O WordPress é a plataforma que mais utilizo para criar sites para os meus clientes. Não só é a mais popular (cerca de 33% da Web é WordPress), como permite que qualquer utilizador consiga gerir o conteúdo de forma autónoma, mantendo o site atualizado sem grandes conhecimentos técnicos.
Um dos pontos fortes do WordPress é a enorme comunidade de programadores que tem, responsáveis pelo desenvolvimento de milhares de temas e plugins que pretendem dar resposta a qualquer necessidade.
Neste artigo, vou-te apresentar os principais plugins que utilizo. A maioria deles têm uma versão gratuita, portanto não perdes nada em pelo menos experimentar esses.
Praticamente qualquer site que cries vai necessitar de um formulário de contato. E apesar de existirem inúmeras soluções disponíveis no mercado, o Contact Form 7 é de longe o mais popular, e aquele que tenho instalado em mais sites. Este é um dos poucos plugins com mais de 5 milhões de instalações activas em todo o mundo, o que só confirma o seu domínio neste campo.
Existem várias razões para isto:
Este último ponto é crucial: graças às contribuições da comunidade, o Contact Form 7 pode-se transformar numa ferramenta para criação de formulários bastante complexos, ao invés de ser usado para recolher meramente nomes e mensagens de utilizadores.
Uma vez configurado o plugin e inserido o respetivo shortcode no site, receberás uma mensagem de e-mail sempre que alguém preencher o formulário de contato, com o conteúdo dos campos que preencheu. Se precisares, podes definir várias contas de e-mail, para que várias pessoas da tua equipa recebam cada mensagem.
Uma alternativa, no que diz respeito à criação de formulários (não só de contacto) é o Gravity Forms. É também um plugin bastante popular e permite criar qualquer tipo de formulário, como por exemplo formulários de inscrição que integrem com o próprio sistema WordPress.
Este é um plugin fulcral para aumentares a performance de um site WordPress, tornando-o assim mais rápido. Velocidade é algo que não só os teus visitantes vão valorizar, como o próprio Google, sendo este um fator de ranking. Podes ler este artigo para consultares mais optimizações de SEO que podes fazer ao teu site, mas instalar um bom plugin de caching é um óptimo ponto de partida.
Os sites WordPress recorrem às base de dados para armazenar toda a informação. Detalhes como o autor, título do artigo, data de publicação ou imagem de destaque são informações que o sistema vai ter que ir buscar sempre que um visitante acede a uma página tua.
O caching vai minimizar esse trabalho, memorizando a informação que os utilizadores solicitam com maior frequência. Esse processo não só torna o teu site mais rápido, como poupa os recursos do teu alojamento, em especial o CPU – importante se receberes muitas visitas ao mesmo tempo (por exemplo, após a publicação de um link numa rede social, numa página com milhares de seguidores).
Neste campo, muitos preferem o W3 Total Cache, mas na minha experiência o WP Super Cache é mais simples, leve e acaba por apresentar melhores resultados, com menor esforço na parte de customização. As definições recomendadas funcionam muito bem na maior parte dos alojamentos.
Se estes 2 plugins não funcionarem bem no teu site, podes sempre experimentar outras alternativas de caching, tais como:
Um bom plugin de SEO é fundamental para que o teu site apareça nos primeiros lugares das páginas de resultados dos motores de busca. Claro que instalar e configurar este plugin não chegará (podes consultar mais dicas de SEO neste artigo), mas já será uma boa ajuda.
Falar de SEO e WordPress é falar do Yoast SEO – um plugin criado há já mais de 10 anos por um holandês e que rapidamente se assumiu como o plugin de referência neste espaço. O plugin tem uma versão premium, mas a versão gratuita é bastante generosa.
Para começar, podes especificar alguns parâmetros de carácter geral do site, como a forma de apresentar os títulos dos artigos ou o formato-padrão no momento de partilhar as páginas nas redes sociais. Também te permite definir se queres que as tuas categorias ou imagens sejam apresentadas nos motores de busca. Num nível mais técnico, poupa-te o trabalho de criar um mapa do site e evita o conteúdo duplicado, configurando sozinho os chamados canonical URLs.
Página-a-página, também te oferece muitas opções. Avalia o teu conteúdo consoante a palavra-chave que queiras trabalhar, para garantires que o teu texto está optimizado nesse sentido, e mostra-te como o teu artigo será apresentado no Google, permitindo-te editar tanto o título como a descrição do fragmento.
Por fim, podes impedir que qualquer página seja exibida nos resultados de pesquisa se assim o desejares, ou que os links que lá constam sejam ignorados pelos motores de busca.
Muitos dos meus clientes querem ter uma loja online, sendo o WooCommerce a solução que recomendo para a grande maioria dos casos. Estima-se que 30% das lojas online são criadas com WooCommerce.
Este plugin pertence à Automattic, empresa que desenvolveu o WordPress, o que traz garantias para o futuro. À semelhança do Contact Form 7, muitos temas estão já preparados para o plugin, e existem inúmeros extras que aumentam as suas funcionalidades.
De origem e com pouco esforço de personalização, o WooCommerce vai-te permitir ter uma loja com várias funcionalidades-chave, tais como:
Recorrendo a uma das inúmeras extensões, podes personalizar a tua instalação, tornando a loja muito completa. É aqui que o divertimento começa!
Tens extensões que te dão acesso a estatísticas Google Analytics e que te permitem ações de remarketing com Google Ads ou Facebook. Também podes integrar a tua loja com plataformas de Email Marketing como o MailChimp, ou criares códigos para acompanhamento das encomendas ou para afiliados, se recorreres ao uso de Marketing de Influenciadores.
Estas extensões também te permitirão adicionar variados métodos de pagamento ao teu site, como pagamentos por cartão de crédito, PayPal ou até referências Multibanco, e sistemas de pontos para fidelizares e recompensares os teus melhores clientes.
O WPBakery Page Builder é um editor drag and drop – permitindo-te criar uma página arrastando vários tipos de blocos, como imagens, botões, títulos ou menus. Não só te permite alterar o aspecto do site no backend, como te deixa realizar alterações directamente no produto final, se optares pelo editor frontend.
Em termos de edição, este plugin quase não tem limites. Podes desenvolver cabeçalhos e rodapés complexos, suporta conteúdo em várias colunas e em cada bloco podes mudar cores, acrescentar margens ou até criar regras para telemóveis. Se estiveres confiante com CSS, podes tu próprio inserir alterações específicas para determinados blocos.
A compatibilidade também é muito elevada: pesos-pesados como o Yoast SEO ou o Contact Form 7 já vêm preparados para integrar com este plugin. A versão premium traz vários templates e componentes extra que podes utilizar, mas muitos temas premium já surgem com este plugin pré-instalado, visto ser essencial para que funcionem corretamente.
Como alternativa ao WPBakery Page Builder tens também vários similares como o Visual Composer, Elementor ou Cornerstone. Todos eles cheios de opções que te permitem personalizar as páginas do teu site WordPress de forma fácil e rápida.
Estes são os meus 5 plugins indispensáveis, aqueles que considero praticamente universais. Consoante o site, depois recorro a outras soluções mais específicas.
E tu, que tens a dizer? Quais são as tuas 5 armas secretas?
O post 5 Plugins indispensáveis para um site WordPress aparece primeiro no Luís Salvador.
O Email Marketing é frequentemente esquecido com esta “euforia” das Redes Sociais. Se concordo que estar presente no Facebook ou no Instagram é fundamental para qualquer marca hoje em dia, a realidade é que o Email ainda oferece várias vantagens que merecem a atenção de qualquer profissional de Marketing Digital.
Neste artigo, vou-te apresentar as principais razões que encontro para o uso desta plataforma, juntamente com algumas aplicações de Email Marketing que podes usar, incluindo uma que é consideravelmente mais barata que as alternativas utilizadas com mais frequência.
Comecemos pelo ponto que é provavelmente o mais importante…
À semelhança de um website, plataforma que considero essencial para qualquer marca, o email confere imensa liberdade na altura de comunicar com a audiência.
Em termos de design, não me limita no uso de cores nem imagens. Se desejar, permite-me desenvolver layouts específicos, como cabeçalhos, rodapés ou colunas.
No conteúdo propriamente dito também não oferece restrições: não tenho que me preocupar com o número de caracteres (como acontece por exemplo num tweet), nem com o número de links que quero partilhar com os meus subscritores numa mensagem.
As vantagens deste ponto são boas notícias para qualquer marca que valoriza o seu branding e que pretende salvaguardar a sua identidade em todas as comunicações. A diferenciação está assegurada.
Quando a Internet ainda estava a dar os seus primeiros passos, o email era oferecido pelo nosso ISP no ato de aquisição do acesso à internet. Hoje em dia, temos outras alternativas (como o popular Gmail, da Google), mas um dado é inegável: qualquer utilizador de internet tem um endereço de email.
Isto significa que o potencial de alcance será sempre maior em plataformas de Email Marketing do que em redes sociais – até porque para nos inscrevermos numa plataforma como o Facebook ou o Instagram temos que utilizar… o nosso endereço de email!
