracional, um instinto que não pode se manifestar de forma pura, mas sim elaborada diante da realidade que a suprime, nosso mecanismo é a representação onde sublimamos a vontade pela moral, arte, música, etc, dando-lhe o polimento necessário para que essa se mostre no mundo real de forma aceitável, ou seja, como um paliativo para a dor que ela representa enquanto não realizada.
Seria então a suprema felicidade uma busca de interação relacional no mundo onde não cabe a individuação mas sim, a confraternização.
Pensando nisso eu agrego aqui também o religare proposto pela religião, e para mim, religião nada mais é do que a prática do amor entre os seres humanos, mas sim um amor altruísta e incondicional, que foi o que eu tive e fêz toda a diferença no meu processo.
Bjs
"Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra. Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha, e não nos deixa só, porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a prova de que as pessoas não se encontram por acaso."
O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você.
Mário Quintana
A flor e a Borboleta!
Certa vez, um homem pediu a Deus
uma flor... e uma borboleta.
Mas Deus lhe deu um cacto... e uma lagarta.
O homem ficou triste pois não entendeu
o porque do seu pedido vir errado.
Daí pensou : Também, com tanta gente para atender... E resolveu não questionar.
Passado algum tempo, o homem foi verificar o pedido que deixara esquecido.
Para sua surpresa, do espinhoso e feio cacto havia nascido a mais bela das flores.
E a horrível lagarta transformara-se
em uma belíssima borboleta.
Deus sempre age certo.
O Seu caminho é o melhor, mesmo que aos nossos olhos pareça estar dando tudo errado.
Se você pediu a Deus uma coisa
e recebeu outra, confie.
Tenha a certeza de que Ele sempre dá o que
você precisa, no momento certo.
Nem sempre o que você deseja...
é o que você precisa.
Como Ele nunca erra na entrega de seus pedidos, siga em frente sem murmurar ou duvidar.
O espinho de hoje... será a flor de amanhã !
Fenix Faustine
Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses."
Rubem Alves
No misterio do sem-fim equilibra-se um planeta. E no planeta um jardim e no jardim um canteiro no canteiro uma violeta e sobre ela o dia inteiro entre o planeta e o sem-fim a asa de uma borboleta.
Cecília Meireles
“No caso das borboletas, o bater de asas de uma delas em um determinado lugar do mundo pode gerar uma movimentação de ar que, intensificada, desencadearia a alteração do comportamento de toda a atmosfera terrestre, para sempre. Parece loucura, mas acontece todos os dias, e chamamos de acaso.”
Teoria do Caos – Efeito Borboleta
Em tempos de internet...
Um grande amigo, Geovani Monteiro, me convidou para juntos escrevermos um livro, de início fiquei um pouco temerosa, mas como gosto dos desafios conversamos muito e planejamos dar seguimento à esse projeto.
O tema é "CIBERCULTURA E EDUCAÇÃO", assunto que ele tem estudado e pesquisado nos últimos tempos já que tem uma visão voltada para o processo educacional,então faremos uma parceria pois além da relação desse conhecimento veiculado na internet que influencia diretamente no processo educacional eu estudo as influências comportamentais e fenômenos psicológicos que muito me interessam e atuam dentro do processo educacional na aquisição do conhecimento dentro desse contexto.
Confesso que faz um bom tempo que sinto esse desejo, começar a colocar no papel, ou melhor, no "word" rsrsrs, minhas idéias e com meu amigo penso que será ainda uma tarefa mais prazeirosa e edificante.
Discutimos sobre cibercultura e educação, essas intrínsecamente ligadas, e em como o saber se constrói por meio das relações indivíduo- internet - busca de informação -, e como o conteúdo disponível na internet pode influenciar em suas escolhas na busca do conhecimento.
Em nossa era passamos por profundas transformações advindas do fácil acesso à conteúdos diversificadíssimos ao toque do teclado, pela internet.
E me vêm a pergunta :
- Estamos nós preparados para absorver de forma crítica e construtiva toda essa gama de conhecimentos que se nos vêem em frações de segundos?
Passamos por muitas transformações e muitas delas são influências do que vemos veicular na internet, penso que somos afetados diretamente por essa imensa gama de conhecimento que nos vêm muitas vezes sem filtragem, sem crítica pois estamos perdendo em muito nossa noção de relação com o tempo que nos rege, essa nova geração que chamarei aqui de "geração internautica" não tem tolerância de espera, ou seja, por termos essa facilidade de obter informação em fração de segundos ao simples toque de um dedo e também por essa profunda imersão que faz com que muitas vezes troquemos nossas relações reais por relações virtuais, muitas vezes baseadas em projeções do que queremos do outro que está quem sabe a milhares de quilômetros de distância, mas que ao mesmo tempo podemos ver, ouvir e interagir, estamos perdendo a capacidade de interagir com nosso meio, estamos perdendo a capacidade de tolerância para esperar o tempo oportuno ou ideal para que as coisas fluam, que é o tempo necessário para que nosso cérebro receba, filtre e assimile o conhecimento recebido.
Um bom exemplo é o tempo que passamos à frente de um semáforo, temos a sensação de que que ali passamos um tempo interminável e isso nos impacienta, não percebemos que nós é que estamos sofrendo uma profunda transformação que altera nosso limiar de tolerância ao tempo, o tempo de viver com qualidade podendo sorver da vida o que ela pode nos trazer de bom, não observamos o mundo, nossa visão se volta para uma tela e é ela que nos dá amplitude de mundo por uma sucessão infinda de imagens com as quais nosso cérebro é "bombardeado".