Falando em alcance, importa também salientar que com a introdução de algoritmos nas variadas redes sociais (que filtram o que o utilizador deve ver primeiro, quando visita as plataformas), comunicar com a audiência ficou mais difícil para as marcas.
No email, não há algoritmos. O que pode acontecer é o teu email ir parar à caixa de spam (ou à tab das promoções, no caso do Gmail), que ainda assim muitas pessoas visitam com frequência para garantir que não perderam correspondência importante e vão ler, no mínimo, o assunto do teu email.
O Email tem décadas de história e ao longo deste tempo todo sofreu poucas alterações. Na verdade, a própria composição de mensagens de email em HTML ainda não permite a utilização de muitas técnicas modernas, até para garantir a compatibilidade com todo o tipo de clientes de email, como o Microsoft Outlook.
Não podemos dizer o mesmo das redes sociais: MySpace, hi5 ou Orkut são exemplos de redes que já foram grandes fenómenos de popularidade no passado e que neste momento estão totalmente abandonadas.
Olhando para o passado, investimentos em campanhas de email são investimentos seguros. Isto não significa que deves apostar tudo nesta plataforma: como refiro neste artigo, o importante é apostares em várias plataformas, como parte de uma dieta saudável de marketing digital.
O endereço de email é mais pessoal que um like. Se um cliente teu te der o seu endereço de email, é um óptimo sinal: significa que quer realmente estar a par das tuas novidades.
É claro que muitos consumidores seguem diariamente novas marcas nas redes sociais. Mas aqui o grau de envolvimento é menor, até porque devido aos algoritmos, só os melhores conteúdos de cada marca é que vão chegar à maioria das pessoas (ou apenas as marcas com que o utilizador mais interage).
Um utilizador pode seguir 100 marcas no Instagram, mas dificilmente dará o seu email a 100 marcas sem hesitar da mesma forma. Essa intimidade significa também que o Email é um canal mais eficaz na altura da realização da ação desejada, ou seja, da conversão; este estudo demonstra que o Email tem um retorno sobre o investimento mais de 4 vezes superior às redes sociais.
Podes maximizar essa intimidade se utilizares as opções de personalização e automatização que as principais ferramentas de Email Marketing oferecem. Estas são algumas ideias:
Este tipo de atenção à tua lista é possível (e fácil de gerir) com a composição de algumas mensagens de e-mail específicas, que poderás depois customizar com campos personalizados como nome, data de nascimento ou cidade.
Existem dezenas de soluções competitivas para Email Marketing, como o MailChimp, o Aweber, o ConvertKit ou o E-Goi.
Na maior parte destas plataformas, o preço aumenta considerando o número de subscritores ou mensagens enviadas mensalmente; por exemplo, no MailChimp, uma lista de 10 mil subscritores custa 75 euros por mês.
Este valor pode ser elevado para algumas marcas, mas se não necessitarem de todas as funcionalidades avançadas destas plataformas, uma alternativa como o Sendy é bem mais em conta: ficando o envio de 10 mil emails apenas a 1€ (!).
Plataforma | 10 mil envios / mês | 50 mil envios / mês | 100 mil envios / mês | 250 mil envios / mês |
---|---|---|---|---|
MailChimp | 75€ | 250€ | 475€ | 1100€ |
Sendy | 1€ | 5€ | 10€ | 25€ |
Já instalei e configurei este serviço em vários clientes e até agora o feedback tem sido óptimo. Para além de permitir a gestão fácil da lista de subscritores e criação de campanhas, suporta algumas funcionalidades importantes como a introdução de campos personalizados ou algumas mensagens automáticas.
Mesmo se optares pelas outras plataformas, considerando a maior taxa de conversão que o Email permite, o mais provável será teres sempre retorno no teu investimento, independentemente da tua escolha.
Como vês, o Email Marketing tem muito a oferecer nas tuas comunicações para os clientes. Claro que cada ferramenta é útil à sua maneira e as redes sociais são igualmente importantes para manter o contato com a comunidade numa base regular, mas na altura da conversão, sem dúvida que deves experimentar este canal.
Que outras vantagens encontras para a utilização de Email Marketing numa estratégia de Marketing Digital?
O post As 5 principais vantagens do Email Marketing (que não tem que ser caro!) aparece primeiro no Luís Salvador.
Com a ascensão das redes sociais, o Marketing de Influência tem conhecido uma enorme procura nos últimos tempos. Basta olharmos para o Google Trends, onde o interesse pelo tópico subiu consideravelmente, à escala mundial, a partir de 2017.
O que aconteceu? Vamos tentar entender isto primeiro…
O Marketing de Influência foi uma das soluções encontradas para contrariar a publicidade digital tradicional, que se tem revelado cada vez menos eficaz. Não só o fenómeno de banner blindness (ou “cegueira de faixa”) leva a cada vez menos cliques nos tradicionais anúncios (que apresentam uma CTR de cerca de 0,5%), como o uso de ad blockers aumentou consideravelmente, o que significa que muitas vezes os banners nem chegam a ser exibidos.
De acordo com este case study, o Marketing de Influência é bem mais eficaz que a abordagem tradicional, apresentando um ROI 11 vezes (!) superior. Um dos motivos será certamente o facto de os consumidores confiarem muito mais na opinião de outras pessoas do que em marcas – 92% admitem isso mesmo.
E conhecer a outra pessoa já não é sequer um requisito. Com conteúdos frequentes, muitos criadores aproveitaram as redes sociais para distribuir peças que conquistaram gradualmente a confiança do seu público, estabelecendo uma relação próxima com a sua audiência. Esta relação de confiança era o que estava a faltar, e algo que as marcas entenderam que deviam aproveitar.
Com estas novas personalidades a posicionarem-se como figuras de referência nos mais variados temas e nichos (e a aumentar o número de seguidores ano após ano), as marcas decidiram apostar nestes novos “canais”, alocando uma parte cada vez maior do seu orçamento para a criação de parcerias com estas autênticas celebridades digitais.
A L’Oreal foi uma das primeiras. Em 2013, convidou uma das YouTubers mais influentes de beleza, Michelle Phan, a criar uma linha de maquilhagem em seu nome – a Em Cosmetics.
Mais recentemente, grandes marcas tecnológicas como a Huawei, a Google ou a Samsung solicitaram os troféus que as distinguiram com alguns dos produtos do ano, aos olhos de um dos maiores líderes de opinião: o jovem Marques Brownlee, mais conhecido por MKBHD. A Huawei chegou mesmo a apresentar esse prémio na CES, uma das principais feiras de tecnologia do ano.
Em Portugal, já começamos a assistir ao salto de algumas personalidades do mundo online para o mundo offline. Por exemplo, o personal trainer e duplo de cinema Bruno Salgueiro, conhecido pelos seus populares vídeos de fitness no YouTube já tem o seu próprio livro “As Dicas do Salgueiro”, disponível em qualquer livraria, e Mafalda Sampaio, também conhecida como Maria Vaidosa, já tem a sua revista trimestral nas bancas, focada em moda e beleza.
A meu ver, estas variadas provas demonstram que, independentemente da indústria ou da geografia, trabalhar com Influenciadores Digitais merece a nossa atenção enquanto profissionais de Marketing.
Mas será que basta irmos ao YouTube ou ao Instagram, escolher alguém com um número substancial de seguidores em determinado tema e enviar mensagem a sugerir uma parceria?
Não. Há alguns cuidados que se devem ter. Estas são as minhas 3 principais recomendações:
Se queres que o teu produto chegue às massas, deves ter muito cuidado na escolha de parceiros: uma blogger de lifestyle poderá não ser a melhor solução para divulgares a tua nova app para telemóvel que encontra voos baratos.
Por outro lado, se conheces bem a indústria em que a tua marca está inserida e queres chegar a fãs desse nicho, saberás certamente quais são os principais líderes de opinião. Ainda assim, começa por contactar os influenciadores cujo conteúdo estará mais alinhado com a tua mensagem.
As redes sociais exibem algumas métricas publicamente: número de seguidores, partilhas, gostos ou comentários, por exemplo.
Aqui, é importante olhares para os números que podem fazer realmente a diferença – um grande número de seguidores e um baixo número de envolvimento é um mau sinal. Significa que a comunidade está pouco trabalhada, porque apesar de ter conseguido angariar um bom número de seguidores ao longo do tempo, foi incapaz de manter a sua audiência interessada no que tem a dizer.
É melhor contatares pessoas que têm elevado engagement, mesmo que o número de seguidores seja consideravelmente inferior. Com os variados algoritmos que a maior parte das redes sociais têm, o alcance da tua marca até poderá ser superior, mesmo se estivermos a falar de um número inferior de fãs a priori.
Outro valor que deves ter em conta é a frequência com que o influencer estabelece contato com a sua comunidade – pessoas que não publicam diariamente tendem a gerar menor lealdade.
Cada influenciador tem uma personalidade distinta; essa é uma das principais razões para a comunidade o seguir, especialmente em indústrias concorridas, em que já existe um vasto número de personalidades à procura do seu lugar.
Não esperes que o influenciador altere a sua abordagem para te agradar – acima de tudo, o seu compromisso é para com a sua comunidade. Se o conteúdo parecer demasiado promocional, a audiência não o levará a sério e a sua credibilidade poderá ficar afetada.
Apresenta-lhe o teu produto, explica o que gostarias que ele/ela realçasse e recolhe a sua opinião antes de se avançar. Se ele tiver sugestões, tanto melhor: ele conhecerá muito melhor o seu público e como o produto será aceite.
Em jeito de conclusão, sem dúvida que Marketing com Influenciadores é algo que merece ser explorado. Se seguires estes cuidados, o teu produto chegará de forma menos invasiva ao teu target e, assumindo que o feedback é positivo, certamente verás impacto no teu ROI.
Para garantires que o impacto não é apenas em aumento de awareness, podes oferecer cupões aos influenciadores, para que eles solicitem que a sua audiência insira esse mesmo código no momento da compra do teu produto. Assim será mais fácil medires as vendas geradas.
Alternativamente, para observares o tráfego, podes criar links específicos para veres quantas pessoas chegaram ao teu site por esse canal, recorrendo por exemplo ao serviço Bitly, que te dará estatísticas específicas sobre esse link.
Avalia, escolhe algumas pessoas que façam sentido e testa esta prática na tua próxima campanha!
Já implementaste campanhas em parceria com influencers? Qual foi o resultado? Deixa-me o teu feedback!
O post Marketing com Influenciadores – Vale a pena? aparece primeiro no Luís Salvador.
Um site rápido é cada vez mais uma preocupação para as marcas. Não só se traduz numa melhor experiência para o utilizador, como é um fator importante de SEO, reconhecido pela Google (tanto em desktop como em mobile).
É especialmente importante para utilizadores que visitam o teu site através de dispositivos móveis, visto que muitos têm um limite de consumos imposto pelo seu tarifário. Quanto menos pesada for a tua página, melhor para eles – e também melhor para ti, se o teu alojamento te cobrar pelo tráfego transferido mensalmente.
Neste artigo, vou partilhar contigo os meus “truques” para aumentar a velocidade do teu site. Muitas destas dicas aplicam-se a qualquer tipo de site, mas neste caso vou falar especificamente do WordPress, visto ser a plataforma que habitualmente utilizo nos meus projetos e aquela com maior quota de mercado na web.
Vou tentar não entrar em alterações muito complexas e estruturais, como por exemplo alterar o template do site ou abdicar de plugins menos necessários. No entanto, para este tipo de alterações, sugiro sempre que faças antes um backup e, se possível, que contes com o apoio técnico de um web developer.
Antes de começarmos com as otimizações propriamente ditas, devemos primeiro avaliar a situação atual.
Existem inúmeras ferramentas gratuitas que nos oferecem um diagnóstico completo. Estas são algumas das mais populares:
Cada uma te dará uma nota um pouco diferente, mas todas são úteis para ficarmos com o correto ponto da situação.
A ferramenta da Google é altamente recomendada, porque a nota que te é atribuída lá será muito provavelmente a nota (ou muito próxima) que o algoritmo do motor de busca tem também em consideração. Sendo assim, deves procurar obter uma boa métrica no PageSpeed tanto em desktop como em mobile.
Verás que nas páginas de resultados surgem uma série de recomendações para melhorar a nota obtida. Muitas dessas otimizações são bastante técnicas, mas neste artigo perceberás que não é complicado implementar alguns desses ajustes.
Comecemos então pelo principal responsável do peso de uma página… as imagens.
O HTTP Archive informa que as imagens são responsáveis por cerca de 66% do peso de cada página.
Remover imagens talvez esteja fora de questão para ti, mas assim sendo, deves certificar-te que as imagens estão otimizadas e ocupam o mínimo de espaço possível.
Primeiro, verifica se a imagem tem a dimensão certa para o espaço onde vai ser inserida. Não vale a pena carregares uma imagem de 2000 x 2000px, se o espaço onde ela aparece é de 300 x 300px.
Depois, deves garantir que o formato é o mais adequado para o utilizador. Se tiver muitas cores, JPGs por volta dos 75% de qualidade serão mais leves que PNG (assumindo que não precisas da transparência).
Tanto o Chrome como o Firefox suportam um formato desenvolvido pela Google chamado WebP – um formato de imagem que não deves subestimar, porque a maior parte dos ficheiros beneficiará de uma redução de 50% ou mais.
Podes utilizar um plugin como o WebP Express para converter as imagens da tua galeria do WordPress e apresentar automaticamente as imagens nesse formato, se o utilizador estiver a utilizar um browser compatível.
Para terminar, certifica-te que cada imagem que carregas para a plataforma está já comprimida. Podes usar o ImageOptim (grátis para Mac) ou o FileOptimizer para Windows para reduzir o tamanho das imagens, ou instalar um plugin como o reSmuth.it que te otimizará toda a galeria de imagens do WordPress, a custo zero (se as imagens tiverem menos de 5 MB cada).
Resolvida a questão das imagens, vamos para pormenores um pouco mais técnicos.
Se tiveres visitantes espalhados pelo mundo, talvez também seja boa ideia recorreres a uma CDN – a sua função é servir os conteúdos através de vários pontos do globo, fazendo com que a informação chegue mais depressa ao utilizador.
Tudo pode ser servido através de uma CDN – tanto código CSS/JavaScript como ficheiros multimédia. Existem muitas CDNs disponíveis, mas eu recomendaria começares por avaliar a Amazon CloudFront ou a Cloudinary.
Esta última é um serviço especificamente dedicado a imagens e vídeos, que tem um plano gratuito bastante generoso e um plugin para WordPress.
Um CMS como o WordPress difere de um site estático porque cria a página sempre que a mesma é pedida, recorrendo à base de dados para tal.
Isto significa que para apresentar a página que os utilizadores visualizam, o WordPress terá sempre que ir à base de dados perguntar quem foi o autor do artigo, qual o título, a data de publicação, os comentários… cada pedido atrasa um pouco mais o tempo de carregamento da página e sobrecarrega o teu servidor. Em sites mais complexos, como lojas online, podemos estar a olhar para muitas dezenas (ou até centenas) de pedidos a cada carregamento.
Como a maior parte destes conteúdos não vai sofrer alterações uma vez publicados, podes recorrer a um plugin de caching para poupar visitas à base de dados – o W3 Total Cache é a solução mais popular para WordPress, apesar de pessoalmente preferir o WP Super Cache (uma solução mais simples, mas que serve bem para 90% dos casos).
Poderás ter que realizar vários testes até tirar o maior partido do plugin, pelo que recomendo que cries outra instalação do teu site para testares os ajustes à vontade. Em contra-partida podes utilizar o WP Rocket, que é um pouco mais intuitivo, mas é pago.
Falando ainda em Base de Dados, podes libertar algum espaço na tua instalação WordPress se apagares todo o “lixo” que se vai acumulando por lá. Aqui, estou a falar dos vários rascunhos de cada artigo, comentários que são spam e outro tipo de informação que já não é necessária.
Podes instalar o WP-Optimize para solucionar esta questão com um par de cliques. Já libertei vários MBs da minha base de dados recorrendo a este plugin.
O excesso de plugins instalados e ativos é também responsável pela lentidão de sites WordPress. Pessoalmente, prefiro sempre depender o mínimo possível de plugins, optando, por exemplo, por inserir o código necessário no ficheiro functions.php sempre que possível ou criando código de raíz para funções muito específicas.
Podes utilizar o Query Monitor para observar que plugins estão a realizar demasiadas chamadas à base de dados e procurar uma alternativa mais eficiente.
Algumas destas otimizações dependerão do controlo que tens sobre o teu alojamento.
Comecemos pela versão do PHP: o PHP deu um salto significativo em performance na versão 7, mas muitos alojamentos ainda só oferecem uma versão do PHP 5. Se ainda for esse o teu caso, eu aconselharia-te a mudares de fornecedor de hosting.
Alguns serviços de alojamento fazem a atualização da versão PHP sem informar, e outros permitem que definas qual a versão que queres usar. Se o teu alojamento permitir esta última opção, recomendo que testes primeiro: alguns temas e plugins antigos poderão ainda não estar preparados para PHP7.
A maior parte dos bons serviços de alojamento já oferece discos rígidos SSD. De qualquer modo, confirma, pois estes discos têm uma performance consideravelmente superior aos antigos HDD.
De seguida, terás bons benefícios em garantir que o teu site tem a compressão GZIP ativa. Podes fazer o teste visitando este site.