Estamos negligenciando o prazer de observar a flor que desabrocha na beira da estrada exalando seu doce e suave perfume inundando de cor o horizonte lá adiante, ouvindo os sons da natureza.
Nossa relação com o mundo, com nós mesmos e com o outro está se estreitando, então novamente eu pergunto:
- Como seremos afetados em nossa relação com o mundo e com o saber que pressupõe uma interação equilibrada com o mundo real e não somente virtual?
A internet está presente em quase todos os âmbitos de nossa vida, porém existe uma preocupação de como iremos direcionar e captar todo esse conhecimento de forma seletiva e como iremos administrar nosso tempo de forma adequada em frente dessa máquina maravilhosa cuja benéce, se assim for, resultará em crescimento e conhecimento, desenvolvimento individual e também coletivo nessa relação com o mundo, conhecimento, educação e saber.
Nosso estudo terá como base um breve histórico do surgimento da internet e também em como esse veículo de comunicação e transferência de "conhecimentos" tem afetado as relações humanas e sua relação específica com a aquisição do mesmo, especificamente em como esse conhecimento poderá levar à adequada aprendizagem, resultado de uma educação de qualidade por uma visão crítica sobre nossa relação com a internet tirando dela o que ela tem de melhor.
A internet acima de tudo deve atuar como agente de inclusão social, essa garantida pela democratização de acesso à todos, caso contrário poderá converter-se em agente de exclusão e dominação, como muitos veículos de hoje e de outrora que nos trouxeram o conhecimento muitas vezes limitado por uma censura que agia mais como punitiva e diretiva em pról de interêsses sociais de grupos específicos, persuandindo e dominando.
Finalizando esse breve texto, penso que precisamos nos dar tempo para podermos de fato absorver e rever o que de fato temos aprendido e que tipo de conhecimento nos têm afetado em tempos de internet.
Se ela tem agido à nosso favor ou contra nosso próprio desenvolvimento e relação com o saber.
Bjs!
Nilcéia Antonioli
Que em teu Natal a esperança que renasce venha em forma de presente, alguém nascerá na tua vida e isso se chama "felicidade" ( Nil Oliver)
Estive pensando sobre minha vida e fazendo conexões com relação à minha sistêmica e não poderia deixar de pensar muito sobre esse tema "Resiliência".
Até alguns anos atrás eu supunha que era uma pessoa relativamente frágil com respeito à superação de obstáculos interiores que haviam em mim.
Muitos medos permeavam minhas ações frente à vida e seus desafios, porém a vida é uma dinâmica linda e surpreendente, e mesmo quando passamos por dificuldades que nos vêm de forma inesperada, depois de um tempo, percebemos que estamos sedimentando tudo isso e passando para uma nova etapa, essa, já sem tantos temores, então nos tornamos proativos na busca de nossa felicidade e sabemos aliás priorizar melhor nossas necessidades relacionais e biológicas.
Não obstante, nossa psiquê, no intuito de buscar um novo equilíbrio frente à uma grande decepção, stress ou perda de controle, costuma somatizar, então, nosso corpo sofre as consequências daquilo que nossa mente não dá conta de internalizar e elaborar no plano racional. Mas, ao desenvolvermos nossa resiliência, podemos perceber claramente que o enfrentamento proativo no sentido do auto conhecimento nos impulsiona para a cura de nossa alma.
Perdas trágicas, lutos, decepções e fracassos fazem parte de nosso crescimento, e o que resultará no final dependerá obviamente de nosso envolvimento lúcido e de nossa práxis no sentido de buscar as soluções mais adequadas no sentido de buscar o reequilíbrio ora perdido.
Agora alguns textos colhidos da WEB para conhecimento de todos que se interessam pelo tema.
Boa leitura =)
Nil Oliver
Resiliência (psicologia)
Origem: Wikipédia
A psicologia tomou essa imagem emprestada da física, definindo resiliência como a capacidade do indivíduo lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas - choque, estresse, etc. - sem entrar em surto psicológico. No entanto, Job (2003) que estudou a resiliência em organizações argumenta que a resiliência se trata de uma tomada de decisão quando alguém se depara com um contexto de tomada de decisão entre a tensão do ambiente e a vontade de vencer.
Tais conquistas, face essas decisões, propiciam forças na pessoa para enfrentar a adversidade. Assim entendido, pode-se considerar que a resiliência é uma combinação de fatores que propiciam ao ser humano, condições para enfrentar e superar problemas e adversidades.
Já o pesquisador George Souza Barbosa entende a resiliência como um amálgama de sete fatores: Administração das Emoções, Controle dos Impulsos, Empatia, Otimismo, Análise Causal, Auto Eficácia e Alcance de Pessoas (Barbosa, 2006).
* Refere-se em relação ao fator Administração das Emoções à habilidade de se manter sereno diante de uma situação de estresse. Ressalta que pessoas resilientes quanto a esse fator são capazes de utilizar as pistas que lêem nas outras pessoas para reorientar o comportamento, promovendo a auto regulação. Segundo esse autor, quando esta habilidade é rudimentar as pessoas encontram dificuldades em cultivar vínculos, e, com freqüência desgastam no âmbito emocional aqueles que quem convivem em família ou no trabalho.