Se não estiver, podes activá-la recorrendo a um plugin de caching como os 2 que referi acima, ou adicionar o seguinte código no ficheiro .htaccess (recomendo que faças primeiro um backup do mesmo):
<IfModule mod_deflate.c>
# Compress HTML, CSS, JavaScript, Text, XML and fonts
AddOutputFilterByType DEFLATE application/javascript
AddOutputFilterByType DEFLATE application/rss+xml
AddOutputFilterByType DEFLATE application/vnd.ms-fontobject
AddOutputFilterByType DEFLATE application/x-font
AddOutputFilterByType DEFLATE application/x-font-opentype
AddOutputFilterByType DEFLATE application/x-font-otf
AddOutputFilterByType DEFLATE application/x-font-truetype
AddOutputFilterByType DEFLATE application/x-font-ttf
AddOutputFilterByType DEFLATE application/x-javascript
AddOutputFilterByType DEFLATE application/xhtml+xml
AddOutputFilterByType DEFLATE application/xml
AddOutputFilterByType DEFLATE font/opentype
AddOutputFilterByType DEFLATE font/otf
AddOutputFilterByType DEFLATE font/ttf
AddOutputFilterByType DEFLATE image/svg+xml
AddOutputFilterByType DEFLATE image/x-icon
AddOutputFilterByType DEFLATE text/css
AddOutputFilterByType DEFLATE text/html
AddOutputFilterByType DEFLATE text/javascript
AddOutputFilterByType DEFLATE text/plain
AddOutputFilterByType DEFLATE text/xml
# Remove browser bugs (only needed for really old browsers)
BrowserMatch ^Mozilla/4 gzip-only-text/html
BrowserMatch ^Mozilla/4\.0[678] no-gzip
BrowserMatch \bMSIE !no-gzip !gzip-only-text/html
Header append Vary User-Agent
</IfModule>
Por fim, deves minificar o teu código (HTML, CSS e JavaScript). Este processo procura remover tudo o que é desnecessário em cada ficheiro, como espaços em branco ou comentários, alterando também o nome de variáveis por nomes mais curtos e colocando tudo numa só linha, com o objectivo de diminuir ao máximo o tamanho dos ficheiros.
Esta é outra otimização que facilmente te pode “partir” o site, pelo que deves realizar alguns testes primeiro. O já referido W3 Total Cache tem esta capacidade, mas também podes recorrer a uma solução como o Fast Velocity Minify, que é dedicada apenas a isto.
Realizadas todas estas alterações, sugiro que corras os testes outra vez – certamente a tua nota será bem mais alta desta vez. Podes sempre olhar para as sugestões fornecidas para resolver mais alguns problemas, mas acredito que já terás um site bem mais rápido agora!
Também tens alguns “truques” básicos relacionados com velocidade de sites WordPress? Partilha comigo nos comentários!
O post Como aumentar a velocidade de um site WordPress aparece primeiro no Luís Salvador.
Quando temos um site, um dos grandes sonhos é chegar à 1ª página de resultados dos motores de busca – idealmente, à 1ª posição, visto ser de longe aquela que recebe mais cliques.
Mas como é possível tornar esse sonho realidade? É aqui que entra o SEO (Search Engine Optimization), ou Otimização para Motores de Busca, um conjunto de técnicas que procuram provar aos motores de busca que determinada página deve ser a primeira a ser sugerida aos utilizadores.
Neste artigo vou falar essencialmente do Google, visto que a sua quota de mercado em Portugal é superior a 95%.
O Google tem mais de 200 fatores de ranking. Sempre que efetuamos uma pesquisa, todos esses critérios são equacionados antes de sermos presenteados com a lista de resultados. Estes fatores não são revelados pela Google por serem a sua “receita secreta”. É a capacidade de o algoritmo devolver tão bons resultados que faz com que o motor de busca mereça a preferência de quase todos os utilizadores da web.
No entanto, graças aos inúmeros testes realizados ao longo dos anos, conseguimos ter uma ideia do que é necessário para chegar à tão cobiçada 1ª página de resultados. E hoje, vais conhecê-los também!
Podemos agrupar estes fatores em 5 tópicos:
Este é um dos principais fatores, e as boas notícias é que alcançar um bom desempenho neste ponto só depende de ti. Se queres que o Google valorize a tua página, tens que garantir que ninguém sairá desiludido com o conteúdo ao visitar a mesma.
O Google não gosta de clientes insatisfeitos, portanto não vai recomendar o teu site se entender que o conteúdo é insuficiente face a outras alternativas.
Falar de SEO é falar inevitavelmente de palavras-chave. Se o utilizador procura pelos “melhores sapatos de corrida para maratonas”, deves garantir que esses termos figuram no teu título, sub-títulos, ao longo do texto e/ou no endereço da página.
Isto não significa que devas simplesmente repetir palavras-chave o maior número de vezes que consigas – essa ideia funcionava nos primeiros tempos, mas o Google rapidamente ficou bem mais inteligente.
O conteúdo que apresentas tem que responder às várias questões do utilizador, sendo fundamental tentar criar a resposta mais completa e definitiva sobre o tema (especialmente se já existir muita concorrência no teu negócio). O Google privilegia conteúdos longos, portanto não tenhas medo de conceber uma página ambiciosa e com bastante conteúdo.
Podes sempre falar com clientes para entender quais são as questões frequentes e que querem ver respondidas. Acima de tudo, procura ajudar as pessoas: se escreveres para um robô acabarás por sair penalizado.
A web está interligada, e se o teu site receber muitos links relevantes de fãs, parceiros e outras empresas, o Google atribuirá maior importância ao teu site.
Para muitos profissionais de SEO, este é “o” fator determinante. Em indústrias muito competitivas, o número de links (e a qualidade dos mesmos) pode fazer a diferença.
Encara um link como uma recomendação: se um outro site menciona o teu ou um artigo que escreveste, o Google terá isso em conta.
O peso desse link é variável, mas se se tratar de um site importante e que ainda por cima pertence à tua área de negócio, poderás subir bastantes posições nos resultados de pesquisa.
Com a emergência das redes sociais (como Facebook, Twitter, LinkedIn ou Pinterest), os programadores do Google entenderam que era necessário prestar atenção às páginas que recebem mais gostos, comentários e partilhas pela web.
Estas acções também validam o conteúdo – especialmente se se tratarem de partilhas.
Quando colocares o teu site online, certifica-te que está optimizado para partilhas nas redes, com uma boa imagem de destaque e um título apelativo, e não tenhas medo em promovê-lo junto de outras páginas que sintas que faça sentido.
Podes ver como o teu site vai aparecer no Facebook recorrendo ao Facebook Debugger – esta ferramenta também é útil para fazeres refresh à cache do Facebook, no caso de teres feito alterações à imagem ou ao título do artigo e o Facebook ainda apresentar a informação antiga aos utilizadores.
Outro ponto importante é o tempo de carregamento da página. Os utilizadores não gostam de esperar, e essa má experiência de utilização pode ser prejudicial aos olhos do Google.
Se colocas muitas imagens, garante que as mesmas têm o tamanho certo para o espaço onde vão ser apresentadas, e que estão comprimidas para serem mais leves. O uso de JavaScript pode também condicionar o desempenho do site.
Se usares WordPress (ou outro CMS), lembra-te que cada plugin também acrescenta algum peso ao carregamento da página e que a existência de uma base de dados abranda o carregamento de informação.
Sempre que uma página é apresentada, o WordPress tem de ir buscar à base de dados buscar dados como o título do artigo, o corpo, o número de comentários ou a data de publicação. Podes contornar este problema recorrendo a um plugin de caching, aliviando ao mesmo tempo a “carga” do servidor.
No fundo, procura eliminar tudo o que seja supérfluo. Certifica-te ainda que o teu alojamento é rápido – esta é uma das principais razões para eu ter os meus sites alojados na PTServidor.
Aqui podes pensar em todo o tipo de questões que se prendem com o nível de usabilidade para o visitante do teu site.
Por exemplo, deves garantir que o site é responsive, ou seja, otimizado para tablets e smartphones. Se não for o caso, se o utilizador estiver num smartphone, para além de ter que fazer zoom para consultar o conteúdo (o que é uma péssima experiência), será notificado pelo Google que o site que está prestes a visitar não está preparado para dispositivos móveis.
Uma questão similar é a segurança: em especial, se se tratar de uma loja online ou de um site que lida com logins e passwords. Por esse motivo, deves garantir que o teu site tem um certificado SSL, para ser HTTPS (apresentando um cadeado na barra de endereço). Caso contrário, o Google também avisará o utilizador de que o site que está prestes a ser visitado não é seguro.
Por fim, tem atenção a tudo o que são pop-ups ou caixas que ocultam o conteúdo, obrigando o utilizador a fechá-las, como formulários de captura de e-mail. Essas caixas podem ser necessárias para efeitos de marketing, mas é rotulado como “má experiência” aos olhos do Google.
Se tiveres estes 5 fatores em consideração, estou certo que terás melhores resultados de SEO com os teus projetos. Resta-me referir que por vezes estas alterações levam algum tempo (semanas/meses) a serem reconhecidas pelo Google, e que os teus resultados serão variáveis, dependendo sobretudo da competitividade do tópico em que a tua página está inserida.
Que outros fatores consideras especialmente importantes?
O post 5 Fatores importantes em SEO aparece primeiro no Luís Salvador.
Gerir uma marca é sempre desafiante. Não só tens que garantir que o teu cliente fica satisfeito com o que publicas e promoves, como deves assegurar-te que esses conteúdos são também do interesse da audiência da marca. Esses 2 universos nem sempre estão alinhados.
Ao mesmo tempo, tens que ser criativo na criação de conteúdos, célere na resposta de mensagens e intuitivo na moderação de comentários. Pelo meio, ainda tens que garantir que não cometes nenhum destes erros.
É realmente muita coisa para pôr na balança, mas não desanimes – hoje trago-te algumas dicas que certamente te ajudarão! Aqui ficas com 5 dicas que sigo sempre que trabalho uma marca nas redes sociais.
As pessoas não estão nas redes sociais para comprar – acompanhar a vida dos amigos e familiares, manterem-se informadas ou entreterem-se em áreas de interesse pessoal são, geralmente, a prioridade. Ainda assim, muitas estão dispostas a seguir algumas marcas que admiram, mas apenas se estas lhes apresentarem conteúdos memoráveis – porque inspiram, entretêm ou educam.
As publicações comerciais raramente cumprem 1 destas 3 possibilidades, registando por isso muito menor interacção. Isto significa que podes ser prejudicado em redes como o Facebook, cujo algoritmo determina o que deve apresentar baseado nas interacções verificadas no passado (entre outros factores).
Para contornar esta questão, podes adoptar a estratégia popularizada por Gary Vaynerchuk, mencionada no seu livro Jab, Jab, Jab, Right Hook – a filosofia passa por trazer o máximo de valor para a audiência, seja através da criação de todo o tipo de conteúdos que permitam ajudar a pessoa a realizar os seus objetivos com a marca, seja através da resposta ao máximo de comentários e mensagens.
A ideia não passa por vender; passa por ajudar cada pessoa da forma mais completa e amistosa possível. Nem sempre é isto que o dono de uma marca quer ouvir, visto que alguns só pretendem promover directamente vendas nestes canais, mas é uma forma mais segura de manter a comunidade interessada no que tens a dizer.
Com esta atitude, não só criarás uma ligação de confiança para com a tua audiência, como posicionarás a tua marca como uma figura de autoridade na indústria. Pelo caminho, também aumentarás certamente o teu número de seguidores.
Se fizeres bem o teu trabalho, poderás ocasionalmente lançar alguns pedidos aos teus seguidores: a tua audiência estará bem mais pré-disposta a seguir as tuas direções nessa altura.
Uma óptima forma de gerares ideias para publicações será olhar para o que está a acontecer à tua volta. Por serem conteúdos muito relevantes para aquele dia, registam interações acima da média – pelo caminho, é um bom teste à tua criatividade.
Podes começar por olhar para as datas comemorativas (que acontecem todos os anos) e ver quais podes relacionar com a tua marca/indústria. Este calendário já é um óptimo ponto de partida, e é algo que podes planear atempadamente.
Podes também olhar para acontecimentos nacionais ou mundiais que garantidamente vão gerar conversa – 2 exemplos são os Óscares ou competições desportivas (como a Liga dos Campeões ou os Jogos Olímpicos), que todos os anos são alvo de imensa atenção, atenção essa que podes tentar “roubar” para benefício da tua marca. Garante apenas que ao utilizares esta táctica, não violas qualquer tipo de propriedade intelectual.
Podes ainda pegar em acontecimentos mais efémeros, mas que ainda assim consegues entender que vão ser motivo de conversa durante 1 dia, ou 1 semana. Estes casos nem sempre são fáceis de prever, mas se conseguires capitalizar, terás uma publicação com um óptimo desempenho.
Um dos exemplos mais populares desta técnica, conhecida como newsjacking, é este tweet que a Oreo publicou na altura do Superbowl 2013, quando a luz foi abaixo. O tweet registou mais de 10.000 retweets numa hora!
Power out? No problem. pic.twitter.com/dnQ7pOgC
— Oreo Cookie (@Oreo) February 4, 2013
O timing para esta técnica funcionar é muito importante; se chegares tarde, vai parecer que estás apenas a tentar acompanhar os outros e as tuas publicações terão muito menor impacto.
As imagens são uma óptima forma de passar uma mensagem: não só é mais fácil para o teu seguidor digerir a informação, como chama mais a atenção por ocupar mais píxeis do ecrã. Usualmente, a taxa de interacção em imagens é também superior às publicações de texto.
Se não estás confortável em mexer no Photoshop, podes recorrer a uma ferramenta online como o Canva, que te ajuda a criar óptimas imagens em poucos minutos, com imensos templates gratuitos por onde escolher. O Canva até te permite exportar a imagem nas dimensões certas: seja para uma publicação no Facebook ou Instagram, seja para a tua nova imagem de perfil.
Mas podes ir mais longe. Se utilizares uma ferramenta como esta, podes redimensionar a tua imagem para qualquer uma das redes mais populares, em qualquer uma das suas variantes. Muito útil para garantir que elas são sempre apresentadas como pretendes, independentemente do contexto.
Se estiveres confortável ou a marca que estás a gerir tiver recursos, então investe também no formato de vídeo. É um formato que tem vindo a crescer bastante nos últimos anos e que tem sido privilegiado pelo Facebook e outras redes sociais.
Será muito mais fácil triunfares nas redes sociais se não te isolares. Tenta associar-te a outras marcas relacionadas com a tua indústria e que saibas que são relevantes para a tua comunidade, dando a conhecer os seus esforços ou criando conteúdos em conjunto, como vídeos ou até promovendo um evento em parceria.
Podes também “ir à caça” de outras personalidades que terão interesse em dar a conhecer a tua marca; e é aqui que entram em cena os “influenciadores digitais”. Por norma, os influenciadores gostam de partilhar produtos/serviços que utilizam e recomendam. Se tiveres algo que lhes interesse e que gostem de usar, os seus fãs certamente terão vontade de ouvir e experimentar também.
Os influenciadores mais populares têm uma audiência bastante fiel, mas nem sempre é o caso – não te deixes levar pelo número de seguidores de uma conta no Instagram. Olha para a interação que recebem em média, para teres um bom indicador da relação entre o influenciador e quem o segue.
As principais redes sociais oferecem estatísticas detalhadas sobre as tuas publicações e os teus seguidores. Mas no meio de tanto número, nem sempre é fácil perceber o que deves avaliar.
Por norma, gosto sempre de olhar para as publicações que registaram melhor interação e perceber o que têm em comum. Entender o que gerou conversa é um bom indicador de tópicos que interessam ao teu público e que deves explorar com maior frequência.
Se tiveres algum budget para publicidade, estes são também os tópicos que deves promover para chegar a novas audiências ou a fãs dos teus concorrentes – se registaram um bom desempenho na tua comunidade, também deverão despertar o interesse das pessoas que ainda não seguem a tua marca.
Outra questão que deves entender é a hora (e a periodicidade) em que deves publicar conteúdos. Deves ser consistente e frequente – mas o horário e o número de publicações recomendado vai variar de marca para marca. Podes olhar para as horas em que a tua audiência está nas redes sociais e cruzar essa informação com o desempenho das tuas publicações – se ambas coincidirem, esse deverá ser o horário que deves adoptar.
Se seguires estes 5 princípios, acredito que a tua performance nas redes sociais aumente consideravelmente. Também tens dicas para partilhar? Manifesta-te nos comentários!
O post 5 Dicas para melhorares o teu desempenho nas Redes Sociais aparece primeiro no Luís Salvador.
Quando uma empresa ou negócio decide marcar presença no mundo digital, esta é uma das primeiras questões que surge.
A questão é 100% pertinente: o site é o “quartel-general” de qualquer negócio online, pelo que deve ser muito caro e complexo ter um, certo? As boas notícias são que, na verdade, nem por isso. Um site é algo relativamente barato e que pode beneficiar de diversas maneiras uma marca.
Vamos então conhecer os 3 requisitos-chave para se ter um site.
O domínio é basicamente a tua morada na web. É aquilo que vais indicar aos amigos e clientes quando te perguntam o que devem escrever na barra de endereços do browser. O domínio não só é importante para tornar o acesso a um site facilmente memorável, como é também relevante em termos de SEO – visto que a Google já admitiu que tem o nome do domínio em consideração enquanto factor de ranking.
Um domínio tem sempre uma terminação, como “.com” ou “.pt”, que por vezes comunica algo ao visitante – por exemplo, um “.pt” sugere que a entidade é portuguesa (apesar de nem sempre ser o caso).
O registo de um domínio tem habitualmente o custo aproximado de 15 euros, valor esse que também deve ser pago anualmente para que o domínio seja renovado. Podes registar um domínio num domain registrar – em Portugal, recomendo o PTServidor, o site onde registo todos os meus domínios.
Se o domínio que pretenderes já estiver ocupado, não há muito a fazer. Ou registas o mesmo nome com outra terminação (há mais de 1.500 disponíveis!) ou contactas a entidade que é dona do domínio que desejas e perguntas se estaria interessada em vendê-lo.
O domínio aponta as pessoas para o sítio certo, mas por si só não apresenta um site. No fundo, é como se desses o nome de uma rua a um amigo, ele chegasse à morada e encontrasse a rua vazia, desabitada.
Porquê? Porque falta o alojamento. Sem alojamento (ou hosting, em inglês) não tens onde armazenar texto, imagens, vídeos… tudo o que compõe um site.
Na web, a maior parte dos sites residem em computadores alugados, situados algures no mundo. Estes computadores garantem que o site fica disponível 24 horas por dia. O espaço de alojamento (para armazenares ficheiros) e a performance do computador vai depender de quanto quiseres gastar.