* Um segundo fator é o Controle de Impulsos, que se refere à capacidade de regular a intensidade de seus impulsos no sistema muscular (nervos e músculos). É a aprendizagem de não se levar impulsivamente para a experiência de uma emoção. O autor explicita que as pessoas podem exercem um controle frouxo ou rígido do seu sistema muscular, sendo que esses sistemas estão vinculados à regulação da intensidade das emoções. Dessa forma, a pessoa poderá viver uma emoção de forma exacerbada ou inibida. O Controle de Impulso garante a auto-regulação dessas emoções, ou a possibilidade de dar a devida força à vivência de emoções.
* Um terceiro fator é Otimismo. Nesse fator ocorre na resiliência a crença de que as coisas podem mudar para melhor. Há um investimento contínuo de esperança e, por isso mesmo, a convicção da capacidade de controlar o destino da vida, mesmo quando o poder de decisão esteja fora das mãos.
* Um outro fator é a Análise do Ambiente. Barbosa menciona que se trata da capacidade de identificar precisamente as causas dos problemas e das adversidades presente no ambiente. Essa possibilidade habilita a pessoa a se colocar em um lugar mais seguro, ao invés de se posicionar em situação de risco.
* A Empatia é o quinto fator que constitui a Resiliência, significando a capacidade que o ser humano tem de compreender os estados psicológicos dos outros (emoções e sentimentos). Barbosa descreve que é uma capacidade de decodificar a comunicação não verbal e organizar atitudes a partir desta leitura.
* Auto Eficácia, é o sexto fator que se refere à convicção de ser eficaz nas ações proposta. Barbosa argumenta que é a crença que alguém tem de que resolverá seus próprios problemas por meio dos recursos que encontra em si mesmo e no ambiente.
* O sétimo e último fator constituinte da Resiliência é Alcançar Pessoas. É a capacidade que a pessoa tem de se vincular a outras pessoas, sem receios e medo do fracasso. Barbosa reforça que é a capacidade de se conectar a outras pessoas com a finalidade de viabilizar a formação de fortes redes de apoio.
Barbosa defende que tais fatores quando agrupados propiciam a superação da adversidade relacionada ao sentido da vida, no próprio resiliente e no seu próximo e é essa aglutinação que possibilita o produto da maturidade emocional. Todos esses fatores podem ser mensurados e o instrumento validado para isso foi o “Questionário de Índice de Resiliência: Adultos - Reivich – Shatté / Barbosa” (2006).
Resiliência é a capacidade concreta de retornar ao estado natural de excelência, superando uma situação critica. Segundo dicionário Aurélio, é a propriedade de pela qual a energia armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão causadora de tal de formação elástica”.
“ È A ARTE DE TRANSFORMAR TODA ENERGIA
DE UM PROBLEMA EM UMA SOLUÇÃO CRIATIVA”
GRAPEIA/2004
Resiliência surgiu na física e significa a capacidade humana de superar tudo, tirando proveito dos sofrimentos, inerentes às dificuldades, é trabalhado em todas as áreas como saúde, finanças, indústria, sociologia, e psicologia. Embora seja um assunto muito recente entre nós, já é trabalhado à anos na América do Norte, com sucesso.
O estresse profissional é uma realidade observada hoje nas mais diferentes áreas e setores do mercado de trabalho, diferentemente do que muitos imaginam, não está restrito apenas para profissionais que exercem altos cargos em grandes empresas. O problema está presente nos mais distintos níveis hierárquicos, em empresas de todos os portes, isso se intensifica à medida que se aumentam cobrança, pressão etc. Neste mundo globalizado um grande diferencial representa a pessoa resiliente, pois o mercado procura profissionais que saibam trabalhar com altos níveis de cobrança. Esses profissionais recuperam-se e se moldam a cada “deformação” (obstáculo)situacional.
O equilíbrio humano é como a estrutura de um prédio, se a pressão for maior que a resistência, aparecerão rachaduras como doenças psicossomáticas que se manifestam nos indivíduos que não possuem esta característica ex: gastrite entre outras.
O ser humano resiliente desenvolve a capacidade de recuperar – se e moldar – se novamente a cada obstáculo e a cada desafio. Quando mais resiliente for o indivíduo maior será o desenvolvimento pessoal, isso torna uma pessoa mais motivada e com capacidade de contornar situações que apresente maior grau de tensão.
Um indivíduo submetido a situações de estresse que tem a capacidade de superá-las sem lesões mais severas (“rachaduras”) é um resiliente. Já o profissional que não possui este perfil é o chamado "homem de vidro", que se "quebra" ao ser submetido às pressões e situações estressantes.
A idéia de resiliência pode ser comparada às modificações da forma de uma bexiga parcialmente inflada. Se comprimida, pode adquirir as formas mais diversas e em seguida retorna ao estado inicial.
Existe dois tipos de indivíduos, aqueles que nascem e os que se tornam resilientes.
Todos nós podemos nos tornar resiliêntes. Seguem algumas dicas:
• Mentalizar seu projeto de vida, mesmo que não possa ser colocado em prática imediatamente. Sonhar com seu projeto é confortante e reduz a ansiedade
• Aprender e adotar métodos práticos de relaxamento e meditação
• Praticar esporte para aumentar o ânimo e a disposição. Os exercícios aumentam endorfinas e testosterona que, conseqüentemente, proporcionam sensação de bem-estar
• Procurar manter o lar em harmonia, pois este é o "ponto de apoio para recuperar-se"
• Aproveitar parte do tempo para ampliar os conhecimentos, pois isso aumenta a autoconfiança
• Transformar-se em um otimista incurável, visualizando sempre um futuro bom
• Assumir riscos (ter coragem)
• Tornar-se um "sobrevivente" repleto de recursos no mercado profissional
• Apurar o senso de humor (desarmar os pessimistas)
• Separar bem quem você é e o que faz
• Usar a criatividade para quebrar a rotina
• Examinar e sobre a sua relação com o dinheiro
• Permitir-se sentir dor, recuar e, às vezes, enfraquecer para em seguida retornar ao estado original .