As caixas de email também ocupam espaço do alojamento – quando recebes um email com um anexo de 20 MB, tanto a mensagem como o anexo ficam armazenados nesse computador. Este é outro ponto a ter em conta quando se pensa no espaço necessário.
Ao contrário do valor do domínio, os valores os serviços de alojamento são bastante variáveis. Podes pagar 5 euros mensais por “alojamento e tráfego ilimitado” e 20 euros por “10 GB de alojamento e 10 mil visitas”.
À primeira vista, o primeiro parece muito mais competitivo, mas “quando a esmola é grande, o pobre desconfia”. E a verdade é que a 2ª opção pode oferecer um site muito mais rápido que o 1º, ou estar optimizado para determinada plataforma (que é o ponto que veremos a seguir), acabando por ser mais vantajoso.
A qualidade do suporte também é muito importante e um factor que deve pesar na tua decisão: se o teu site estiver em baixo (offline), é crucial teres uma linha de apoio que resolva o problema de forma rápida.
Ao contrário dos domínios, o alojamento é um custo mensal, mas que podes decidir pagar por ano (ou até vários anos), beneficiando habitualmente de um desconto. Pela relação qualidade/preço e pela confiança no suporte técnico, todos os meus sites (e dos meus clientes) estão alojados no PTServidor.
O domínio e o alojamento poderão ser suficientes para teres um site se tiveres conhecimentos de HTML, CSS e, eventualmente, JavaScript. Estas são as linguagens que o browser entende e aquelas que os programadores web dominam – mas isso não significa que tenhas de ir a correr tirar um curso…
Felizmente, existem inúmeras plataformas que apresentam um interface agradável, similar por exemplo ao Microsoft Word, que te permite criar conteúdos de forma fácil, tratando eles da “conversão” para código que o browser entenda.
Estas plataformas têm o nome de CMS (Content Management System), porque são exactamente isso: permitem-te gerir o conteúdo (páginas, textos, imagens, vídeos) sem grandes conhecimentos técnicos. Todos estes CMS oferecem também imensos templates, habitualmente chamados temas, que te permitem dar alguma liberdade na configuração do aspecto visual do teu site.
Se quiseres um site 100% personalizado, mesmo com estas plataformas é provável que tenhas que recorrer a um programador (podes sempre falar comigo) para acrescentar funcionalidades ou ajustar alguns pormenores estéticos, mas não deixam de ser um óptimo ponto de partida.
A cada dia que passa surgem mais alternativas, mas o WordPress é a minha solução de eleição há mais de 10 anos. É a plataforma mais utilizada da web – estima-se que cerca de 30% dos sites de todo o mundo sejam criados com WordPress e a esmagadora maioria dos serviços de alojamento oferece esta plataforma como uma das principais opções.
O WordPress permite criar qualquer site – seja ele um portfólio, uma loja online, um blog ou um site institucional.
Uma das razões para o seu sucesso é a enorme comunidade, responsável pelo desenvolvimento de inúmeros plugins e temas que satisfazem todo o tipo de necessidades.
Quando um cliente me pede um site que consiga actualizar, a resposta é quase sempre um site criado em WordPress – porque assim terá a flexibilidade de editar o conteúdo, ficando eu responsável pela configuração inicial e posterior manutenção.
Não invalida, no entanto, que alguns projetos mais específicos não necessitem de outro CMS – já surgiram situações em que trabalhei com Joomla, Magento e Prestashop.
Existem 2 plataformas que não recomendo: Wix e Squarespace. Isto prende-se com o facto de serem 2 entidades muito focadas em “prender” o utilizador às suas tecnologias, tornando a migração difícil se um dia se optar por alterar o CMS. São também menos flexíveis que as alternativas que referi anteriormente.
Como vês, não é difícil nem dispendioso ter um site. Tens alguma questão? Manifesta-te nos comentários!
O post O que é preciso para ter um site? aparece primeiro no Luís Salvador.
Hoje em dia, as redes sociais desempenham um papel fundamental na relação entre as marcas e os seus clientes. São plataformas que não só unem milhões de pessoas, como permitem que qualquer negócio comunique com o target que lhes interessa.
As empresas sabem isto. No entanto, ter noção que as redes sociais são vantajosas não significa que saibam tirar partido das mesmas.
Na minha posição de freelancer de Marketing Digital, observo com frequência vários erros a serem cometidos. Hoje, apresento-te talvez os 5 problemas mais críticos.
Estar nas redes sociais envolve um investimento considerável, tanto de tempo (por exemplo para a personalização do perfil e monitorização de mensagens e comentários) como de dinheiro (para a criação de conteúdos ou promoção das publicações recorrendo à publicidade).
Posto isto, é importante perceberes o que pretendes retirar das redes sociais: “estar lá porque a concorrência também está” não deve ser a resposta que procuras. Para escolheres as “redes certas”, sugiro que respondas primeiro a 4 perguntas:
São várias questões para equilibrares na balança. Se não tens grandes capacidades de produzir conteúdo visual forte, talvez o Instagram ou o Pinterest não sejam as melhores redes para ti; da mesma forma, se o teu target está no SoundCloud, poderá ser uma perda de tempo apostar no LinkedIn.
Uma pessoa pode participar em várias redes sociais, mas as expectativas que tem de cada plataforma são totalmente diferentes: garante que respeitas a linguagem nativa de cada rede na abordagem ao teu público.
A estratégia e os objetivos estabelecidos devem ser claros. Para garantir que cumpres os requisitos, podes auxiliar-te da filosofia de objectivos SMART:
Escreve num documento o que pretendes e volta a olhar para ele passados alguns meses. Estás a alcançar o que desejavas? Vale a pena continuar a remar nessa direção?
Existem muitas redes sociais com potencial, mas isso não significa que devas criar um perfil em todas elas. Paralelamente, não deves investir tudo numa só plataforma.
Estar presente em várias redes faz parte de uma dieta saudável de marketing digital, porque a atenção de uma pessoa está dividida por várias comunidades ao longo do dia. Por esse motivo, é prudente marcar presença em várias frentes.
Tem em conta que as redes sociais podem ter um ciclo de vida reduzido (basta pensarmos em redes que já não são tão utilizadas nos dias de hoje, como o hi5, o MySpace ou até o Snapchat). Qualquer alteração na plataforma também pode condicionar drasticamente os benefícios que uma marca retira.
Para garantir que não dependes demasiado de uma rede, presta atenção a redes emergentes ou pequenas comunidades que se vão criando noutros locais, como fóruns ou grupos privados. As principais redes já entraram numa fase de maturidade, mas ainda existem boas oportunidades para explorar em redes de nicho. Procura alocar algum tempo para experimentares estas imprevisíveis novas invenções.
Queres jogar ainda mais pelo seguro? Mantém o teu site sempre actualizado (é essencial ainda nos dias de hoje) e constrói uma boa lista para email marketing. São 2 plataformas que não passam de moda – mas aposta sempre nos canais sociais para encaminhar tráfego e manter a relação com a tua audiência.
As pessoas usam as redes sociais sobretudo para acompanhar a família e os amigos. O próprio Facebook tem noção disso, cortando o alcance das marcas.Se os teus conteúdos não forem bons e registarem pouca interacção, cada vez será mais difícil chegar à feed das pessoas sem um investimento adicional em publicidade.
A solução? Publicações que entretenham, eduquem e/ou inspirem. E isso significa que nem sempre deves falar sobre ti. Essa é uma premissa difícil de encaixar para algumas marcas, porque querem aproveitar aquele espaço para apresentar aos seus seguidores os novos produtos, serviços, campanhas ou simplesmente publicar alguma informação mais institucional.
Mas essas publicações pode trazer pouco valor acrescentado para a comunidade. Em vez disso, experimenta falar da indústria em que a marca está inserida, destacar algo feito pela tua comunidade, ou divulgar um evento que possa interessar aos teus seguidores.
Outra jogada muito eficaz será aproveitar o contexto para criar uma publicação trazendo atenção para a tua marca – como a marca CONTROL fez após a vitória do Benfica por 10–0 frente ao Nacional. Vê o que está a gerar buzz e procura levar a conversa na tua direção.
Estes conteúdos registam interações acima da média, especialmente se for uma mensagem criativa, publicada na altura certa. Falando em timing… vamos ao próximo erro frequente.
O timing das comunicações nas redes sociais é importante e é 1 dos 2 aspectos que pretendo abordar neste ponto. Muitas marcas não cumprem o calendário na publicação dos conteúdos (na verdade, muitas nem têm um). O cenário clássico? Ver uma marca a publicar 10–20 conteúdos numa semana e silencioso absoluto na semana seguinte.
Nas redes sociais deves ser frequente. O que é ser frequente? Isso dependerá da plataforma: no Facebook podes partilhar 1 conteúdo por dia; já no Twitter, 1 tweet a cada 24 horas será considerado muito pouco.
No início de cada mês crio sempre um calendário com todos os conteúdos que vou publicar para as marcas que trabalho – com o dia e o texto/imagem já definidos. O texto (ou o copy) remetem para o outro aspecto deste 4º problema: a falta de consistência na linha editorial.
Muitas marcas são geridas por vários membros de uma equipa: um que escreve de forma mais formal, outro que usa emojis e outro que não respeita sinais de pontuação. O problema? A marca perde coerência.
Todos podem contribuir com ideias, mas ao representar a marca, deve-se ser homogéneo em cada publicação. A mensagem tem que ter uma só voz a todos os momentos e em todas as plataformas, como se da mesma pessoa se tratasse.
Ninguém gosta de receber comentários negativos, e é tentador clicar na cruz que permite ocultar/apagar o feedback recebido.
Muitos acreditam que a presença destes comentários prejudica o negócio. Na verdade, eu vejo-os como uma oportunidade: quem comenta está a partilhar com a marca uma frustração que tem, pelo que não só já experimentou o produto como se dignou a dar-me a sua opinião – a marca não deve recompensar esta ação fechando os olhos e ignorando o que foi dito.
Esta é uma oportunidade não só de recuperares aquele cliente, como de mostrares a toda a audiência que estás a ouvir o que é dito sobre ti, que te preocupas e que queres ser melhor.
Se a crítica for construtiva, é uma óptima conversa para se ter, seja em fórum aberto ou privado. Poderás aproveitar para explicar porque é que a tua marca trabalha de determinada forma, ou até receber sugestões que te tenham escapado até então.
Se for um comentário destrutivo, que não acrescenta qualquer valor, também não tens nada a temer. É muito fácil sair “por cima” na discussão com um par de frases, se utilizares um tom amistoso e diplomático – na minha experiência, a maior parte destes utilizadores não volta a responder, e quem está de fora também rapidamente percebe que não são opiniões credíveis.
A meu ver, são estes 5 dos principais erros que deves mesmo evitar nas redes sociais. Que outros acrescentarias? Deixa um comentário!
O post 5 Erros que não deves cometer nas Redes Sociais aparece primeiro no Luís Salvador.
A cada dia conheço mais negócios que criam uma página no Facebook ou um perfil no Instagram e se focam nessa plataforma, desvalorizando a importância de ter um site. Com a explosão das redes sociais, é normal pensar-se que os sites já não são tão relevantes quanto antes.
À primeira vista, este raciocínio faz todo o sentido: são estruturas em que qualquer um pode entrar sem qualquer custo, fáceis de usar e com milhões de utilizadores activos diariamente. E uma marca tem que estar onde as pessoas estão.
Eu próprio acompanho inúmeras marcas nas redes sociais e sou responsável pela gestão de algumas. Mas encaro a presença nas redes como um complemento – digamos que fazem parte de uma “dieta digital equilibrada”, mas não são a solução para tudo.
Se concordo que uma forte presença nas redes sociais é fundamental em 2019, a verdade é que ter um site atractivo, actualizado e intuitivo é igualmente indispensável. Um site continua a ser sinónimo de credibilidade e confere maior profissionalismo a uma marca, mas a meu ver essa nem é a principal vantagem.
Neste artigo, apresento-te 3 razões para um site ainda ser importante.
Cada rede social apresenta inúmeras regras que tens que cumprir. É sobejamente conhecido que no Twitter o máximo de caracteres que cada tweet pode ter são 240, ou que no Instagram não podemos colocar links nas publicações que não são promovidas.
Não encontramos essas limitações num site. Aqui, temos absoluta liberdade: nós definimos a cor de cada botão, quantos links vão estar presentes na barra lateral e que imagens vamos apresentar ao utilizador em cada página.
Queremos um menu com 5 secções? Feito! Queremos uma animação quando passamos o rato por cima de um botão? Já está! Este é um ponto importante também para efeitos de branding – uma prioridade de qualquer marca que procura diferenciação, visto que uma imagem cuidada é fundamental para quem a visita.
Outro ponto relevante prende-se com a capacidade de monetização – se quiseres colocar publicidade para rentabilizar o teu tráfego, por exemplo, não será o Mark Zuckerberg a impedir-te. No teu site, no teu domínio, não há páginas de termos e condições para assinares. És dono e senhor de tudo.
As redes sociais estão em constante alteração. O que funcionava em 2016 não funciona em 2019 – e isso obriga-nos a estar em cima do acontecimento. As mudanças podem ser pequenas, como uma nova dimensão recomendada para uma imagem, ou algo mais elaborado, como uma actualização no algoritmo.
Este último ponto é crítico. O algoritmo do Facebook, por exemplo, determina o que cada utilizador vê na sua feed de notícias, assim que chega à homepage. E o algoritmo tem vindo a favorecer cada vez mais os amigos de uma pessoa, em detrimento das marcas – o que significa que o alcance das publicações é cada vez menor, a não ser que as marcas paguem.
Faz sentido, porque é assim que o Facebook faz dinheiro. O problema foi que as marcas começaram a ser cada vez mais prejudicadas para que a maior rede do mundo crescesse nas receitas anuais. Muitos negócios que dependiam do Facebook para vendas viram-se obrigados a mudar de rede e começar tudo de novo… ou a pagar pela amplificação de cada publicação, para continuarem a chegar aos seus clientes.
Num site, a história é outra – desde que o utilizador saiba o que escrever na barra de endereço do browser ou o que procurar no Google, encontrá-lo-á sempre disponível da mesma forma e sem depender de terceiros.
Esta previsibilidade tranquiliza uma marca, ao invés da incerteza das redes sociais, que podem sofrer alterações ou simplesmente perderem popularidade (como aconteceu com o Snapchat, MySpace ou hi5).
Num site, podemos apresentar o habitual conteúdo institucional, como o catálogo de produtos ou a apresentação da empresa, e conjugá-lo com outras secções, tais como:
Tudo é possível e tudo pode ficar visível no mesmo site. E eu encontro aqui 2 vantagens: conveniência para o utilizador e maior facilidade na angariação de leads – outra grande preocupação de muitos negócios.
Não só conseguimos apresentar os nossos produtos ou serviços da forma mais conveniente, como podemos “artilhar” o nosso site com funcionalidades que seriam impensáveis numa rede social.
Em jeito de conclusão, as redes sociais são óptimas para trazer tráfego para o site, mas é nos sites que os utilizadores têm condições para ficar a conhecer a fundo o que cada marca tem a oferecer. E, no fim do dia, um site cuidado acaba mesmo até por servir como ponto de diferenciação face a outras marcas.
É por isto que eu digo que o site deve ser sempre o “quartel-general” de uma marca e o ponto central da maioria das estratégias de Marketing Digital.
E tu, o que achas? Concordas?
O post Porque é que um site ainda é importante em 2019? aparece primeiro no Luís Salvador.
Há vários meses que estava para arrancar com este blog, mas ainda não tinha encontrado o tema ideal e a motivação necessária para o fazer. Finalmente ocorreu-me contar a história do Wrestling PT.
Foi este o projeto que me trouxe até aqui, pelo que este artigo servirá também para contar parte da minha história pessoal e o que fui aprendendo ao longo dos anos em web design e marketing digital. Este projeto motivou a minha formação académica e em parte é responsável pelo meu percurso profissional.
Vamos lá então…
Com 15 anos, só me lembro de numa Segunda-feira à noite, dia 6 de Fevereiro de 2006, correr para o quarto da minha irmã (com 13 anos) e dizer-lhe: “criei um blog!”. Ao que ela me respondeu: “o que é um blog?”.
Na altura, o termo blog era novo para quase toda a gente, principalmente entre os mais jovens ou a quem a internet tinha chegado há pouco tempo lá a casa. Estava a surgir em Portugal a primeira plataforma de blogs nacionais, a SAPO Blogs, e foi lá que comecei.
Passava cerca de uma semana do Royal Rumble, um dos maiores eventos anuais da WWE e do Wrestling em geral, e o nome que dei ao projeto foi o mais amador que poderia ser na altura: WWE by El Salvador, que era o meu nickname de Counter-Strike. Durante um ano fui a única pessoa envolvida no blog, publicando conteúdos quase diários sobre as principais novidades que iam acontecendo dentro da modalidade.
Esta foi a fase do “boom” do Wrestling em Portugal, quando quase todos os jovens conheciam a WWE e era um dos programas mais populares da SIC Radical. Por esta altura estava no ensino secundário, mas já a pensar no meu futuro académico, nomeadamente o ensino superior. Já tinha um gosto por computadores e tecnologia em geral, pelo que Engenharia Informática parecia-me ser a hipótese mais plausível. Mas os anos foram passando e o pensamento foi mudando…
Aos poucos fui sentindo a necessidade de integrar mais pessoas na equipa, diversificar o tipo de conteúdos e plataformas utilizadas. Até porque existiam muitas pessoas a oferecerem-se para fazer parte do projeto. Por esse motivo, o nome mudou para SWWE e adoptou-se três plataformas distintas:
A comunidade começava a crescer, o fórum tinha milhares de utilizadores registados e centenas de utilizadores activos diariamente. Moderar o fórum era cada vez mais complicado, principalmente ao fim de semana e em meses de “férias grandes” (Verão). Pelo meio, a WWE já tinha estado em Portugal e esgotado o Pavilhão Atlântico (atual Altice Arena) várias vezes. Os programas chegaram a ser transmitidos na TV generalista, nomeadamente na TVI. A popularidade do Wrestling em Portugal estava no seu auge.