A resiliência consiste no equilíbrio entre a tensão e a habilidade de lutar, de atingir outro nível de consciência, que nos traz uma mudança de comportamento e a capacidade de lidar com os obstáculos da vida e do profissional.
Tais informações podem ser enriquecidas nas seguintes referências: - BARBOSA, George. S. Resiliência em professores do ensino fundamental de 5ª a 8ª Série: Validação e aplicação do questionário do índice de Resiliência: Adultos Reivich-Shatté/Barbosa. Tese (Doutorado em Psicologia Clínica). São Paulo: Pontifica Universidade Católica, 2006.
- JOB, F. P.P. Os sentidos do trabalho e a importância da resiliência nas organizações. Tese (Doutorado em Administração de Empresas). São Paulo: Fundação Getúlio Vargas, 2003.
- Resiliência psicológica e seus sete fatores postado em http://www.eca.usp.br/njr/espiral/papiro35b.htm ANO 9- No.34 / ABR-MAI-JUN 2008
Resiliência? O que é isso?
George Souza Barbosa*
Está sendo bastante comum escutar nas empresas, nas escolas e a imprensa falar de que temos que ser resilientes. E os resilientes são aqueles que são capazes de vencer as dificuldades, os obstáculos, por mais fortes e traumáticos que elas sejam. Pode ser desde um desemprego inesperado, a morte de um parente querido, a separação dos pais, a repetência na escola ou uma catástrofe como um tsunami. Aliás, já se encontram muitos livros abordando o assunto como o Resiliência: descobrindo as próprias fortalezas, organizado por Aldo Melilo e Elbio Nestor Suárez Ojeda. Nesse e noutros livros e artigos encontramos os autores relatando que o conceito de resiliência passou de uma fase de “qualidades pessoais”, até ao conceito mais atual de compreendê-la como um atributo da personalidade desenvolvido no contexto psico-sócio-cultural em que as pessoas estão inseridas. E desde os anos 80 a escola tem sido vista como um desses ambientes, por excelência, para haver o enriquecimento da resiliência.
No Brasil, o assunto da resiliência se torna fundamental quando examinamos o fato de a taxa de crescimento econômico brasileiro – mesmo o país sendo tido como nação emergente – em 1996 ter sido de apenas 2,7%. Em 1997 ela terminou em 3,6% e, no ano seguinte, pifiamente – em apenas 0,12%. Em 1999 se marcou 0,8% e para 2000 houve uma alentadora taxa de 4,2%. Os dados e as projeções elaboradas pelo próprio IBGE para o triênio (2001-2004), nesse tópico e naqueles relacionados ao crescimento da condição econômica e melhora de vida, foram números lamentados por toda a sociedade.
Embora tais realidades estejam presentes no cenário brasileiro, e se fazem presentes no âmbito da resiliência, a pesquisa e a produção científica em torno desse tema, no que concerne à psicologia e à educação, começaram a surgir no Brasil apenas na última década.
No campo da educação temos dois aspectos relacionados. O primeiro diz espeito à resiliência da escola enquanto instituição que reúne diferentes sistemas humanos. O segundo contempla o aspecto particular da pessoa do professor e do aluno. Com relação a esse aspecto, embora seja um tema da subjetividade humana, pesquisadores como Edith Grotberg já disseram que ela é bastante mensurável. Uma vez que é possível compreendê-la como associada às fases do desenvolvimento humano; entendê-la como peculiar quanto ao gênero; não se subordina ao nível sócio-econômico; se difere dos fatores de risco e dos fatores de proteção; se trata de um dos atributos da saúde mental e da boa capacidade de aprender e é um processo que pode ser entendido com seus fatores, comportamentos e resultados resilientes. Por estar relacionada a diversas áreas da subjetividade humana é que ela carece de um alto grau de flexibilidade no curso de uma vida.
Particularmente na educação é possível ter muito mais êxito, se na vida houver flexibilidade de se viver ricamente os vínculos e os afetos que nos rodeiam. A falta de flexibilidade em situações de traumas e sofrimentos é uma das dificuldades para harmonizar um projeto de vida.
A flexibilidade e a riqueza dos vínculos se tornaram objetos de estudos desde os primórdios da pesquisa sobre resiliência. Elas estavam presentes nas próprias palavras de Frederic Flach, ao cunhar o termo em 1966 para o âmbito das ciências humanas, querendo dizer que em face da desintegração psíquico-emocional, uma pessoa necessita descobrir novas formas de lidar com a vida e dessa experiência se reorganizar de maneira eficaz. Segundo Richardson, por exemplo, muito se pode aprender sobre o que seja resiliência, particularmente quando olhamos para uma pessoa e podemos nela verificar a presença de um padrão de comportamento de defesa, seguido de padrões de adaptação e, por fim, da presença de padrões resilientes.