Entretanto tinha terminado o ensino secundário e em vez de seguir, como seria natural, para o ensino superior, optei por me ir formar em Web Design. Fui um ano para a ETIC (Escola Técnica de Imagem e Comunicação, agora conhecida como Escola de Tecnologias, Inovação e Criação). Lá aprendi e aprofundei os conhecimentos que já tinha sobre criação de sites: design, tipografia, linguagens de programação e muito mais. Tudo coisas que viriam a ser essenciais para o futuro do projeto.
Por esta altura fui desafiado a entrar no ringue. O reconhecimento online já era algum, mas nunca tinha pisado o “grande palco” ou tido sequer a experiência de fazer um treino de Wrestling. Há quem diga que é “tudo a fingir”, mas essa opinião rapidamente mudaria caso fizessem um treino ou assistido a um espetáculo ao vivo. Wrestling é muito mais do que um conjunto de golpes ou o resultado de um combate.
Wrestling é história, contada entre duas pessoas dentro do ringue.
Em Abril de 2008 entrei para a Academia do Wrestling Portugal, onde durante vários meses treinei até estar apto para me estrear num espetáculo ao vivo. Aprendi muita coisa sobre Wrestling que desconhecia até então, mas também aprendi e aprofundei outras coisas: o que é esforço e dedicação, trabalho em equipa e confiança no nosso parceiro de ringue.
No Wrestling, como no marketing digital e em muitas outras coisas na vida, temos que confiar na pessoa que está ao nosso lado e trabalhar em equipa para um resultado maior.
Voltando ao online e ainda 2008, com estes conhecimentos “extra” da área, achei que era boa altura de tornar o projeto mais sólido, juntando as três plataformas numa só.
Foi então que descobri o WordPress, um dos CMS (content management system) mais populares em todo o mundo. A plataforma vinha ganhando destaque nos últimos anos e achei que seria uma boa opção, devido à grande versatilidade e flexibilidade que oferece. Com WordPress é possível criar “tudo”: desde um simples site institucional com meia dúzia de páginas até à mais avançada das lojas online, passando por portais de notícias, fóruns de discussão ou até sites de classificados. Com criatividade e engenho, não há quase nada ao qual o WordPress não dê uma resposta “simples”.
A mudança aconteceu no final de 2008, mudando mais uma vez o nome do projeto e o domínio associado, desta vez para PTWrestling. O primeiro template escolhido durou poucos meses e o segundo também não durou muito mais. As coisas iam mudando rapidamente. Este novo site começou bastante simples e aos poucos, mês a mês, foi ganhando forma conforme eu ia conhecendo as possibilidades do WordPress, dos seus templates e plugins.
Esta mudança coincidiu com o “boom” do Wrestling no Brasil.
Já em 2009 voltei ao percurso académico “habitual”. Fui licenciar-me em Marketing, Publicidade e Relações Públicas na Universidade Europeia, numa altura em que já se falava bastante em web marketing ou marketing online. Eu fazia parte de diversos grupos e fóruns do assunto, com destaque para o Mais Tráfego, uma comunidade que ainda hoje se mantém e que é composta sobretudo por pessoas dedicadas a diversas áreas da web, os chamados “webmasters”.
Entre o online e a faculdade fui aprendendo muita coisa sobre (web) marketing e publicidade. O meu fascínio eram os projetos online e criei vários. No entanto, nunca tive igual paixão e dedicação a outro como tive com o Wrestling PT. Talvez por esse motivo nunca lhes dei tanta atenção e acabaram, mais cedo ou mais tarde, por terminar. Mas o Wrestling PT foi-se mantendo e cada vez maior. Hoje já leva mais de 12 anos de existência, sendo para muitos uma referência no Wrestling em língua portuguesa.
A partir daqui comecei a explorar várias áreas do tal web marketing, como por exemplo:
A área foi também evoluindo e com os anos surgiram alguns desafios: o responsive design, o comportamento dos utilizadores em mobile ou a massificação do formato de vídeo foram alguns deles.
Mas os conteúdos também foram evoluindo. Tivemos coisas como:
Aqui comecei também a expôr-me como freelancer na área e foram surgindo os primeiros “pequenos” clientes e projetos. Isto permitiu-me não só começar a dar os primeiros passos no mercado de trabalho como também adquirir experiência em várias áreas e noutros setores. Alguns destes meus primeiros clientes chegaram até mim através do Wrestling PT e ainda hoje o projeto é peça importante no meu portfólio.
Desde cedo que o Wrestling PT marcou presença nas redes sociais, começando principalmente pela maior delas: o Facebook, onde em poucos meses chegámos aos 20 mil fãs. Ainda na faculdade, fui convidado a integrar a equipa da Ongagement, uma agência especializada em social media marketing. O meu conhecimento e experiência na área disparou a partir daí, ao trabalhar com várias marcas nacionais e internacionais, o que também me deu um bom know-how para aplicar no Wrestling PT.
Destaque para uma “app viral” que criei na altura: “Que lutador da WWE és tu?”. Esta app contou com milhares de participações e, aliando-a a uma boa campanha de Facebook Ads (dirigida ao público-alvo que pretendia alcançar), fiz a página de Facebook crescer muito depressa. Em mais alguns meses chegámos aos 70 mil e hoje já temos quase 90 mil fãs.
Toda esta divulgação através das redes sociais fez o site crescer ainda mais. Existiram alturas em que a média de visitas diária ultrapassava as 10 mil e as páginas vistas eram mais de 1 milhão por mês.
Mais tarde também criámos contas no Twitter, YouTube, Instagram e Snapchat. Algumas delas com mais e outras com menos sucesso. Tentamos dar-lhes alguma atenção, mas nenhuma delas nos encaminha tráfego como o Facebook. Utilizamos sobretudo o Twitter para divulgar em tempo real tudo o que é publicado no site e o YouTube para vídeos semanais e live streams onde a nossa equipa dá a sua opinião sobre os principais temas da actualidade.
Voltando ao ringue e quase uma década depois de começar a treinar, no final de 2016, tornei-me Campeão Nacional, título que conquistei por uma 2ª vez em meados de 2017. Carreguei-o ao ombro por um período acumulado de pouco mais de 1 ano e meio. Para mim foi uma honra e um orgulho enorme poder ser Campeão nestes dois últimos anos no Wrestling Portugal, numa altura em que a companhia está a realizar cerca de 6 espetáculos anuais e num formato de “temporadas”.
Até à altura nunca nada tinha sido feito neste formato e com esta regularidade em Portugal. Alcançámos bons números em termos de público, ainda para mais tendo em conta que os espetáculos não são transmitidos online e que só trabalhamos, quase exclusivamente, com talento nacional e sempre no mesmo espaço, o Centro Shotokai de Queluz. É por isso algo único e que pretende juntar uma verdadeira comunidade à volta do Wrestling, praticantes e fãs.
Todo este trabalho “offline” foi e tem sido acompanhado com a cobertura online. O Wrestling PT tem servido como um dos principais veículos para a divulgação e promoção dos espetáculos do Wrestling Portugal. Tem existido muito mais espaço e tempo de antena para a modalidade praticada em Portugal, quer seja directamente no nosso site ou nos espaços de vídeo semanais, no nosso canal de YouTube ou em canais parceiros.
Depois de todos estes anos, o Wrestling PT é um projeto bem diferente do que quando começou. Eu próprio sou um profissional completamente diferente. Nos últimos anos concluí o mestrado em marketing digital, pela mesma universidade, e fui pai. Tornei-me num profissional mais capacitado, mas também com uma disponibilidade mais limitada.
Hoje, a realidade digital onde o Wrestling PT se insere é também ela diferente. As coisas mudam e continuarão a mudar no futuro. O projeto, tal como eu, terá que continuar a adaptar-se a cada nova realidade.
Por isso a aposta passa por:
Do passado ficam:
Às vezes pergunto-me: se voltasse a ter 15 anos, será que voltava a criar um blog? Será que voltava a ser sobre Wrestling? Às vezes penso que um nicho diferente poderia-me ter levado por outros caminhos. Ou não ter criado o blog podia-me tornar num profissional completamente diferente, talvez até noutra área. Mas não me arrependo em nada do que criei e do que construí construímos ao longo desta dúzia de anos.
Se voltasse a ter 15 anos voltaria a criar um projeto online sobre um tema que gostasse. Mas se fosse hoje, se calhar começava logo por um canal de YouTube ou uma conta de Instagram. Mas fosse qual fosse a plataforma ou formato escolhido, o espírito empreendedor e autodidata teria que estar presente, pois continuaria a ser ele o fator determinante para o sucesso do projeto, tal como foi com o Wrestling PT.
Obrigado por leres toda esta história que em muitas partes se cruza com o meu percurso académico e profissional.
Sobre que temas gostarias de me ver escrever no futuro? Deixa a tua opinião, dúvidas ou sugestões nos comentários!
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