Esses elementos são organizados e os teóricos costumam chamar de Fatores de resiliência. Nós mesmos trabalhamos com uma escala que mensura tais índices. Trata-se do “Questionário do Índice de Resiliência: Adultos - Reivich - Shatté / Barbosa”. A escala mensura sete Fatores que constituem a resiliência: A administração das emoções, descrita como a habilidade de se manter calmo sob pressão. O controle dos impulsos, compreendido como a habilidade de não agir impulsivamente e a capacidade de mediar os impulsos e as emoções. Otimismo, a habilidade de ter a firme convicção de que as situações irão mudar quando envolvidas em adversidades e manter a firme esperança de um futuro melhor. A análise do ambiente, descrita como a habilidade de identificar precisamente as causas dos problemas e adversidades. A empatia, revelando a habilidade de ler os estados emocionais e psicológicos de outras pessoas. Auto-eficácia, como a convicção de ser eficaz nas ações. Alcançar Pessoas, a habilidade de se conectar a outras pessoas para viabilizar soluções para as intempéries da vida.
E, para cada fator constitutivo mensurado com escore “abaixo da média”, interpreta-se como uma área sensível da vida. Quando ocorrerem quatro ou mais fatores como escores “abaixo da média”, compreende-se como uma pessoa em situação de risco. Estes sete fatores foram selecionados por serem concretos e de possível mensuração, podem ser ensinados e melhorados em programas educativos específicos.
E agora, vamos desenvolver resiliência?
Palavras-chave: resiliência; saúde, educação.
Bibliografia
Barbosa GS. A Dinâmica dos Grupos: num enfoque sistêmico. São Paulo: Robe; 1995.
Barbosa GS. “Questionário do índice de resiliência: Adultos - Reivich - Shatté / Barbosa” [tese]. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. 2006.
Flach F. Resiliência: a arte de ser flexível. Traduzido por Wladir D. São Paulo: Saraiva. 1991.
Richardson GE. The metatheory of resilience and resiliency. J Clin Psychol. 2002;58(3):307-321.
Melilo A., Nestor E., Ojeda S. Resiliência: descobrindo as próprias fortalezas. Porto Alegre: Pioneira Editora. 2006.
*George Souza Barbosa é psicólogo e educador
Aproveito esse espaço para compartilhar com vocês uma matéria que achei interessantíssima e de grande importância para todos nós, independentemente se fazemos ou não um controle adequado de peso ou se temos uma alimentação balanceada.
Começo por um mal que atinge muitos, a ANOREXIA.
Ao contrário do que muitos acreditam, a anorexia é uma negação consciente da alimentação, o que com o tempo realmente produz uma sensação de falta de apetite. Esse processo é um ciclo muito difícil de ser compreendido, pois à medida que o anoréxico emagrece, se sente mais gordo.E quanto mais deixa de comer e emagrece, acredita estar mais gordo ainda. E assim, sucessivamente.
Isso acontece porque a pessoa não aceita o peso normal compatível com idade e altura, caracterizando homens com baixos índices hormonais e mulheres que podem chegar a não menstruar.Além de todos esse fatores, há ainda sintomas ligados à depressão, irritabilidade, compulsão e hábitos classificados como "anormais" por colocar a vida da pessoa em risco. Em geral, a anorexia nervosa atinge as mulheres numa proporção de 8 para 10 em relação ao sexo masculino. Os primeiros sintomas podem ser percebidos entre os 13-14 anos e 16-17 anos, numa previsão de que 15% em média, dos casos são considerados letais.
BULIMIA
Essa síndrome é caracterizada por orgias alimentares, em que grandes quantidades de alimentos são ingeridos de forma compulsiva, resultando o sentimento de culpa pelo ato. Esse sentimento faz com que a pessoa recorra ao método de vômitos auto-induzidos, realizado numa frequência estável de no mínimo duas vezes por semana e geralmente às escondidas.
O vômito auto-induzido pode provocar a chamada erosão esofagiana, assim como diminuição da taxa de potássio no sangue, causando ritmo cardíaco anormal. Muitas vezes o físico também apresenta uma variação, apresentando uma calosidade no dorso da mão ( ação de levar o dedo à boca provocando vômito)conhecida por "sinal de Russell". Além do que, ha desgaste dentário, consequênte presença de cáries em razão do suco gástrico e aumento das glândulas paratirótidas.
Uma das grandes preocupações das pessoas que apresentam essa síndrome é o peso que, assim como a anorexia, envolve uma série de questões psicologicas. O que acontece é que a pessoa como normalmente e sente que comeu fora de seu controle, fazendo uso então de processos como o vômito, laxantes, exercícios praticados de qualquer forma, chegando até a fazer uso de álcool, drogas e produtos emagrecedores. Muitas vezes o peso e normal ou quase normal para a idade e altura, mas ainda assim, a bulimia pode levar à morte.
Bulímicos costumam manter seu peso próximo do normal para idade e altura, sendo que 70% deles apresentam peso normal. O surgimento da bulimia costuma acontecer mais tarde do que a anorexia, num período dos dezoito aos quarenta anos. É importante observar que o fenômeno característico da anorexia nervosa conhecido como amenorréia:
ausência de menstruação, nem sempre acontece nas pacientes com bulimia.
TRANSTORNO DE COMPULSÃO ALIMENTAR PERIÓDICA
Para entendermos a obesidade, temos primeiro que analisar o Transtorno de Compulsão Alimentar (TCAP), em que a pessoa come sem controle, ingerindo grande quantidade de alimentos. Uma definição mais explicativa é de que o TCAP é a ingestão de uma grande quantidade de alimentos num certo período de tempo, sendo que normalmente as pessoas não iriam ingerir essa quantia num mesmo espaço de tempo. É importante lembrar que esse consumo ocorre de forma compulsiva e sem controle sobre o ato.
Estudos descrevem que o TCAP atinge em média 2% da população geral e cerca de 30% de obesos que buscam serviços de ajuda. Apesar de que, muitos pacientes que sofrem desse mal necessitam de um investimento pesado para vencer um quadro que não é exatamente psicológico, mas que envolve médicos, psicólogos e nutricionistas. Mais do que emagrecer o foco é uma reeducação alimentar que separe o sentimento de ansiedade da alimentação. Evitando comportamentos ligados à impaciência, intolerância, frustração, rigidez e decepção.
O que caracteriza o Transtorno de Compulsão Alimentar;
- ingestão de grandes quantias de alimentos em um período limitado de tempo
- comer sozinho
- falta de controle
- rapidez para realizar a ingestão
- sensação incômoda de saciedade
- culpa pelo ato
- depressão
- certa regularidade de datas em que a alimentação ocorre de forma compulsiva.
OBESIDADE
Grande parte da população sofre as consequências da obesidade, mas não sabe exatamente o que fazer para aumentar a qualidade de vida e não ter que se submeter a diferentes métodos de emagrecimento.
Quando falamos de diferentes tipos de emagrecimento não nos posicionamos contra nenhum método em específico, mas temos de analisar que fórmulas revolucionárias que não respeitam o metabolismo de cada um, dificilmente podem ajudar os pacientes no caso da obesidade.
Todo esse quadro acontece porque a obesidade é caracterizada por um excesso de gordura no organismo. De forma geral, a classificação do obeso é de um acúmulo de gordura que resulte num aumento de peso de 20% a mais do que o seu peso máximo ideal. Para calcularmos a quantidade de gordura no corpo, podemos utilizar um índice que é o mais utilizado pelos especialistas, apesar de haver inúmeras maneiras para se chegar a um resultado que não seja totalmente específico.
Esse índice é chamado de Índice de Massa Corporal (IMC), obtido por cálculo que funciona assim: o peso do indivíduo (em Kg) pela altura ao quadrado (ou altura XC altura) em metros.
Aprenda a calcular seu peso!
IMC = peso (Kg)
____________
Altura (m2)
O resultado desse cálculo é um número com a medida de Kg/m2 que de uma forma simplista recebe a seguinte avaliação;
Inferior a 18 Kg/m2 = subnutrido
Entre 18 e 26 Kg/m2 = normal
Entre 26 e 30 Kg/m2 = pesado
Superior a 30 Kg/m2 = obeso
Superior a 40 kg/m2 = obeso mórbido
QUAIS OS MOTIVOS DA OBESIDADE?
É difícil apontarmos exatamente quais são as causas da obesidade, mas vamos tentar esclarecer o máximo possível sobre os possíveis motivos para essa patologia. No geral, a obesidade é causada pela ingestão de alimentos em quantidades maiores do que o corpo necessita, numa diferença entre as calorias que são consumidas sob a forma de alimentos e as calorias que são gastas para o organismo funcionar, realizar as atividades físicas, ficar em repouso e digerir os alimentos consumidos.
Esse excesso de calorias acaba sendo depositado no organismo do homem com o acúmulo de gordura no corpo todo, mas mais precisamente no peitoral, nos ombros, partes superiores dos braços e no abdômen, já na mulher, o acúmulo de gordura costuma ocorrer em torno dos antebraços, nos seios, nos culotes e nas nádegas.
Por mais e quanto aterrorizante que possa parecer, quanto mais gordura for depositada no organismo, mas obeso é o indivíduo.
Algumas causas da obesidade.
- comer em exagero
- queimar poucas calorias
- ter mais facilidade para produzir gordura
- não queimar gordura num tempo considerado normal.
Claro que esses fatores podem ser apontados como causas para a obesidade, mas sabemos que outras questões devem ser consideradas para a interpretação do que realmente acontece em nosso organismo. Muitas vezes essas causas podem ocorrer isoladamente, associadas a outras causas ou ainda com alguma alteração do organismo.
A OBESIDADE É UMA DOENÇA DE RISCO!
Na verdade, as pesquisas têm apontado um quadro muito grave, pois a cada ano que passa o número de pessoas acima do peso aumenta, e o pior, o número de obesos aumenta na proporção em que políticas públicas têm de ser adotadas.Talvez essa idéia não tenha ficado muito clara, mas o que acontece é o seguinte: tem gente morrendo porque está obeso! Enquanto o governo tem de se preocupar com milhões de pessoas que não têm o que comer, também tem que elaborar um plano de combate à obesidade, que assim como a fome, apresenta risco à saúde.
A obesidade aparece com maior frequência em pessoas de classes sociais mais favorecidas, predominantemente nas mulheres que sofrem as consequências de uma patologia que depende em muito da boa vontade do paciente. Esse alvo passa então por uma situação de risco que influencia muito na qualidade de vida, aumentando o grau de dificuldade para a realização de atividades cotidianas como caminhar, sentar e levantar ou mesmo dormir. O obeso está mais propenso a sofrer de doenças cardíacas como doença coronariana, hipertensão, altos níveis de colesterol, diabetes, e outros possíveis desdobramentos, além de aumentar o risco de morrer. Para se ter uma idéia, um obeso que esteja 40% acima do peso considerado ideal corre risco dobrado de morrer por causa de uma doença coronariana.
Há estudos de que a obesidade também possa apresentar uma variação orgânica que acaba resultando numa maior probabilidade de risco de câncer. Ainda não há muitos casos específicos sobre essa avaliação, mas acredita-se que quanto maior o grau da obesidade, maior será a possibilidade de ocorrer câncer de cólon, reto e próstata nos homens e câncer de mama e de útero nas mulheres.
TEM CURA?
Sim! Temos de avaliar qual o grau de gordura acumulado no corpo para a partir daí traçarmos um plano eficaz de combate à obesidade. De forma geral, o tratamento se dá pela modificação do comportamento alimentar e pela atividade física. Em relação à alimentação, o critério para uma vida saudável depende dos costumes, do tipo de refeição, do tempo que é gasto para isso e do estilo de vida de cada um.
O que estabelecemos como regra é a restrição à gordura, não ultrapassando o limite de 30% do total calórico diário e preferência por frutas, verduras, legumes e alimentos ricos em fibras. Como pudemos observar anteriormente, o cálculo para o índice de massa corporal pode nos ajudar no estabelecimento dos hábitos para a alimentação. Sendo assim, é importante a ingestão de calorias numa proporção menor do que a de calorias gastas.
Outro ponto importante é encararmos a disciplina da alimentação de uma maneira saudável e positiva, porque muitas dietas estabelecem metas baseadas na proibição: não se pode comer isso ou aquilo, e quando temos a possibilidade de comer o que estava nessa lista de proibições acabamos exagerando na dose. Por isso uma alimentação que leve em consideração a preferência da pessoa, é considerada ideal.
Já as atividades físicas não são necessariamente aquelas praticadas em academia, mas todas as atividades que implicam em queima de calorias. Subir e descer escadas, carregar sacolas, caminhar e até mesmo dormir, gasta calorias! Pra quem realmente quer mudar seu estilo de vida, o mais indicado é traçar um plano de atividades diárias e se possível recorrer a algum profissional. Lembre que nada substitui uma ajuda profissional.
EM ÚLTIMO CASO...
Colocamos os medicamentos como uma alternativa de último caso, tendo por base a noção de que remédios devem ser usados com a orientação de um profissional e que dependendo do tipo de medicamento, as reações podem ser adversas. Não podemos negar a contribuição de alguns deles quando utilizados com cautela, variando a atuação e agindo de diversas maneiras:
- diminuição da fome
- aumento da saciedade
- aumento da queima de calorias
- diminuição da absorção de gorduras
Quando a obesidade é considerada um caso muito grave, é indicada a intervenção cirúrgica. Cada cirurgia apresenta uma indicação, um objetivo específico, da mais simples a mais complexa. O tipo mais simples é o que se coloca uma banda ao redor do estômago, controlando a passagem do alimento, feito com um método de "mãos mecânicas" controladas pelo cirurgião, que foram introduzidas por pequenos orifícios na parede abdominal, chamado de laparoscopia. O resultado é em média uma redução de 20% do peso inicial.
Outra alternativa é uma cirurgia um pouco mais agressiva com a cobertura da pele ou por laparoscopia em que o estômago é cortado ( depende do grau de obesidade ). Uma pequena parte do estômago é mantida e unida ao jejuno, que é uma porção do intestino delgado, enquanto o grande estômago fica fora do circuito dos alimentos. No geral, os resultados costumam ser excelentes, com uma perda de 40% do peso inicial.
o segredo do seu BEM-ESTAR
O segredo está na Pressão
Economize comprimidos e a sua saúde!
Para se livrar daquela dor de cabeça ou tensão no pescoço,
você só precisa massagear levemente seu dedão ou o lado de dentro de seu pé.
Não, você não está sonhando! A massagem nas zonas reflexíveis não tem como objetivo aliviar a dor onde ela age.
Por exemplo, massagear ombros e pescoço doloridos.
Em vez disso, utiliza-se pressão nos pés para aliviar dores no corpo.
Pode soar estranho, mas este é um método de cura milenar. Baseia-se na idéia de que certas zonas do corpo – as chamadas zonas reflexíveis – influenciam os órgãos internos, músculos e ossos. A massagem dirigida faz com que as partes correspondentes sintam-se melhor.
Na prática, é um método natural de dizer adeus à dor.
Como Funciona:
As zonas reflexíveis mais conhecidas estão localizadas na região das mãos e pés. Mas como adivinhar que zonas influenciam determinadas partes do corpo? É muito simples: basta uma rápida análise no mapa do corpo, concebido pelo americano Dr. William Fitzgerald. No início do século 19, ele dividiu o corpo humano em seções.
Um exemplo são as zonas reflexíveis dos ombros, coluna e olhos que estão localizadas nas mãos. Sabe aquela dor de cabeça que não passa? Agora você pode aliviá-la massageando vagarosamente cada dedo das mãos, partindo da ponta e indo para a base.
O que ajuda a aliviar a insônia – basta simplesmente aplicar uma leve pressão em movimento circular durante cerca de dois minutos. Outra dica para suavizar a tensão no pescoço é massagear o lado interno da planta do pé, onde a zona reflexível correspondente está localizada.
Não deixe de mimar àqueles que nunca lhe deixam na mão: seus pés.
Afinal de contas, nada mais natural que recompensá-los após o esforço diário a que são submetidos.
Coloque-os em uma bacia de água quente por 5 minutos. Passe-os para outra de água fria, por 30 segundos, repetindo a imersão três vezes.
Os músculos dos pés agora estão maleáveis e prontos para uma sessão de exercícios relaxantes.
Sente-se em um banco e role uma bola de tênis sob toda a sola do pé durante alguns minutos, para frente, para trás e em círculos (continue fazendo mesmo se sentir cócegas).
Finalize afrouxando suas articulações girando ambos os pés em círculos, primeiro para a esquerda e depois para a direita.
Fonte: Espaço Nívea-Vaidosa
ADEUS MICHAEL...
Não é como sua mãe dizia
Médicos derrubam 57 verdades transmitidas de geração para geração sobre o corpo e as doenças
Carina Rabelo e Greice Rodrigues
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Leia a reportagem completa da ISTO É Independente (são 3 páginas) em:
http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2067/artigo142106-1.htm
Obrigada Rose pelo lindo video, de fato tem tudo a ver comigo rsrsr!
Beijos "Lilac", minha janela para um campo de Alfazemas...
Te adoro amiga! =)
Obrigada por mais essa meninos!!! Vocês estão cada vez melhores se é que isso é possível... Bjs da Nil =)
O caviar é um alimento e iguaria de luxo, consistindo em ovas de esturjão não-fertilizadas salgadas, sem qualquer outro tipo de aditivo, corante ou preservante.
As ovas podem ser "frescas" (não-pasteurizadas) ou pasteurizadas, tendo estas muito menor valor gastronómico e monetário.
Tradicionalmente a designação "caviar" é apenas utilizada para as ovas provenientes das espécies selvagens de esturjão, principalmente as do Mar Cáspio e seus afluentes, em regra oriundas da Rússia ou do Irão (caviar Beluga, Ossetra e Sevruga). Estas ovas, consoante a sua qualidade (sabor, tamanho, consistência e cor), atingem presentemente (Fevereiro de 2009) preços entre os 6.000€ e os 12.000€ o quilo, estando associadas a ambientes gourmet e de alta cozinha (haute cuisine).
http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2058/artigo131900-1.htm
Entidade relaciona os alimentos que correm risco de desaparecer no mundo. O Brasil tem 13 representantes na lista
Gustavo de Almeida
Cheeseburger, hot-dog e milkshake; spaghetti, roast-beef e petit gateau; kafta e strudel. Milhões de brasileiros talvez nunca tenham falado os idiomas aos quais pertencem essas palavras, mas, certamente, já consumiram vários desses alimentos. Enquanto isso, pratos que representam as raízes do País (leia abaixo) parecem estrangeirismos na própria terra. E é exatamente pelo desconhecimento e baixo consumo que correm risco de desaparecer dos cardápios. Dão pouco lucro e, para agravar, exigem colheitas mais complexas. São, por isso, alimentos em extinção.
Há instituições e pessoas preocupadas com isso e trabalhando para que pratos típicos e ditos "locais" não sumam das mesas. O movimento internacional Slow Food - uma associação sem fins lucrativos fundada em 1986, na Itália - catalogou 750 alimentos ameaçados no mundo, num compêndio chamado Arca do Gosto, dos quais 13 são brasileiros. Todos são tão escassos que até os restaurantes especializados - como Navegador, no Rio de Janeiro, e Tordesilhas, em São Paulo - têm dificuldade para mantêlos no cardápio.
Na Bahia, a experiência com o umbu pode ser um modelo para outros produtos. A fruta persiste graças ao trabalho da Cooperativa de Agropecuária Familiar de Canudos, Uauá e Curaçá (Coopecuc). A gerente comercial da Coopecuc, Jussara Dantas, acredita que em um prazo de cinco anos haverá flores e frutas em muitas das 16 mil mudas já plantadas nos três municípios. "Estamos fazendo um trabalho ambiental com a produção de mudas de umbuzeiros", diz Jussara. Por fim, mas não menos importante: esses alimentos ameaçados de extinção são deliciosos.
lata reciclável
primer para metais, pet e vidro
tinta acrílica fosca nas cores preta/ vermelha e branca
mini galinha da angola em cerâmica
barra de decoupagem de galinhas
musgo seco
esponja fina
pinta bolinhas
pincel largo e macio
Acompanhe como fazer passo a passo:
Por: Vitor Quartezani
O ator Gustavo Leão foi o escolhido para viver o cantor, e agora político, Frank Aguiar no filme "Os Sonhos de um Sonhador - A História de Frank Aguiar". Com 22 anos, Leão irá interpretar seu primeiro papel no cinema, após ter atuado com destaque nas novelas "Paraíso Tropical" e "Beleza Pura". Na história do filme, Leão será Frank Aguiar dos 18 aos 25 anos.
"Os Sonhos de um Sonhador - A História de Frank Aguiar" contará a história do cantor de forró e agora vice-prefeito de São Bernardo do Campo (SP) que saiu de sua cidade no interior do Piauí para se tornar um dos cantores mais populares do Brasil.
O filme terá a direção de Caco Milano e conta no elenco com Claudia Carla, Daniel Zettel ("Cidade de Deus"), Chico Anysio ("Se Eu Fosse Você 2") e Rosi Campos ("O Menino da Porteira"). Ainda integram o elenco os cantores Milton Guedes, Hugo Alves, da dupla Hugo & Tiago, e Leandro Lehart, ex-integrante do grupo Art Popular.
"Os Sonhos de um Sonhador - A História de Frank Aguiar" começa a ser rodado em maio e estreia no dia 18 de setembro desse ano, com um orçamento estipulado em R$ 6 milhões.